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Menina de 5 anos ingere álcool em gel e fica internada em São Paulo

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Uma menina de apenas 5 anos disse: “comi muito álcool”, antes de ficar internada num hospital por passar mal ao ingerir álcool em gel, na última segunda-feira (4). O caso aconteceu na escola municipal onde ela estuda, localizada na Zona Leste de São Paulo.

Dessa forma, em entrevista na última quarta-feira (6), Paulo Vieira Neto, de 27 anos, contou que essa foi a frase que escutou de sua filha. Ela chegou em casa relatando tontura e vomitando. Portanto, foi necessário levá-la às pressas para fazer uma lavagem estomacal.

Além disso, a criança informou ao pai que ingeriu álcool em gel que estava dentro de um armário da sala de aula da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Professora Neusa Conceição Stinchi, na Vila Matilde.

Segundo a Polícia Militar, o Hospital Santa Clara informou que a menina apresentou um quadro de coma alcoólico. Sendo assim, fizeram a lavagem estomacal, segundo os familiares da criança. Ela recebeu alta no mesmo dia.

No momento, a Polícia Civil investiga os responsáveis pela EMEI por suspeita de lesão corporal, negligência e omissão no caso envolvendo a criança. Onde realizará a investigação será no 21º Distrito Policial (DP), Vila Matilde. A Polícia Técnico-Científica irá periciar se a criança ingeriu álcool em gel ou outra substância química.

Criança ingere álcool em gel em escola e família alega negligência

álcool em gel

Getty Images

“Absurdo demais”, disse Paulo, que espera que a direção e professores da escola sejam responsabilizados pela negligência, uma vez que permitiram que sua filha abrisse o armário e tomasse álcool em gel. “Além de terem deixado ela um tempo com o álcool em gel, há negligência em não atender ela e socorrer.”

De acordo com ele, depois que sua filha ingeriu o álcool em gel, ela passou mal e começou a vomitar. Então, uma funcionária ligou para a sua esposa, que pediu para o transporte escolar levá-la até a casa. A família gravou o momento em que a criança chegou em casa com indisposição depois que ficou desacordada por um período de 5 horas, tomando remédios no hospital.

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informa que a Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu apuração preliminar diante da gravidade das informações disponíveis até o momento. A SME está à disposição dos pais da criança”, informa nota desta quarta da pasta da educação.

A administração municipal também informou que a Secretaria Municipal de Educação está à disposição dos pais da criança que ingeriu álcool em gel.

Professor faz Jogo da Discórdia contra aluna em Santo André

As moradoras de Santo André, no ABC Paulista, Helen e sua filha de 15 anos, passaram por uma situação que marcou a vida das duas de uma forma extremamente negativa. Isso porque, pensando sobre o que seria melhor para sua filha, Helen matriculou a adolescente numa escola que tinha uma carga horária maior.

No entanto, sua filha recebeu bullying dos alunos do nono ano. Mesmo assim, o pior é que a prática maldosa contou com a participação de um dos professores. Agora, a adolescente se encontra afastada da escola para tentar esquecer a dor da humilhação que passou. Assim sendo, tudo começou em janeiro, quando a jovem entrou na escola Vereda, cuja mensalidade custa a partir de R$ 970.

Ela conheceu um colega de classe e começou um relacionamento. Porém, ao mesmo tempo, passou por um problema de saúde em que sofria episódios de desmaio. Por isso, ela logo se tornou alvo de fofocas e um grupo da classe espalhou que ela estaria grávida.

Assim, semanas após o ocorrido, a jovem recebeu alguns colegas da sala em sua casa para fazer um trabalho em grupo. No entanto, apenas um ou outro amigo se esforçou. Ao apresentar a tarefa ao professor, ela contou o que aconteceu. Então, quando a jovem recebeu uma nota mais alta que os demais colegas, ela foi perseguida por isso. O professor, por sua vez, tomou as dores dos alunos que reclamaram.

“Esse profissional, de 21 anos, que era um professor substituto, sugeriu um jogo da discórdia na sala de aula, e colocaram o nome da minha filha em vários xingamentos no quadro. Na hora ela me ligou e mandou a foto. Liguei para o diretor, que demitiu o profissional”, conta Helen à Universa.

Cyberbullying

Como resultado, os alunos da escola ficaram bravos com a aluna por conta da demissão que ela supostamente causou e ficaram do lado do professor. Logo, passaram a perseguir a jovem ainda mais, a culpando pelo que aconteceu com o profissional de educação.

Portanto, enviaram mensagems de ódio à adolescente por meio das redes sociais. Uma mensagem chegou a dizer “ninguém gosta de você na escola. Vai embora logo.” Assim sendo, a jovem, que já passou por problemas familiares na infância, voltou a se automutilar.

Agora, ela conta com acompanhamento psicológico. A adolescente comentou o caso. “Não acho que a escola fará alguma coisa, mas que sirva de alerta para os pais. Tenho meus problemas, mas estava há um ano sem me machucar, e acontece tudo isso. Me sinto desamparada.”

Fonte: G1

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