Curiosidades

Hachiko, o cachorro mais fiel de todos os tempos

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Dizem que os cães são os melhores amigos do homem há tempos. Não tem como negar isso, visto que esses animais são sempre fiéis aos seus companheiros. A prova disso é Hachiko, considerado o cão mais leal de todos os tempos. A história dele emocionou diversas pessoas no mundo todo. O professor Eizaburo Ueno era morador do bairro de Shibuya, em Tóquio. Ele lecionava na Universidade Imperial da cidade durante o início dos anos 1920. Ele tinha uma rotina que seguia diariamente. No período matutino, Ueno caminhava até a estação da cidade com seu cachorro Hachiko e pegava o trem para ir ao trabalho.

Após o término das aulas, pegava o trem de volta e chegava à estação às três da tarde, onde Hachiko ainda o esperava para acompanhá-lo até em casa. O professor e seu cachorro mantiveram essa rotina por muito tempo, até que um dia, em 1925, tudo mudou. O professor Ueno sofreu um ataque súbito enquanto dava aula e morreu. Hachiko chegou à estação por volta das 3 da tarde, como sempre fazia, mas seu dono nunca desceu do trem. Apesar da interrupção, o animal se foi e voltou no outro dia, no mesmo horário, esperando Eizaburo, que mais uma vez não estava lá para encontrá-lo.

O cão nunca perdeu a esperança e voltava diariamente à estação todos os dias às 3 da tarde. O cão solitário começou a chamar a atenção dos viajantes, que paravam constantemente para acariciá-lo e alimentá-lo. Até mesmo os funcionários do local começaram a servir guloseimas caninas para ele. Os dias se transformaram em semanas, depois meses, e até anos, mas Hachiko continuava retornando sempre. Um dos ex-alunos do professor Ueno ficou sabendo da história do cachorro, pegou o trem para a cidade para se encontrar com o animal.

Hachiko estava no local, como de costume, e o estudante ficou tão tocado com a história que publicou um artigo no jornal. Isso transformou o cachorrinho em um ícone nacional e diversos portais voltaram seus olhos para essa história. Pessoas do país inteiro começaram a ir no lugar para visitar Hachiko, que se tornara o maior símbolo de lealdade e um amuleto da sorte. Ele não deixou que a velhice e os problemas de saúde o impedisse de seguir sua rotina. Dez anos após a morte do seu dono, ele ainda voltava diariamente, às vezes acompanhado por pessoas que o acompanhavam durante sua caminhada.

Essa rotina acabou em 1935, quando o cachorro foi encontrado morto por causas naturais nas ruas de Shibuya. Apesar de não ter visto o seu dono por uma década, ele havia retornado à estação todos os dias, sem falhar, nunca perdendo a esperança de o encontrar. A morte foi notícia no país inteiro e o cachorro foi cremado. Suas cinzas foram colocadas ao lado do túmulo do professor, assim juntando os dois novamente. Sua pele, no entanto, foi preservada, empalada e hoje ele pode ser visitado no Museu Nacional de Ciências do Japão, em Tóquio.

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