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Kurt Cobain pode ter sido assassinado?

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No dia 14 de abril de 1994, o corpo de Kurt Cobain foi cremado e a certidão de óbito emitida. O vocalista do Nirvana foi encontrado morto na casa dele em Seattle (EUA) com uma espingarda ao lado do corpo e um ferimento na cabeça. No local, também havia uma carta de suicídio.

No entanto, algumas teorias tentam apontar que a morte de Kurt Cobain não foi um suicídio. Essa é a opinião do detetive particular Tom Grant, contratado por Courtney Love, esposa do cantor, para encontrá-lo depois do desaparecimento da reabilitação. Grant acredita que tenha sido um assassinato e que Love tenha sido um dos articuladores.

Foto: Aventuras na História

De acordo com Grant, que estudou a carta de suicídio, o documento era um anúncio da intenção de deixar Courtney Love, Seattle e a indústria da música. Ele aponta que somente algumas linhas, na parte inferior, apontam suicídio e que não foram escritas por Cobain.

Mas vale destacar que outros especialistas discordam da hipótese. Alguns peritos afirmam que as caligrafias são iguais e a carta foi escrita inteiramente pelas mãos de Cobain. Outros apontam que tiveram resultados inconclusivos.

Além disso, algumas pessoas apontam que Kurt Cobain estava prestes a se divorciar de Courtney Love. Na época da morte, o testamento do músico não estava pronto quando ele morreu, e suspeita-se que ele fosse excluir Love do documento.

No entanto, após a morte, Love herdou a maior parte das posses de Kurt e ainda possui direito sobre quase todo o trabalho do Nirvana.

Heroína no sangue

Foto: AP Images

O segundo argumento apresentado por Grant é o nível de heroína no sangue do cantor. Três vezes a dose letal, o detetive particular afirma que Cobain não teria conseguido injetar tamanha quantidade e, logo em seguida, se matar. Para Grant, a droga foi usada por outra pessoa para imobilizar o cantor antes do assassinato.

Contudo, vale destacar que o dado sobre a quantidade de heroína no sangue não é oficial. Ele foi divulgado por uma reportagem de um jornal de Seattle, e não pela polícia, que mantém o relatório de forma confidencial.

Richard Lee foi o primeiro a duvidar do suicídio. Uma semana depois da morte, o primeiro episódio da série Kurt Cobain Was Murdered (Kurt Cobain Foi Assassinado, em tradução livre) foi ao ar. Diversas contradições nos relatórios policiais foram argumentadas por Lee, no entanto, não obtiveram respostas completas.

Outras teorias da conspiração

Foto: Wikimedia Commons

Outras teorias da conspiração envolvem a morte de Kurt Cobain. Uma delas é que no dia 4 de março, cerca de um mês antes de morrer, Kurt sofreu uma overdose de heroína. Ele estava em Roma, descansando de uma turnê com o Nirvana quando sua esposa, Courtney, foi se juntar a ele.

Depois da morte do cantor, ela alegou que o caso em Roma havia sido uma tentativa de suicídio, mesmo que o próprio Kurt tivesse negado esse boato. Outros conhecidos do artista também negaram a teoria.

Além disso, o detetive particular Grant afirma que notou comportamento suspeito em dois frequentadores da casa de Kurt e Courtney. Michael DeWitt, um babá que prestava serviços ao casal, disse que encontrou o roqueiro na estufa da casa depois de ele escapar da clínica de reabilitação, mas que não notou nada de estranho. 

O outro era Dylan Carlson, amigo de Kurt, que chegou a revistar a casa junto com Grant em uma das visitas do detetive.

A versão oficial

Foto: Michel Linssen/ Redferns/ Getty Images

Atualmente, especialistas apontam que não existem evidências que apontem para assassinato. O que se sabe é que Kurt sofria de depressão e havia pensado em suicídio, conforme pode ser observado em seus diários. Inclusive, ele chegou a pedir para o cenário do show “Nirvana Unplugged” ser decorado “como um funeral”.

Além disso, nenhuma das evidências suspeitas, como a arma sem digitais, a dupla caligrafia e a heroína apontam para um assassinato. Assim como não existe nenhum indício de uma segunda pessoa na estufa.

Em relação à esposa do cantor, Courtney, a principal “suspeita”, não tentou interferir na investigação da polícia nem na de Tom Grant. De acordo com Grant, ela o manteve contratado por meses depois da morte de Kurt Cobain para seguir com a apuração.

Também vale apontar que vários livros e documentários já investigaram o caso e nenhuma informação consegue refutar a tese de suicídio de forma concreta.

Os policiais de Seattle e até o empresário do Nirvana da época também desmentiram as conspirações e mantiveram a morte como suicídio. A família de Kurt Cobain também aceitou esta versão da história.

Fonte: Rolling Stones, Superinteressante

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