O atirador do Maine, responsável pela morte de pelo menos 18 pessoas em Lewiston, nos Estados Unidos, teria utilizado um barco como meio de fuga.
Até a manhã de hoje, não existem informações sobre o paradeiro desse homem, identificado como ex-militar do exército dos EUA.
Conforme dados da polícia local, ele dirigiu seu carro, um Subaru Outback branco, até a cidade de Lisbon. Ela fica a pouco mais de 12 km do local do ataque.
Em seguida, abandonou o veículo e escapou utilizando um barco, com destino ainda desconhecido.
Essa sequência de acontecimentos veio dos arquivos oficiais, mas ainda não existem muitos detalhes sobre o caso.
As autoridades, incluindo mais de 100 policiais e agentes federais, se mobilizam em uma intensa busca pelo atirador. Ele já deixou entre 50 a 60 feridos, além das vítimas fatais.
Como medida de segurança, os residentes de Lewiston e cidades vizinhas estão em lockdown, sendo recomendado que permaneçam em suas casas.
Além disso, escolas e faculdades na região cancelaram as aulas, e muitos estabelecimentos comerciais optaram por não abrir suas portas.
Via BBC
Número marcante
O trágico incidente no Maine marca o 36º massacre do ano nos Estados Unidos, conforme dados do USA Today em parceria com a The Associated Press.
Até o momento, pelo menos 188 pessoas perderam a vida em ataques que se enquadram nessa categoria. Ela se define como eventos que resultam em quatro ou mais vítimas em um período de 24 horas, excluindo o próprio atirador.
Mesmo sendo um evento com características tão específicas, é surpreendente a quantidade de ocorrências que se encaixam. Atualmente, o país detém o maior número de massacres com armas de fogo.
Jason Levesque, prefeito de uma cidade próxima a Lewiston, relatou que algumas pessoas inicialmente pensaram se tratar de uma brincadeira de Halloween.
Em entrevista ao Today Show, ele compartilhou a desorientação de sobreviventes que demoraram a compreender a gravidade da situação.
Por isso, também se justifica a demora para solicitar ajuda e avisar as autoridades sobre o comportamento do atirador.
Vale notar que as leis de posse de armas no estado não exigem verificações de antecedentes nem autorização de compra para a aquisição de armas. Isso significa que qualquer pessoa pode adquirir um equipamento de precisão, como o que o atirador do Maine está utilizando.
O que sabemos sobre o atirador do Maine até agora
Via UOL
O episódio que está chocando a comunidade de Lewiston acontece há menos de 24 horas. O atirador abriu fogo inicialmente no antigo Sparetime Recreation, agora chamado de “Just in Time” após uma mudança de propriedade.
O local, inicialmente conhecido como um centro de recreação para a família, abrigava uma pista de boliche e um restaurante. Foi lá que o atirador começou a disparar contra os presentes. Ele também atirou indiscriminadamente.
Até o momento, as informações sobre o número total de vítimas permanecem incertas. No entanto, as autoridades confirmaram pelo menos 18 mortes decorrentes do ataque.
O Centro Médico do Maine está respondendo a esse “evento de vítimas em massa” e fechou suas instalações para concentrar-se no atendimento aos feridos resultantes desse terrível massacre.
O atirador do Maine por trás do ato é um suspeito ex-militar, que anteriormente desempenhava o papel de instrutor de tiro e fazia parte do corpo de reserva do exército americano.
Ele se afastou das suas funções, alegando problemas de saúde mental. Segundo informações da Força de Segurança do Maine, o homem relatou ouvir vozes. Inclusive, passou por internação em um Centro de Saúde Mental durante este ano, permanecendo sob cuidados por duas semanas.
O paradeiro do atirador continua desconhecido, desencadeando uma intensa operação de busca envolvendo diversas autoridades, incluindo mais de 100 policiais e agentes federais.
Medo fora da cidade
A complexidade da situação se agrava pelo relato do suspeito utilizando um barco na fuga. Além de tornar a caçada mais difícil, também dificulta saber o destino seguinte.
O impacto desse evento ultrapassou a cidade, alertando moradores de fora de Lewiston e nas áreas circunvizinhas.
Além das escolas e faculdades, também existem outros estabelecimentos de maior perímetro também fechando as portas temporariamente.
Sem previsões de localização do atirador do Maine, muitas pessoas estão relatando medo nas redes sociais. Ainda, o sujeito foragido representa perigo para outras pessoas nas redondezas.
Em meio às buscas e atualizações, a comunidade enfrenta não apenas o medo, mas também os debates relacionados às armas de fogo.
Fonte: UOL
Imagens: Folha de São Paulo, BBC
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