Um caso envolvendo um bilionário da tecnologia surpreendeu as mídias na última semana.
Steven Todd Kirsch ofereceu US$ 100 mil, equivalente a R$ 525 mil, para que uma passageira que estava sentada ao seu lado em um voo retirasse a máscara facial durante toda a viagem.
Kirsch é conhecido por financiar pesquisas e discursos que se opõem à vacinação contra a Covid-19 e por promover informações falsas.
Em 2021, ele foi solicitado a deixar o conselho de administração de uma de suas empresas, depois de afirmar que as vacinas contra a Covid-19 eram “tóxicas”.
Ele também alegou que uma em cada mil pessoas que as receberam morreu como resultado das vacinas.
A história se popularizou no Twitter, onde o bilionário da tecnologia descreveu a situação para seus seguidores. Ele diz que explicou que a máscara não funcionava corretamente.
No entanto, a mulher trabalhava para uma empresa farmacêutica, e defendeu veementemente o uso do equipamento de proteção, principalmente em espaços fechados, como um voo comercial.
I am on board a Delta flight right now. The person sitting next to me in first class refused $100,000 to remove her mask for the entire flight. No joke. This was after I explained they don’t work. She works for a pharma company. pic.twitter.com/Q8Hwzhkmxf
— Steve Kirsch (@stkirsch) March 10, 2023
Além disso, testemunhas indicam que Kirsch começou com uma proposta de U$100 para a mulher.
Contudo, a mulher negou o pagamento. Então, o bilionário da tecnologia aumentou as ofertas até chegar no valor de US$ 100 mil.
Steven Todd Kirsch é um empresário e investidor americano, nascido em 1958, que atua no ramo da tecnologia.
Ele é famoso por ser fundador de várias empresas de sucesso, incluindo a Infoseek, uma plataforma de busca na internet que passou a ser parte da Disney em 1999.
Kirsch também é um forte defensor de causas sociais e ambientais, fundador principal do hedge fund Propel Capital. Ela investe em empresas que trabalham para reduzir a pobreza e a degradação ambiental.
No entanto, recentemente, ficou conhecido por suas opiniões controversas sobre a pandemia da Covid-19 e as vacinas contra o vírus.
Ele é um dos principais financiadores de pesquisas e discursos que se opõem à vacinação e promove informações falsas sobre a segurança e eficácia dos imunizantes.
Em 2021, ele foi convidado a deixar o conselho de uma de suas empresas após fazer afirmações falsas sobre as vacinas contra a Covid-19.
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Sim, usar máscara funciona, sendo uma medida eficaz para prevenir a propagação da Covid-19 e outras doenças respiratórias.
As máscaras são capazes de filtrar partículas no ar que contêm vírus e bactérias, reduzindo assim a chance de transmissão.
Além disso, a máscara ajuda a impedir que gotículas respiratórias saiam no ambiente. Isso é especialmente importante em locais fechados ou com aglomerações de pessoas.
No entanto, é importante lembrar que o uso da máscara deve acompanhar outras medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência, manter o distanciamento social e evitar aglomerações.
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Até o momento, não há recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o uso de máscaras em locais fechados.
Mesmo com a vacinação em andamento, ainda há relatos de novos casos de Covid-19 em todo o mundo.
Além disso, a variante delta do coronavírus é altamente transmissível e pode se espalhar rapidamente em locais fechados, especialmente em áreas com altas taxas de transmissão comunitária.
Por isso, é importante continuar usando máscaras em ambientes fechados, especialmente em situações de aglomeração.
As máscaras são uma medida eficaz para prevenir a propagação da doença e devem estar em conjunto com outras formas de prevenção, como a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social.
A OMS continua monitorando a situação da pandemia e atualizando suas recomendações conforme novas informações são disponibilizadas.
No entanto, conta com a colaboração de todos para reduzir a contaminação remanescente, por meio de máscaras e pelo uso de produtos de higiene e esterilização.
Fonte: Metrópoles