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Grupo de crianças precisa ser encaminhado para hospital após inalar fumaça cenográfica durante apresentação de dança

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Um espetáculo de dança quase terminou em uma tragédia em Fortaleza. Isso porque um grupo de crianças acabou passando mal após inalar fumaça. Ela era proveniente da composição cenográfica do palco onde se apresentavam, no Theatro José de Alencar, região Central da capital cearense.

De acordo com a Secretaria da Cultura (Secult), após a liberação da fumaça cenográfica no local, as crianças foram atendidas de imediato pelo serviço de emergência. Elas foram encaminhadas conscientes para as unidades de saúde. No entanto, ela não revelou quantas vítimas foram atingidas e precisaram de atendimento médico. A Secult Ceará ainda destacou que, apesar do susto, não houve princípio de incêndio no local.

Conforme nota publicada pela Escola de Dança e Integração Social para a Criança e Adolescente (Edisca), realizadora do evento, as informações sobre a ocorrência, registrada após a segunda sessão do espetáculo “Periferia”, estão sendo apuradas da forma mais precisa possível.

A companhia afirmou que, após o final da apresentação, cerca de 20 crianças se sentiram mal, com sintomas de tontura ou dificuldade respiratória. Então, as equipes do serviço de emergência foram prontamente acionadas e os profissionais de saúde prestaram atendimento de maneira rápida. Apesar do susto, todas estavam conscientes.

“A maioria se recuperou após os primeiros socorros e seis delas foram encaminhadas por precaução para unidades de saúde. Três delas já receberam alta e estão em casa”, afirmou a nota.

A Edisca ainda reforçou que a direção e a equipe técnica da companhia estão acompanhando as crianças e seus familiares, dando acolhimento e apoio psicológico. Ela também pontuou que as causas do incidente estão sendo apuradas e serão informadas posteriormente, em um momento oportuno, sendo precipitado apontar algum motivo específico.

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A Edisca

A Escola de Dança e Integração Social para a Criança e Adolescente é uma organização não governamental sem fins lucrativos. Ela “promove o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens que se encontram em circunstância de vulnerabilidade social, através de uma educação com centralidade na Arte”, conforme descrito em sua página oficial no Facebook.

Dessa forma, fundada em fevereiro de 1993, tem como público alvo crianças e adolescentes em situação de risco social, na faixa etária de 7 a 17 anos. Além das atividades voltadas para os jovens, a iniciativa também faz ações para colaborar com o bem-estar da família dessas crianças. Por exemplo, promove cursos profissionalizantes para o desenvolvimento de habilidades de trabalho e oferece assistência à Saúde, por meio do atendimento por psicólogos, médicos ambulatoriais, odontólogos, nutricionistas, dentre outros.

Ainda conforme o perfil oficial da Edisca na rede social, o espetáculo “Periferia” apresenta uma visão de mundo a partir do olhar de crianças e adolescentes provenientes de territórios urbanos à margem dos direitos individuais e sociais, imersos em conflitos deflagrados. Ainda assim, eles se mobilizam para estudar e exercer a arte da dança como modo de compreender e superar o tempo e lugar que lhes foi dado viver.

“Desse modo, o espetáculo se constitui na plataforma que lhes dá voz e corporifica sua poética crítica e revolucionária por oportunidades. O espetáculo é composto por coreografias, dramaturgias, trilhas sonoras e elementos cênicos criados e construídos pelos próprios educandos. Também, conta com o apoio dos artistas-educadores da EDISCA e dos demais artistas convidados”, detalha a companhia em uma de suas publicações.

Experiência educativa

O evento é apresentado ao público como uma experiência educativa, visto que é baseado nas visões e vivências dos alunos da instituição. Eles também ganham protagonismo por trás das cenas, sendo parte fundamental para concepção e desenvolvimento do projeto.

O espetáculo de dança estava previsto para ocorrer entre os dias 1 de setembro e 4 de setembro. Sendo assim, cada dia teria duas sessões, realizadas às 18h e 20h, sempre no Theatro José de Alencar.

Fonte: G1

 

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