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Indiana Jones 5 diverte pela nostalgia, mas agora já chega!

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Se você está curioso para saber mais sobre Indiana Jones 5, vale a pena conferir esse review especial sobre o filme.

Em A Relíquia do Destino, nome da nova sequência, a receita parece ser a mesma de outros sucessos. O professor Henry Jones Jr recebe a visita de sua afilhada, e descobre planos terríveis.

Agora, precisa voltar a ser o grande explorador que conhecemos, antes que um artefato milenar importantíssimo seja roubado por pesquisadores nazistas.

Para quem gosta do ator e da sequência, é uma receita infalível. Mas ela é necessária?

Indiana Jovens 5 é mais do mesmo

Via Tecmundo

A saga nunca foi difícil de entender, mesmo com uma legião de fãs. O arqueólogo fez seu nome, ensina História e traz as antiguidades com suas místicas e lendas para refletirmos sobre nosso passado e como ele afeta o futuro.

No entanto, o grande ponto é trazer essa receita de heróis e vilões para 2023. A necessidade de tirar Indiana Jones da aposentadoria pode parecer um pouco forçada para algumas pessoas.

A narrativa do último filme foi relativamente boa, fechando com chave de ouro o descanso merecido do professor, em meados de 2008.

Quando sobe os créditos, é possível ver que se trata apenas de uma forma de recuperar fãs da nostalgia, e não necessariamente atrair mais públicos jovens com a nova história.

Por outro lado, mudar essa receita agora não seria interessante, afinal, ela dá certo. As pessoas que foram assistir Indiana Jones 5 são aquelas que já acompanham a saga desde o passado. Por isso, é uma viagem para a antiga geração.

Além disso, recupera a fama e o prestígio de Harrison Ford, junto de uma legião de fãs fiéis desde sua aparição como Han Solo em Star Wars.

Mesmo sendo uma potência de Hollywood, não seria agora que novos fãs conheceriam o trabalho do ator e se tornariam seguidores, especialmente no fim da carreira.

Filme funciona

Via Tecmundo

Indiana Jones 5: A Relíquia do Destino parece funcionar e agrada com sua mitologia, apesar da fórmula batida.

Além disso, temos adições interessantes no elenco, como Phoebe Waller-Bridge, com seu carisma que vem de outras séries.

Assim, é uma obra que se classifica na média para a saga, especialmente com a super produção que temos da tecnologia atualmente.

No entanto, talvez essa nova entrada na franquia tenha um ponto de validade a ser comentado.

O filme indica claramente que Dr. Henry Jones Jr finalmente encerrou suas aventuras em busca de relíquias.

Embora o longa dê uma pequena esperança de um possível retorno de Indy no futuro, isso parece improvável, considerando que Harrison Ford já tem 80 anos de idade.

Isso torna Indiana Jones 5 muito divertido de acompanhar, pois funciona como uma metáfora da relação de Ford com Hollywood.

Há algum tempo, o ator demonstra desejo de se aposentar do cinema, mas a indústria sempre o traz de volta, mesmo que ele negue.

Paralelos

Indiana 5 é o paralelo perfeito entre um personagem cansado de tudo, mas que não abre mão de uma nova aventura.

Mesmo carrancudo e impaciente, basta usar as palavras certas para chamar sua atenção e ter uma conversa agradável. Em 2023, Harrison e Henry são praticamente a mesma pessoa, e isso é o cerne do novo filme.

A Relíquia do Destino também apresenta excelentes cenas de ação em vários lugares ao redor do mundo, com Indy sempre no centro das atenções.

No entanto, devido à sua idade avançada e à discussão entre realidade e ficção, as cenas mais intensas ocorrem com uma versão jovem do personagem.

A Disney utilizou uma técnica de rejuvenescimento em Harrison Ford para que o personagem pudesse reviver seus dias de glória durante a Segunda Guerra Mundial.

O resultado é impressionante: mal se percebe que se trata de uma Inteligência Artificial modificando o rosto de Ford.

No entanto, é importante mencionar uma jogada inteligente da Disney: todas as cenas foram filmadas à noite, o que diminui a iluminação no rosto do ator e disfarça as imperfeições.

Direção avançada e elenco de peso

Via Tecmundo

James Mangold, conhecido por dirigir filmes como Logan e Ford vs Ferrari, assumiu o comando de Indiana Jones e a Relíquia do Destino. Embora Spielberg fosse a escolha óbvia para essa tarefa, Mangold se sai bem dirigindo mais um grande sucesso em sua carreira.

O diretor não deixa sua marca característica no filme, mas faz um trabalho competente. O mesmo pode ser dito do roteiro escrito por Jez e John-Henry Butterworth e David Koepp.

Harrison Ford se emocionou com esse último filme, mas pode ser hora de encerrar sua jornada.

Por isso, o destaque é a personagem Helena Shaw, interpretada perfeitamente por Phoebe Waller-Bridge.

A atriz, conhecida por seu excelente trabalho em Fleabag, precisa se conter nesse papel mais “sério”, mas sempre que tem a chance de se soltar, é algo maravilhoso de se ver.

Mads Mikkelsen interpreta o vilão nazista Dr. Voller, e sinceramente, esse é um dos papéis mais neutros da carreira desse talentoso ator dinamarquês.

O mesmo pode ser dito de Boyd Holbrook, que mais uma vez interpreta o antagonista coadjuvante de forma mediana, sem o carisma que demonstrou em Logan.

Vale a pena?

Indiana Jones e a Relíquia do Destino é um filme divertido que, embora seja mais do mesmo, consegue entreter os fãs de longa data da franquia sem fazer muito esforço.

O filme se consagra como a última grande aventura do lendário Indiana Jones, com um final que encerra os ciclos de forma satisfatória, embora pudesse ter sido melhor construído.

 

Fonte: Tecmundo

Imagens: Tecmundo, Tecmundo, Tecmundo

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