Curiosidades

Google Chrome ganha recurso para proteger privacidade de usuários

0

O Google mudou completamente a maneira com que se tem acesso à informação. Tanto é que hoje em dia é impossível pensar a vida sem o buscador. E com o tempo, a empresa foi criando todo um arsenal de ferramentas, como por exemplo, o Google Chrome. Assim como outros serviços da big tech, o navegador também teve mudanças.

Agora, um recurso de proteção para a navegação em tempo real foi adicionado ao Google Chrome. Com isso , a privacidade do usuário está mais protegida. De acordo com a empresa, esse novo recurso consegue ocultar as URLs que são visitadas e está disponível no modo padrão de navegação segura do Chrome.

Na navegação segura do Chrome, as URLs que são potencialmente inseguras são colocadas em uma lista e um aviso é emitido ao usuário antes de ele entrar em um desses sites que sejam perigosos. Mesmo assim, esse processo ainda tinha uma brecha.

Isso acontecia porque o Google só faz a atualização desse banco de dados armazenado localmente entre 30 e 60 minutos. E como a maior parte dos sites perigosos existem a menos de 10 minutos, vários deles conseguiam passar desapercebidos. É justamente isso que esse novo recurso irá corrigir.

Novo recurso

Olhar digital

Com a nova versão da navegação segura, os sites maliciosos serão lidados através do banco de dados do servidor do Google, para capturar as URLs inseguras. Isso faz com que o processo aconteça com muito mais rapidez e em tempo real.

O novo recurso tem seu uso opcional. E as pessoas que quiserem usá-lo têm que dar ao Google mais dados relacionados com a segurança para poder usufruir da proteção total.

Nesse processo de proteção de privacidade, o Google irá fazer uma verificação em tempo real dos sites perigosos que não encontrar no seu banco de dados. Depois disso, ele irá enviar uma versão criptografa das URLs para um servidor de privacidade operado de forma independente.

É justamente esse servidor que irá limpar qualquer rastro do usuário, como por exemplo, seu endereço de IP. Contudo, ele não conseguirá descriptografar o URL. Depois disso feito, o endereço URL irá ser enviado para o banco de dados do servidor do modo navegação segura.

Com a URL, a navegação segura irá poder descriptografar o URL em seu formato hash completo e fazer a comparação com a lista de sites perigosos. Se uma correspondência for encontrada, ele irá enviar um formulário hash criptografado ao Google, e irá avisar para o usuário a respeito do perigo de navegar naquela página.

Esse novo recurso está disponível no Chrome para Desktop e no iOS, e ainda esse mês será lançado para o Android.

Google Chrome

Olhar digital

O Google está mudando as informações que são exibidas quando o usuário entra no modo anônimo do Chrome. Isso foi feito na busca de uma clareza maior a respeito de questões de privacidade. Até porque, depois que o Google foi processado na justiça norte-americana, a empresa afirmou que, agora, mesmo usando a opção anônima, os dados podem ser coletados pelos sites e serviços que são acessados.

Essas novas informações aparecem na versão Canary do Chrome, forma como a versão Beta dele é chamada. De acordo com a nova descrição, que pode ser lida antes de acessar qualquer página, existe uma linha a mais indicando que o modo é mais privado do que a navegação normal, mas que isso não impede que informações sejam coletadas pelos serviços online, como os do próprio Google.

Por conta desse “pequeno” detalhe não existir, uma ação contra o Google foi movida em 2020. A empresa se defendeu afirmando que deixava bem claro a coleta de dados pelos sites, provedores de internet e administradores de redes internas. A big tech fechou um acordo de cinco bilhões de dólares, encerrado no fim de dezembro.

Na versão Canary do Chrome em português, esse alerta ainda é visto em inglês. Até porque, essa é uma versão prévia da próxima atualização do navegador. Essa nova versão ainda não tem data para chegar e é liberada para as pessoas que escolhem participar da versão Beta do software para ter um acesso antecipado aos recursos que o Google testa no Chrome.

No processo movido, o Google foi acusado de lucrar com os dados que foram coletados no modo anônimo do seu navegador. Isso porque, mesmo que a navegação nesse modo fosse mais privada, as soluções de publicidade e análise de tráfego da empresa ainda coletavam informações dos usuários e a descrição original era ainda menos clara a respeito disso.

Além disso, as pesquisas que foram apresentadas nos tribunais mostraram que se essas informações fossem cruzadas com as da navegação normal, elas poderiam levar a uma identificação direta dos usuários.

Por conta disso tudo, o Google acabou sendo acusado de violação de leis federais a respeito de privacidade. Então, um valor de cinco bilhões de dólares foi estabelecido por danos morais coletivos.

Fonte: Olhar digital,Canaltech

Imagens: Olhar digital

Veja como é por dentro e por fora do carro voador da Embraer

Artigo anterior

WhatsApp Beta protege app com reconhecimento facial no Android

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido