Por Em Qiqihar, China, ocorreu um trágico acidente na segunda-feira (24/7), quando o teto do ginásio de uma escola de ensino fundamental II desabou, resultando na morte de 11 pessoas, sendo um técnico de vôlei e 10 atletas adolescentes entre 15 e 16 anos. No total, 19 pessoas estavam presentes no local no momento do incidente.
De acordo com as autoridades locais, a queda da estrutura pode ter sido causada por materiais de construção abandonados no teto.
Esses objetos faziam parte de uma obra em andamento no prédio adjacente à escola. Devido às chuvas dos últimos dias na cidade, acabaram ficando encharcados, aumentando o peso e, consequentemente, levando ao desabamento.
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB), por meio das redes sociais, emitiu uma nota lamentando profundamente a tragédia.
Expressaram solidariedade ao voleibol chinês e a todas as pessoas afetadas por esse terrível acontecimento.
A FIVB e toda a família Global do vôlei enviaram seus pensamentos e sentimentos às famílias que estão sofrendo com a perda de seus entes queridos neste momento difícil.
Via O Tempo
Segurança escolar
A segurança é de extrema importância em qualquer instalação, especialmente em um ginásio escolar, onde a prática de atividades físicas e esportivas ocorre regularmente.
Por isso, existem algumas medidas de segurança que deveriam aparecer no local onde aconteceu essa tragédia.
Antes do teto do ginásio desabar, seria necessário realizar inspeções frequentes e minuciosas da estrutura, incluindo teto, paredes, pisos e equipamentos esportivos.
Assim, poderia identificar qualquer sinal de desgaste, danos ou falhas.
Além disso, é essencial implementar um programa de manutenção preventiva para reparar e substituir equipamentos esportivos e estruturas danificadas antes que problemas maiores ocorram.
No caso do teto do ginásio na China, existia um peso adicional de materiais de construção. É importante estabelecer e respeitar a capacidade máxima do ginásio para evitar superlotação.
Isso garante que não haja excesso de peso que possa comprometer a segurança da estrutura e as pessoas no local.
Rotas de fuga
Ainda, vale assegurar que o ginásio tenha saídas de emergência bem sinalizadas, desobstruídas e facilmente acessíveis, permitindo a evacuação rápida em caso de necessidade.
Embora o desabamento ocorra rapidamente, os alunos e professores devem conseguir identificar esses canais de escape.
Vale instalar extintores de incêndio em pontos estratégicos do ginásio e garantir que estejam em boas condições de funcionamento e de fácil alcance, seja para uso ou suporte de outras estratégias.
Em alguns locais, as instituições já implementam sistemas de alarme e acionadores manuais, para chamar as autoridades.
Estrutura
Via Metrópoles
No geral, vale ter iluminação adequada em todos os ambientes, incluindo corredores e vestiários, para evitar acidentes causados por falta de visibilidade.
Escolher um piso adequado e seguro para a prática esportiva, que ofereça boa aderência e amortecimento para reduzir o risco de lesões.
Além disso, é essencial assegurar que as atividades tenham supervisão de profissionais capacitados e responsáveis, que estejam atentos à segurança dos participantes.
O professor não possuía treinamento adequado para os alunos e também para manejar rotas de fuga em desastres.
Após ferimentos, vale disponibilizar kits de primeiros socorros em locais estratégicos do ginásio e garantir que haja pessoal treinado para lidar com emergências médicas.
Além disso, realizar treinamentos periódicos de evacuação para familiarizar todos os ocupantes do ginásio com os procedimentos de caso de emergência é fundamental.
Seguindo esses elementos, é possível evitar novas tragédias, além de aprender com o caso e cuidar da proteção dos alunos.
Mesmo assim, o acontecimento marcou residentes e famílias, e todos lamentam pelo desabamento do teto do colégio.
Fonte: Metrópoles
Imagens: Metrópoles, O Tempo
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