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Iate de bilionário russo é colocado à venda por R$ 157 milhões

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Um superiate do bilionário russo Igor Kesaev foi sancionado pelo Reino Unido e pela União Europeia. Agora, uma empresa dos Estados Unidos, especializada em vender iates luxuosos, colocou a embarcação à venda por um valor surpreendente de R$ 157 milhões.

bilionário russo igor kesaev

Reprodução

O iate recebeu o nome de MySky e tem “interiores sofisticados ultramodernos” desenhados por um arquiteto holandês e uma “academia interna com clima controlado”. Além disso, possui um deck que pode ser usado para pouso de helicópteros, de acordo com o anúncio.

Assim, a empresa responsável pela venda do iate é a Merle Woods $ Associates, de Fort Lauderdale, Flórida. A venda do MySky foi divulgada por meio de um anúncio enviado por um e-mail a um grupo não revelado de destinatários em 14 de setembro.

Já o bilionário russo encomendou outro iate, chamado Sky, de acordo com Sara Gioanola, porta-voz da Heensen Yachts, a empresa holandesa responsável pela construção do MySky. Vale destacar que governos de países ocidentais estão preocupados com a possibilidade de que bilionários russos, como Kesaev, consigam contornar as sanções importas a eles.

A União Europeia e o Reino Unido penalizaram o bilionário russo Kesaev em abril, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. De acordo com os europeus, o russo tem relações com a produção de armas militares e distribuição de tabaco na Rússia. Além disso, justificaram que ele é ligado ao governo russo e suas forças de segurança.

Bilionários russos

Desde o início do ano, os bilionários russos e suas propriedades vêm sendo alvo de sanções.

Alisher Usmanov

Alisher Usmanov é conhecido pelos russos como um dos oligarcas “favoritos” de Vladimir Putin. Sendo o homem mais rico do país até 2015, Usmanov detém uma participação majoritária na segunda maior rede telefônica da Rússia, a MegFon, e uma grande participação na gigante de ferro e aço Metalloinvest.

No entanto, poucos sabem que Usmanov também ajudou a nos dar o Facebook. O bilionário começou a investir na rede social em 2009, quando a empresa de Zuckerberg estava tendo problemas para acessar financiamento após a crise financeira. Usmanov acabou investindo mais de US$ 900 milhões na empresa, possuindo até 10% da empresa antes de vender sua participação em 2014 e ganhar bilhões. Ele também foi um grande investidor na Apple, Twitter, LinkedIn, Groupon e Zynga.

Usmanov foi submetido a sanções da UE e as autoridades alemãs apreenderam seu megaiate de US$ 600 milhões, o Dilbar – que possui a maior piscina coberta do mundo de iates. Em 3 de março, ele estava entre os adicionados à lista de sanções pelos EUA. O oligarca ainda tem um Airbus A340 privado de US$ 200 milhões.

Igor Shuvalov

Vice-primeiro-ministro da Rússia de 2008 a 2018, Igor Shuvalov é agora o presidente do VEB, o banco de desenvolvimento russo que financia grandes projetos de infraestrutura, incluindo as Olimpíadas de Sochi. Ele afirmou ser um dos funcionários mais limpos da Rússia, dizendo à mídia que transferiu toda a sua riqueza para a Rússia em 2013, e só a manteve no exterior antes disso para evitar estragar seus filhos.

Porém, uma investigação do ativista anticorrupção Alexei Navalny descobriu que Shuvalov, por meio de uma empresa de fachada, comprou dois apartamentos de luxo em Londres em 2014 por US$ 11,4 milhões e usou um jato particular secreto para voar com os corgis de sua esposa ao redor do mundo porque, como um dos seus funcionários explicou: “não é tão confortável na classe executiva”.

Yevgeniy Prigozhin

Supostamente, o bilionário russo começou sua ascensão ao poder por meio da venda de cachorro-quente, pouco tempo depois que foi solto da prisão por roubo. O vendedor parece ter encontrado muito sucesso e em poucos anos, ele abriu restaurantes sofisticados que contavam com o líder da Rússia entre sua clientela, ganhando o apelido de “chef de Putin” e o catapultando para os círculos internos da elite russa.

Assim sendo, a população mundial pode estar mais familiarizada com outro dos negócios de Prigozhin: a Internet Research Agency, que empregou um exército de trolls que começou apoiando a invasão russa à Crimeia em 2014, antes de direcionar seus esforços para influenciar a eleição presidencial dos EUA em 2016 em favor de Donald Trump. Prigozhin e a Agência de Pesquisa da Internet foram indiciados por um grande júri dos EUA em 2018 por interferir na eleição, e ele foi adicionado a uma lista de procurados do FBI em 2021.

Ele agora está nas listas de sanções dos EUA e da UE por realizar campanhas de desinformação para apoiar a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Fonte: G1

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