O Google mudou completamente a maneira com que se tem acesso à informação. E ele já é tão presente na vida de todas as pessoas que parece que esteve sempre lá, contudo essa não é a realidade. Ele nasceu em 1997 e desde então foi tornando mais fácil conseguir informações.
O buscador com uma interface simples e intuitiva tinha a tecnologia PageRank, que mostrava os links mais relevantes para as pessoas como os resultados das pesquisas que elas faziam. Com o passar do tempo, a empresa foi fazendo o seu próprio ecossistema com várias ferramentas para ajudar nas tarefas do cotidiano.
Claro que com as novas tecnologias disponíveis, o Google foi se aprimorando. E por mais que elas tenham trazido benefícios aos usuários, elas também trouxeram novos perigos.
Por exemplo, hoje em dia manter a privacidade online é uma grande questão. Por conta disso, existem algumas coisas que são “proibidas” de se buscar no Google quando se quer manter essa privacidade. Até porque, as palavras-chave podem ser expostas aos sites que a pessoa visita.
Além disso, de acordo com um estudo feito pela DuckDuckGo, o buscador tem a tendência de rastrear uma pessoa mesmo quando ela não está logada ou então está usando o navegador em modo anônimo. Então, se manter a privacidade online é uma questão importante, veja o que não buscar.
BBC
1 – Doenças e remédios
A primeira coisa a se evitar buscar no Google são doenças graves e remédios fortes. Isso porque, depois dessa busca feita, os dados podem ser usados por redes de anúncios para que elas consigam traçar o perfil do usuário e mandar propagandas relacionadas quando a pessoa visita algum outro site.
2 – Inseguranças e conflitos pessoais
Uma outra coisa que não é aconselhável colocar na barra de buscas do Google são as inseguranças e conflitos mentais que a pessoa pode ter ou estar passando. Até porque, se isso for feito, a pessoa será bombardeada com uma avalanche de anúncios de uma procedência duvidosa. Por conta disso, as questões íntimas de cada um devem ser preservadas.
3 – Termos suspeitos
Isso pode parecer uma coisa já sabida por todos, mas pode não ser o caso. Se uma pessoa busca por armas, drogas ou algum outro termo suspeito e que possa estar relacionado com crime ou algo ilegal, o perfil dela é relacionado a isso, o que pode acabar trazendo problemas reais. Por exemplo, nos EUA, um empregador denunciou seu funcionário depois que ele pesquisou por termos que foram tidos como comportamento terrorista.
4 – Detalhes de onde está
O Google sabe, mais ou menos, onde a pessoa está por conta do seu IP e pelo GPS do celular. Contudo, detalhes como, a casa onde a pessoa está, ou qual é o número do apartamento não são sabidos. Por conta disso não é prudente dar detalhes da localização porque isso pode acabar com a privacidade não apenas online.
5 – Informações de identidade
Nesse ponto, as pessoas não precisam se desesperar por terem preenchido seus dados em algum site. Até porque, dados cadastrais não são fornecidos para o Google. No entanto, o cuidado deve ser tomado para não digitar esses dados na barra de pesquisa do buscador porque aí sim eles estarão expostos. Por isso é sempre bom evitar colocar o número da identidade, CPF ou passaporte na busca.
Engadget
Com todas essas coisas que não devem ser colocadas na barra de pesquisa do Google, as pessoas podem ter uma dúvida de como se protegerem. A dica principal é se atentar ao que busca. Dessa forma é possível controlar a ação das redes de anúncios e dos caçadores de dados.
Contudo, isso não é tudo que se pode fazer. Uma outra opção é usar os navegadores que são focados em segurança, como por exemplo, o DuckDuckGo, ToR e Firefox Focus. E se a pessoa quiser um anonimato ainda maior, ela pode usar VPN com máquina virtual.
Fonte: Tech tudo