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Homem negro tem mãos e pés amarrados e é carregado por PMs em SP

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Um incidente chocante ocorreu na Vila Mariana, em São Paulo, onde policiais amarraram um homem negro para detê-lo.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que mostra o homem sendo arrastado pelos policiais, com os pés e mãos amarrados por cordas.

Segundo relatos da Polícia Militar, o homem teria resistido à prisão, o que resultou na intervenção de quatro policiais para contê-lo.

Os agentes alegaram que o indivíduo se recusava a ficar quieto e ameaçou pegar suas armas para atirar neles. Além disso, um dos policiais afirmou ter ralado o joelho durante a ação.

Via A Gazeta

As imagens do incidente foram capturadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Mariana, aumentando a indignação da população ao presenciar a forma violenta pela qual o homem foi submetido durante a detenção.

O vídeo circulou rapidamente nas redes sociais, gerando um debate intenso sobre abuso de poder policial e racismo estrutural.

A cena capturada nas filmagens revela a clara desproporcionalidade e violência na abordagem policial, levantando preocupações sobre o uso excessivo de força e a falta de respeito aos direitos humanos.

Além disso, o caso suscitou um debate nacional sobre as práticas policiais, com muitos ativistas e organizações de direitos civis enfatizando a necessidade de reformas e treinamentos adequados para os agentes de segurança.

Comunidade negra

A abordagem policial violenta contra o homem negro de 32 anos também trouxe à tona a discussão sobre o racismo institucional no Brasil.

O fato de o indivíduo ter essa cor de pele movimentou as sessões de comentários, indicando a possibilidade de isso ter influenciado no tratamento policial.

Diversas comunidades se pronunciaram publicamente contra o caso,  reforçando serem contra a violência exacerbada dessa classe. Além disso, exigiram investigação imparcial e transparente, buscando punir os responsáveis por qualquer abuso ou violação dos direitos humanos.

Investigação

Após divulgação do caso, todos os PMs envolvidos na detenção do homem negro foram afastados de suas funções. Além disso, iniciaram um inquérito para avaliar e apurar a conduta dos agentes.

Em comunicado, a Polícia Militar informou que lamenta o episódio e é terminantemente contra esse tipo de atitude. Ainda, reforçou que sua conduta recebe treinamento adequado e segue os valores da instituição em todos os casos.

Por outro lado, também divulgou detalhes sobre o homem negro de 32 anos, apontado como responsável por um furto no supermercado OXXO, na zona sul de São Paulo. Ele, um adulto e outro adolescente teriam levado alguns produtos da prateleira.

Dessa forma, recebeu ordem de prisão em flagrante, e, após resistência, teria sido amarrado conforme os vídeos. Embora a Polícia Militar tenha um posicionamento formal, a divulgação dos detalhes visa “justificar” a ação dos policiais.

Informações do caso

Via UOL

Representantes do supermercado também vieram a público falar sobre o furto dos alimentos. Segundo eles, o homem negro de 32 anos levou aproximadamente R$ 500 em produtos. Por isso, responderá por furto qualificado com ação em grupo.

A resistência à prisão adiciona mais fatores à pena, além de ameaças a oficiais e corrupção de menores, por estar com um adolescente.

Enquanto isso, a Prefeitura de São Paulo confirmou que irá solicitar imagens e investigar os agentes conforme os termos da legislação vigente. No entanto, o caso segue apenas com afastamento das atividades, enquanto as redes sociais denunciam o acontecimento.

Além disso, perfis famosos, como do Padre Julio Lancellotti, também se posicionaram, informando que o homem estava em situação de rua e a reação foi incabível.

 

Fonte: UOL

Imagens: Terra, A Gazeta

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