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Professor doa 8 reais para ajudar alunos e se emociona ao receber troco

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Há poucas profissões que oferecem oportunidades de se emocionar como a de professor. Thales Oliveira da Silva, por exemplo, não imaginou que teria uma experiência tocante que iria viralizar.

O professor de geografia de uma pequena escola no bairro Jardim Brasil, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, decidiu doar R$ 8 reais para que seus alunos comprassem material para um projeto da disciplina. Então, os alunos devolveram o pix com R$ 2 reais, afirmando que era o troco da compra.

Laço afetivo

O projeto que o professor propôs tinha como objetivo ajudar as crianças a criar um laço com a memória do lugar onde vivem. Assim, os estudantes foram incentivados a visitar espaços culturais de sua cidade e, em seguida, a pensar em realizar uma obra de arte inspirada no local.

“O 9º ano resolveu apresentar um teatro de fantoches, em que cada fantoche representaria algum bairro de Belford Roxo. E essa representação abriu debates interessantes. Conversando com eles na véspera da apresentação, questionei sobre os fantoches serem brancos e loiros, e eles passaram a perceber que, realmente, os fantoches não eram tão representativos”,  contou o professor ao IG.

“Então eles se propuseram a mudar os fantoches, mas não tinham dinheiro para comprar meias e barbantes para a confecção. Então, eu disponibilizei os R$8,00 que eles precisavam e, à noite, recebi a devolução de R$ 2,00 de uma menina de 14 anos, porque havia sobrado. Isso me emocionou”.

“Fiquei muito emocionado, isso me revelou tanta coisa. Dos R$ 8 que eu doei para comprar TNT e corda barbante, eles me devolveram R$ 2. Estamos falando de crianças do Jardim Brasil em Belford Roxo”, comentou à GQ. “Essa turma é uma turma muito fofa, alunos dedicados. Chegaram até mim com a ideia de retratar os bairros de Belford Roxo com fantoches. Coisa simples, mas o projeto já dava uma grana que o colégio não tinha. Aí fiz o PIX para ajudar”, conta.

A história o tocou tanto que ele decidiu compartilhar no Twitter, onde recebeu mais de 120 mil curtidas.

Ex-alunos entregam carro restaurado a professor com dificuldades financeiras

Fusca 1972

Reprodução/RPC Curitiba

Um carro pode ser muito mais que apenas um veículo. Ele pode ter sido o responsável por diversas lembranças que preenchem toda uma vida com cores e emoções vívidas e felizes. Para o professor Marcelo Siqueira, esse é o caso de seu Fusca 1972.

O Fusca verde iguaçu comprado quando o professor nem sabia dirigir virou o seu parceiro de vida. Onde um estava, o outro também estava. Marcelo Siqueira era professor de história e geografia na Escola Estadual Dona Carola, em São Francisco, Curitiba. Lá, os alunos o conheciam como o professor do fusca verde, que era o único da cidade.

Acontece que o professor teve que tomar uma decisão difícil: depois de passar metade de sua vida com o carro, ele foi posto à venda por conta de dificuldades financeiras. Foi vendo essa oportunidade que um grupo de estudantes com grande apreço pelo professor se uniu para preparar uma surpresa.

Dessa forma, quando viram que o professor venderia o Fusca, um dos ex-alunos, Cláudio Martins, mobilizou outros colegas e fez uma vaquinha para comprar o amado carro. O objetivo: devolvê-lo ao dono.

Eles conseguiram armar tudo sem a consciência do professor. Marcelo chegou a dar uma volta no carro antes de vendê-lo, pensando que seria a última. Porém, quando o Fusca apareceu no meio da rua, ele descobriu a verdade.

História internacional

Tomado pela emoção, o professor disse que o sentimento era de satisfação. Com isso, a história virou manchete em Curitiba, ultrapassou barreiras e chegou aos noticiários da Colômbia. Além disso, ele viralizou nas redes sociais da cantora Vanessa da Mata e do apresentador Luciano Huck.

O Fusca estava de volta em casa, mas ainda precisava de uma boa reforma. Portanto, os ex-alunos fizeram uma vaquinha virtual e, no dia 5 de maio de 2021, o Fusca foi para a oficina.

Dessa forma, no dia 24 de maio, começaram a desmontar o carro. Contudo, o objetivo não era apenas reformá-lo, e sim manter todas as suas características. As peças velhas e enferrujadas deram lugar às novas.

A cor que era a marca registrada do carro também foi um desafio, além de vários outros. Depois de 423 dias de trabalho, o Fusca 1972 do professor está pronto para novas aventuras.

Nesse período, Marcelo aproveitou para renovar sua carteira de motorista para poder dirigir o seu xodó. O reencontro foi gravado no sábado (2), no Meio-Dia Paraná, da RPC.

“Uma emoção enorme. Sinceramente eu já estava ansioso para vê-lo de novo. É difícil dizer como é estar de volta nele, mas eu estou lembrando quando eu peguei esse Fusca em 72. O barulho do motor é o mesmo. Estou super feliz e emocionado”, disse ele.

Fonte: Hypeness

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