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Ginecologista é preso suspeito de usar hipnose para abusar de pacientes

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Na última quinta-feira (15/6), um médico ginecologista de 39 anos, residente em Maringá, no Paraná, foi detido sob suspeita de cometer crimes sexuais contra suas pacientes. O profissional utilizava o método da hipnose para abusar das vítimas.

Durante sua prisão, o médico optou por permanecer em silêncio e será interrogado na presença de sua advogada. A prisão temporária foi estabelecida por um período de 30 dias.

Vale destacar que o ginecologista, conhecido também como “influencer”, possui uma base de seguidores que ultrapassa 20 mil pessoas.

Felipe Sá está enfrentando acusações de violência sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável, sendo investigado desde janeiro.

A denúncia surgiu a partir de três vítimas, com idades entre 26 e 35 anos, que relataram os abusos às autoridades. No entanto, a polícia também ouviu depoimentos de outras pacientes de Felipe durante o processo de investigação.

A prisão do ginecologista foi autorizada por 30 dias e pode ser estendida caso necessário. Para efetuar a detenção, uma policial grávida se passou por paciente e compareceu ao consultório do médico, garantindo sua presença no local.

Além disso, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência e no consultório do suspeito, onde foram confiscados celulares e computadores, que serão encaminhados para análise pericial.

Via Diário de Pernambuco

Denúncias das vítimas

As vítimas compartilharam seus relatos sobre os abusos que sofreram do médico ginecologista, revelando que só perceberam que estavam sendo abusadas depois que outras pacientes denunciaram situações semelhantes.

Conforme a psicóloga Fernanda Cassim, o profissional procurava estimular o corpo das vítimas enquanto realizava os exames. Durante os atos criminosos, o médico instruía as mulheres a “relaxarem”.

Em um dos depoimentos, a vítima informou que ele estimulava a região enquanto examinava por toque. Quando notou, a vítima se manifestou para parar, mas ele disse que era para ela relaxar.

Também disse que ela “precisava entender que o corpo poderia dar muito prazer”. Foi assim que a vítima se afastou, percebendo que não era um exame ginecológico ético.

No entanto, o médico ainda insistiu que precisava “ter a mente mais aberta”, e ele poderia ajudá-la a se abrir com algumas sessões de concentração. Seria aí que ele usaria a hipnose, tentando convencer a paciente de que ela precisava de uma “mentalidade de uma mulher empoderada”.

Outra vítima, que preferiu não se identificar, contou que o médico repetidamente solicitou que ela mostrasse os seios e se masturbasse. No entanto, a paciente recusou firmemente.

Ela disse que ele mandou ela fechar os olhos e imaginar um lugar paradisíaco que gostasse. Além disso, contou até dez, estalou os dedos e disse para abrir os olhos, mas ela não estava hipnotizada.

O médico ginecologista disse que era sério, e ela deveria imaginar que estava tendo relações sexuais com as pessoas da sala, tentando convencê-la a continuar com a hipnose.

Via Metrópoles

Contato físico

Outra vítima também informou à polícia que o médico ginecologista introduziu a mão em sua vagina e depois a direcionou para o clitóris. Além disso, o profissional chegou a afirmar para outra paciente, durante uma consulta, que estava excitado.

Em entrevista, a defesa de Felipe Sá se pronunciou e disse que as acusações são sem fundamentos, e não são compatíveis com seu histórico profissional.

Após as matérias ganharem força na internet e mais denúncias surgirem, o Conselho de Medicina do Paraná iniciou uma investigação para apurar a conduta antiética do médico. Enquanto isso, ele segue impedido de realizar suas atividades, em prisão preventiva. Também teve o consultório temporariamente fechado.

 

Fonte: Diário de Pernambuco

Imagens: Diário de Pernambuco, Metrópoles

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