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“Imaginei que era lembrança de natal”, diz policial acusada de furtar chocolates

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Uma policial foi acusada de praticar furto de chocolate e se defende, alegando que imaginou serem gratuitos. A notícia viralizou com a publicação de comunicado para defesa, e os internautas opinam sobre o caso.

O acontecimento ocorreu em uma Delegacia da Polícia Civil de Curitiba, no dia 21 de dezembro, e a publicação de uma nota da defesa da acusada aponta que não se configurou crime, embora tenha tido uma grande repercussão.

O furto de chocolate teria sido feito pela policial Flávia Soares de Oliveira, que estava em seu primeiro dia de trabalho após retorno. Em seguida, ela se manifestou para devolver os produtos e ressarcir o valor, por ter se confundido com a exposição.

A prática teria causado um prejuízo de R$30, referente a seis pães de mel que foram levados pela policial sem pagamento. Em sua defesa, afirmou imaginar que eram lembranças de Natal que os funcionários da repartição pública pudessem pegar.

No entanto, pertenciam a duas colegas de trabalho. Quando soube, se prontificou para realizar o pagamento do valor correspondente ao produto.

A policial se afastou por algumas semanas, e tinha retornado naquele dia quando o ocorrido veio à tona. Ela confessou ter pegado os produtos e foi presa dentro do Departamento, medida que a defesa considera descabível.

Via BandaB

Advogado não vê conduta criminosa

O advogado da policial Soares afirma, em nota, que não viu uma conduta criminosa. Isso porque não constituiu crime, pois houve intenção de pagamento após saber que não eram lembranças gratuitas.

Além disso, ela também confessou ter pegado e imediatamente devolveu os pães de mel para as colegas que solicitaram a entrega na repartição. Seu entendimento é que a prisão e a repercussão foram excessos que poderiam ser evitados.

Também ressalta que o valor de prejuízo, de R$30, também confirma que se tratava de um caso de pequena significância. No entanto, recebeu tratamento mais excessivo do que deveria.

Sobre o furto de chocolate

O furto de chocolate teria acontecido por volta de meio-dia na unidade do Departamento da Polícia Civil, localizada na Avenida Iguaçu, no Rebouças, em Curitiba.

Os chocolates chegaram na delegacia como entregas para duas colegas, que encomendaram os pedidos e pediram no trabalho. No entanto, foram deixados nas mesas de cada uma delas enquanto estavam fora.

Contudo, por volta das 14h, as policiais deram falta de um kit de pão de mel em cada sacola, totalizando seis chocolates. A princípio, consideraram ter sido um erro da entrega por parte da empresa que enviou, que seria uma situação compreensível.

Via Pinterest

Entretanto, as policiais questionaram os responsáveis e receberam a informação de que a encomenda saiu com todos os kits na sacola, inclusive anexando comprovantes do recebimento e confirmação de estar completo.

Por isso, levantou a possibilidade de furto. As colegas começaram a verificar na unidade e, por volta do meio-dia e meio, perceberam que a policial que retornou naquele dia estava com uma sacola em cima da sua própria mesa.

Investigação interna

Ao investigarem, encontraram os dois kits que tinham sumido da mesa, e abordaram a mulher. Ela não negou e disse ter imaginado que eram lembrancinhas de Natal, e os funcionários podiam pegar.

As colegas argumentaram que os produtos estavam embalados em seu espaço pessoal e cobertos com um pacote, não sendo possível ver o conteúdo a menos que movimentasse a sacola.

Por esse motivo, foi dada a voz de prisão da policial Soares, que contatou seu advogado de defesa. O caso ganhou repercussão por se tratar de um furto de chocolate com valor irrisório.

No entanto, as acusações se mantêm, e a defesa busca contornar a situação e retirar dos registros da policial, pois pode comprometer sua carreira caso tenha passagem de prisão.

 

Fonte: PopTime

Imagens: BandaB, Pinterest

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