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Mais que dinheiro de bala: moeda mais cara do mundo vale R$ 94 milhões

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Por mais que hoje em dia quase ninguém mais ande com dinheiro em papel, e quem dirá com moedas, isso não quer dizer que eles perderam o seu valor. Muito pelo contrário. Em determinados casos, uma moeda pode valer muito mais do que o valor estampado nela.

No nosso país temos alguns exemplares que valem verdadeiras fortunas, mas a moeda mais valiosa não é nacional. Ela é dos Estados Unidos e foi leiloada há dois anos, em junho de 2021, sendo vendida por 18,87 milhões de dólares, aproximadamente 94 milhões de reais. Esse valor foi cinco milhões a mais do que o máximo que tinha sido estimado.

A moeda tem 90 anos e é feita de ouro. Ela é parte da última série das moedas que são conhecidas como “Double Eagle”, ou em português “Águia Dupla”. Nela é possível ver uma mulher personificando a liberdade de um lado e uma águia voando do outro. As duas figuras foram desenhadas pelo escultor americano Augustus Saint-Gaudens. Elas foram emitidas pela Casa da Moeda dos Estados Unidos, dependente do Tesouro.

Na época, o exemplar tinha pegado o lugar de mais valiosa do mundo do dólar de prata chamado “Flowing Hair” de 1794. Ele foi vendido em 2013 por 10 milhões de dólares, o que é 49,8 milhões de reais na cotação atual.

História

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A Double Eagle nunca chegou a circular, porque o presidente dos EUA da época, Franklin D. Roosevelt, começou o fim da conversibilidade da moeda americana em ouro.

Desde então, os EUA não fazem mais moedas em ouro, tendo exceções de séries limitadas de colecionador. No caso das quase 445 mil Double Eagle que foram cunhadas, elas foram derretidas, mas 20 desapareceram de forma misteriosa da Casa da Moeda dos EUA.

E antes que os serviços secretos dos Estados Unidos apreendessem esses exemplares, eles apareceram no mercado de colecionadores.

No caso dessa cobiçada moeda de ouro, ela foi comprada em 1995 por um colecionador britânico. Depois de cinco anos em uma batalha legal, ele teve autorização para revendê-la de forma legal. Em 2002, ela foi para o seu atual proprietário, o designer americano Stuart Weitzman, por 7,9 milhões de dólares, equivalente a 39,7 milhões de reais.

Depois que essa venda foi feita, Weitzman recebeu um certificado de monetização da diretora da Casa da Moeda dos Estados Unidos. Isso fez com que o objeto virasse uma moeda oficial dos EUA.

Moedas caras

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Um dos fatores que influencia no preço da moeda é a conhecida lei da oferta e procura. Ou seja, não é porque uma moeda é antiga que ela necessariamente é rara. O que faz com que ela valha uma fortuna é a quantidade de moedas que foram emitidas na época. É a tiragem dela que irá contar no momento da avaliação do seu preço, além do estado de conservação.

Além disso, existem algumas outras coisas que fazem uma moeda valer muito mais do que o valor estampado nela.

Ano em que foi emitida – algumas moedas se tornam mais especiais com o passar dos anos. Isso porque em determinados anos são feitos lotes menores, o que faz com que elas sejam consideradas raridade e tenham seu valor aumentado.

Onde foi emitida – algumas foram feitas na França ou no Canadá e por isso têm uma marca distinta que as diferencia das que foram produzidas pela Casa da Moeda brasileira.

Material – nem todas as moedas são feitas do mesmo material, algumas foram feitas em materiais únicos, como por exemplo, aço inoxidável e níquel. Isso também é outro fator que faz com que elas valham mais.

Diferenças e erros – um erro faz com que a moeda seja diferente das demais, e isso aumenta o seu valor. Algumas têm erros pequenos no desenho, na letra ou no número. Tudo faz com que elas sejam mais especiais.

Quem por algum acaso encontrar uma moeda especial e não for um colecionador, o que se tem que fazer é entrar em contato com um especialista ou colecionador para que eles possam avaliar quanto ela vale.

Fonte: UOL, Mistérios do mundo

Imagens: UOL

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