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Google Chorme: bloqueio de cookies começa nessa quinta-feira

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Quem vive na internet, como é o caso de praticamente todo mundo, sabe que existem por aí, sites para todos os gostos, de todos os tipos e para todas as finalidades. Desde que a internet foi inventada, é possível achar praticamente qualquer coisa nela. Seja receita de algum prato ou uma explicação de uma teoria física. E uma coisa que todos eles têm em comum são os chamados cookies.

Os cookies ficaram famosos justamente por estarem presentes em todas as páginas da web. Contudo, a partir dessa quinta-feira, o Chrome, que é o navegador do Google, vai começar a bloquear os cookies de terceiros. Essa é a primeira etapa, por isso irá chega a somente 1% de todos os usuários. De acordo com a própria empresa, o bloqueio deve chegar para todos a partir do terceiro trimestre desse ano.

Quem tem a sorte de fazer parte desse 1% irá receber um aviso a respeito do bloqueio dos cookies assim que abrirem o Chrome. Essa notificação vai aparecer nos computadores e também nos celulares, desde que eles sejam Android. O que quer dizer que, por enquanto, a versão do navegador para iPhone não será comtemplada com esse bloqueio.

O que muda?

SODP

Os chamados cookies são dados que ficam armazenado nos navegadores conforme os sites pedem para que eles possam segmentar os anúncios de publicidade para seus usuários. Por exemplo, quando uma pessoa pesquisa monitor de 27 polegadas e, alguns segundos depois, começam a aparecer vários anúncios desse produto. Isso acontece justamente pelos cookies.

Com esse bloqueio, que o Google chamou de “proteção antirrastreamento”, a empresa está apostando em uma alternativa mais focada em privacidade. Tirando os cookies de terceiros da conta, a big tech irá repassar as informações para os anunciantes de maneira anônima.

E os anunciantes irão poder usar a ferramenta Topics, que consegue filtrar os usuários a partir dos seus interesses que são deduzidos tendo como base os sites que eles visitam.

Segundo o Google, a publicidade baseada em interesses é diferente da contextual. Isso porque, no caso da segunda opção, o “objetivo é corresponder anúncios ao conteúdo da página que o usuário está visitando”.

Ainda de acordo com a big tech, como essa é uma mudança grande, alguns sites podem ter instabilidade. Se isso acontecer, os usuários podem reativar os cookies de forma temporária nos sites que apresentarem esse problema. Para isso basta clicar no ícone no formato de um olho que fica na barra de endereço.

Cookies

Tech buddy

Os brasileiros os conheceram ainda mais depois da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor, em 15 de fevereiro de 2020. Essa lei obriga os sites a informarem e solicitarem o consentimento do usuário a respeito dos cookies enquanto ele navega pela página.

Mesmo que isso seja uma lei e que realmente vemos a todo momento um “esse site usa cookies”, a maioria das pessoas não sabem o que realmente esses cookies são e quais são as suas principais funções.

Os cookies podem ser definidos como sendo um pequeno arquivo de computador que o próprio site envia para o navegador de cada usuário depois de ele acessar determinada página.

Através disso, eles captam informações pessoais a respeito dos usuários. Por sua vez, essas informações podem ser usadas para os mais variados fins. Por exemplo, os cookies de sessão salvam as informações dos internautas para facilitar a navegação pelo site, mas eles não armazenam os dados.

Esses cookies são aqueles que quando uma pessoa preenche algum formulário, onde ela tem que colocar nome, e-mail e endereço, essas informações ficam salvas para que sejam sugeridas em um próximo acesso. Isso agiliza o processo de preenchimento.

Já os cookies permanentes são usados para salvar informações ligadas ao comportamento de uma pessoa na internet, como por exemplo, quais são os sites mais acessados, compras feitas e termos mais buscados. Esses cookies são direcionados aos gestores do site para que com isso eles possam criar campanhas de marketing para o público-alvo da empresa.

Além disso, não são apenas esses tipos de cookies que existem. Também existem aqueles que são maliciosos. Infelizmente, esse tipo está se tornando cada vez mais comum. Eles servem para acompanhar toda a atividade de um usuário na internet e construir um perfil de uso.

Portanto, quando esses cookies têm informações suficientes sobre um usuário, os dados dessa pessoa são vendidos para várias empresas sem que o próprio usuário saiba.

Com a lei que entrou em vigor em 2020, começou-se uma maneira de reforçar a proteção dos dados de usuários da internet. Tanto é que sua criação foi uma resposta ao aumento frequente na preocupação com a privacidade e o uso de informações de uma pessoa sem que ela saiba.

A LGPD tem vários requisitos a gestores de sites. Dentre eles, um dos mais importantes é a necessidade de que os sites solicitem o consentimento do uso de cookies por todos que os acessarem.

Nesse sentido, além dessa solicitação, nela deve conter informações claras e concretas a respeito de como os dados do usuário serão processados e utilizados. Se um site não fizer isso, ele pode sofrer penas.

Outro ponto reforçado pela lei é que o termo de consentimento deve estar em um lugar que seja fácil de visualizar. Além disso, é necessário que nele o usuário também consiga ter o direito de mudar de opinião a qualquer momento a respeito desse uso de informações.

Como a solicitação aparece logo de cara nos sites, todos se perguntam: devo aceitar ou não o uso dos cookies? Por conta da lei LGPD, essa resposta é uma opção individual que deve ser feita depois da análise das informações presentes no termo de consentimento.

Portanto, não existe uma resposta universal sobre o que se fazer quando o assunto são cookies. Contudo, é importante se lembrar que os cookies maliciosos estão cada vez mais presentes no mundo online.

Então, se você é uma pessoa que não se sente segura mesmo quando recusam o uso de cookies, pode ser interessante desativar o rastreamento com funções presentes em diversos navegadores.

Fonte: Olhar digital, Tecmundo

Imagens: SODP, Tech buddy

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