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Google muda informações a respeito do modo anônimo do Chrome depois de processo

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O Google mudou completamente a maneira com que se tem acesso à informação. E ele já é tão presente na vida de todas as pessoas que parece que esteve sempre lá, contudo, essa não é a realidade. Ele nasceu em 1997 e desde então foi tornando mais fácil conseguir informações.

Hoje em dia é impossível pensar a vida sem o buscador. E com o tempo, a empresa foi criando todo um arsenal de ferramentas, como por exemplo, o Google Chrome. Assim como outros serviços da big tech, o navegador também passará por mudanças.

Agora, o Google está mudando as informações que são exibidas quando o usuário entra no modo anônimo do Chrome. Isso foi feito na busca de uma clareza maior a respeito de questões de privacidade. Até porque, depois que o Google foi processado na justiça norte-americana, a empresa afirmou que, agora, mesmo usando a opção anônima, os dados podem ser coletados pelos sites e serviços que são acessados.

Mudanças do Google no Chrome

Canaltech

Essas novas informações aparecem na versão Canary do Chrome, forma como a versão Beta dele é chamada. De acordo com a nova descrição, que pode ser lida antes de acessar qualquer página, existe uma linha a mais indicando que o modo é mais privado do que a navegação normal, mas que isso não impede que informações sejam coletadas pelos serviços online, como os do próprio Google.

Por conta desse “pequeno” detalhe não existir, uma ação contra o Google foi movida em 2020. A empresa se defendeu afirmando que deixava bem claro a coleta de dados pelos sites, provedores de internet e administradores de redes internas. A big tech fechou um acordo de cinco bilhões de dólares, encerrado no fim de dezembro.

Na versão Canary do Chrome em português, esse alerta ainda é visto em inglês. Até porque, essa é uma versão prévia da próxima atualização do navegador. Essa nova versão ainda não tem data para chegar e é liberada para as pessoas que escolhem participar da versão Beta do software para ter um acesso antecipado aos recursos que o Google testa no Chrome.

Coleta de dados

Canaltech

No processo movido, o Google foi acusado de lucrar com os dados que foram coletados no modo anônimo do seu navegador. Isso porque, mesmo que a navegação nesse modo fosse mais privada, as soluções de publicidade e análise de tráfego da empresa ainda coletavam informações dos usuários e a descrição original era ainda menos clara a respeito disso.

Além disso, as pesquisas que foram apresentadas nos tribunais mostraram que se essas informações fossem cruzadas com as da navegação normal, elas poderiam levar a uma identificação direta dos usuários.

Por conta disso tudo, o Google acabou sendo acusado de violação de leis federais a respeito de privacidade. Então, um valor de cinco bilhões de dólares foi estabelecido por danos morais coletivos.

O acordo que o Google apresentou no fim do ano ainda não foi oficialmente aceito pela justiça norte-americana, e uma aprovação final está prevista para acontecer em fevereiro.

Mudanças

BDM

Essa mudança no modo anônimo não foi a única implementada pelo Google. Quem vive na internet, como é o caso de praticamente todo mundo, sabe que existem, por aí, sites para todos os gostos, de todos os tipos e para todas as finalidades. Desde que a internet foi inventada, é possível achar praticamente qualquer coisa nela. Seja receita de algum prato ou uma explicação de uma teoria física. E uma coisa que todos eles têm em comum são os chamados cookies.

Os cookies ficaram famosos justamente por estarem presentes em todas as páginas da web. Contudo, a partir dessa quinta-feira, o Chrome, que é o navegador do Google, vai começar a bloquear os cookies de terceiros. Essa é a primeira etapa, por isso irá chega a somente 1% de todos os usuários. De acordo com a própria empresa, o bloqueio deve chegar para todos a partir do terceiro trimestre desse ano.

Quem tem a sorte de fazer parte desse 1% irá receber um aviso a respeito do bloqueio dos cookies assim que abrirem o Chrome. Essa notificação vai aparecer nos computadores e também nos celulares, desde que eles sejam Android. O que quer dizer que, por enquanto, a versão do navegador para iPhone não será comtemplada com esse bloqueio.

Os chamados cookies são dados que ficam armazenado nos navegadores conforme os sites pedem para que eles possam segmentar os anúncios de publicidade para seus usuários. Por exemplo, quando uma pessoa pesquisa monitor de 27 polegadas e, alguns segundos depois, começam a aparecer vários anúncios desse produto. Isso acontece justamente pelos cookies.

Com esse bloqueio, que o Google chamou de “proteção antirrastreamento”, a empresa está apostando em uma alternativa mais focada em privacidade. Tirando os cookies de terceiros da conta, a big tech irá repassar as informações para os anunciantes de maneira anônima.

E os anunciantes irão poder usar a ferramenta Topics, que consegue filtrar os usuários a partir dos seus interesses que são deduzidos, tendo como base os sites que eles visitam.

Segundo o Google, a publicidade baseada em interesses é diferente da contextual. Isso porque, no caso da segunda opção, o “objetivo é corresponder anúncios ao conteúdo da página que o usuário está visitando”.

Ainda de acordo com a big tech, como essa é uma mudança grande, alguns sites podem ter instabilidade. Se isso acontecer, os usuários podem reativar os cookies de forma temporária nos sites que apresentarem esse problema. Para isso basta clicar no ícone no formato de um olho que fica na barra de endereço.

Fonte: Canaltech,  Olhar digital

Imagens: Canaltech, BDM

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