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Homem rouba arma e atira em PM em SP; ele afirmou que ‘não iria correr’

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Uma abordagem policial terminou em tragédia na última semana, quando um homem acusado de roubo pegou a arma do policial e atirou em ambos os profissionais.

As imagens foram registradas pela câmera do uniforme, e mostra o momento em que o suspeito diz que ‘não iria correr’ e seguiria para a delegacia.

O que aconteceu?

Via UOL

No dia 1º de junho, uma abordagem policial ocorreu na Rua Antônio Coutinho, localizada em São Mateus, na zona leste de São Paulo.

O indivíduo em questão, identificado como Dario Costa Viveiros, estava acompanhado por um adolescente no momento da abordagem. O desenrolar dos acontecimentos foi registrado em vídeo e posteriormente divulgado pela TV Globo.

Nas imagens capturadas, é possível observar os policiais dialogando com o suspeito. Durante a conversa, os agentes constataram que o celular encontrado em posse de Dario Costa Viveiros apresentava registro de roubo.

No entanto, o suspeito alegou que o aparelho pertencia ao adolescente que o acompanhava na ocasião.

A descoberta do registro de roubo no celular suscitou uma série de questionamentos sobre a procedência do dispositivo e o envolvimento do adolescente na situação.

A partir dessa evidência, os policiais iniciaram uma abordagem mais rígida. Embora ainda precisassem investigar a origem do aparelho e outros detalhes, as falas se tornam mais bruscas.

Encaminhamento para a polícia

No desenrolar da abordagem policial, após ser informado de que seria levado à delegacia mesmo apontando a culpa para o adolescente que o acompanhava, Dario Costa Viveiros tentou negociar com um dos policiais.

Ele apelou ao agente, dizendo: “Por favor, irmão. Calma aí. Não precisa me segurar não, porque eu não vou correr. ‘Nós vai’ de boa”, diz o suspeito.

No entanto, em uma reviravolta, onze minutos após o início da abordagem, o suspeito decidiu tentar fugir.

Dario Costa Viveiros conseguiu tomar a arma de um dos policiais, atirando em ambos os agentes. As vítimas em serviço são os soldados Robert Castro de Abreu e Cleison Santos de Matos.

Cleison Santos foi atingido no rosto, enquanto Robert Castro recebeu disparos nas pernas e na barriga. Como consequência desse grave incidente, os soldados continuavam internados no hospital neste domingo (4).

Via G1

Desfecho

O desfecho dessa abordagem policial serve como um lembrete dos riscos enfrentados pelos profissionais de segurança no cumprimento de seu dever.

O incidente também destaca a imprevisibilidade e a volatilidade das situações em que os policiais se encontram, muitas vezes lidando com indivíduos perigosos e imprevisíveis.

As feridas causadas pelos disparos reafirmam a necessidade de políticas e treinamentos que visem à segurança e ao bem-estar dos agentes da lei, bem como a prevenção de episódios violentos.

Além disso, a investigação sobre o ocorrido deve ser conduzida de forma minuciosa, buscando identificar as circunstâncias que permitiram que o suspeito tomasse posse da arma dos policiais.

Outro ponto de avaliação é a importância de abordar a situação com cautela, pois independentemente das falas ou comportamentos, os suspeitos podem tomar atitudes que colocam todos em perigo.

Crimes

A Polícia Militar segue em avaliação do caso, e aguarda a alta dos profissionais do hospital, para confirmar sua saúde e recuperação. Além disso, os suspeitos estão sendo investigados por todos os crimes:

  • O suspeito, Dario Costa Viveiros, tinha posse de um celular com registro de roubo, o que configura o crime de receptação, uma vez que ele estava em posse de um objeto obtido de forma ilícita.
  • Tentativa de subtração de arma de fogo de agente policial: Durante a abordagem, Dario Costa Viveiros tentou tomar a arma de um dos policiais, configurando o crime de tentativa de roubo, especificamente, uma tentativa de subtração de arma de fogo de um agente policial.
  • Tentativa de homicídio qualificado: O suspeito, ao tomar posse da arma de um dos policiais, efetuou disparos contra os agentes, atingindo-os. Isso caracteriza o crime de tentativa de homicídio qualificado, pois os disparos ocorreram em direção aos policiais no exercício de suas funções, o que agrava a natureza do delito.
  • Fuga após o cometimento dos crimes anteriores: Após atirar nos policiais, Dario Costa Viveiros empreendeu fuga, evadindo-se do local do crime. A fuga pode configurar um crime adicional, como resistência à prisão ou até mesmo evasão de local de detenção.

Nesse caso, o caso se agravou com a tentativa de escape, e torna a abordagem ainda mais complexa de avaliar.

 

Fonte: UOL

Imagens: UOL, G1

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