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Homem salva seis pessoas após naufrágio no Amapá, mas sente cãibras e afoga

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Um homem de 36 anos faleceu após salvar a vida de seis pessoas na última segunda-feira (12). Eles estavam em uma embarcação e sofreram um naufrágio em um rio no Amapá. Antes de afundar, Ivan Willian relatou sentir cãibras e chegou a pedir ajuda.

O caso trágico aconteceu na comunidade Lontra da Pedreira, Zona Rural de Macapá. Já o corpo da vítima foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros (CMB) na terça-feira (13). Assim sendo, de acordo com o relatório do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), havia sete pessoas na embarcação do tipo rabeta que sofreu o naufrágio. Uma testemunha relatou que Ivan desapareceu no rio depois de ter ajudado todos os demais tripulantes.

ivan willian falece em naufrágio

Arquivo Pessoal/Reprodução

Jardineiro cai no mar, é arrastado por correnteza e fica isolado por 5 dias no Rio

Bombeiros receberam um chamado inusitado no dia 13 de agosto. A missão: resgatar um homem que ficou isolado numa ilha do Rio de Janeiro. O jardineiro Nelson Nedy Ribeiro ficou isolado por um período de cinco dias na Ilha de Plamas, em Grumari, na Zona Oeste do Rio.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Ribeiro, de 50 anos, caiu no mar numa região conhecida como Roncador, em Grumari, e acabou sendo arrastado pela correnteza até a ilha. Então, no sábado, um banhista numa moto aquática o avistou e, em seguida, acionou o socorro.

Ainda de acordo com a corporação, durante os cinco dias em que o homem esteve isolado, ele chegou a tentar voltar para o continente nadando. No entanto, ele não conseguiu e teve que voltar à ilha.

Assim, quando os bombeiros resgataram Nelson, ele estava com ferimentos leves e arranhões pelo corpo. Nelson ainda contou à equipe de salvamento que buscou se proteger numa casa de madeira usada por pescadores. Além disso, ele contou que encontrou cobertores para se aquecer durante os dias em que esteve ilhado.

Uma vez resgatado, ele foi levado de helicóptero para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde recebeu atendimento médico.

Naufrágio no Pará

naufrágio no pará

Erison Junior/Defesa Civil do Pará

No dia 8 de setembro, ocorreu um naufrágio de uma lancha que transportava acima de 70 passageiros na Ilha de Cotijuba, distrito de Belém do Pará. Assim, 22 pessoas foram declaradas mortas.

De acordo com a Prefeitura de Belém, uma das suspeitas é de que a embarcação estivesse fugindo da fiscalização da Agência Distrital de Outeiro, instituição que representa o município na ilha. A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo as autoridades.

Então, o comandante do cataramã Dona Lourdes II, Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, foi preso pela Polícia Civil do Pará na terça-feira (13). Ele foi encontrado a 20 km de Belém, em Ananindeua.

Assim sendo, Marcos deverá ser interrogado pela Marinha do Brasil, que investiga o caso. A mãe do comandante também terá que esclarecer questionamentos sobre o episódio. Marcos poderá responder por homicídio doloso, por ter saído com a embarcação apesar de a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do estado (Arcon) ter notificado, no dia 3 de agosto, as irregularidades do barco.

“No dia 3 de agosto, a Arcon relatou à Capitania dos Portos a operação irregular da embarcação Clícia x Expresso, da mesma empresa da embarcação acidentada, a qual foi inspecionada e apreendida. A agência realiza fiscalizações diariamente nos portos autorizados em todo o estado, inspecionando documentação, itens de segurança e capacidade de lotação”, escreveu o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Até o momento atual, os órgãos envolvidos na operação, Corpo de Bombeiros e Marinha, contabilizaram 65 pessoas resgatadas vivas e 22 mortas. As buscas continuam. Além das irregularidades, foi constatado que o cataramã estava com superlotação, visto que a capacidade era de 82 pessoas.

 

Fonte: G1

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