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Métodos estranhos usados para evitar gravidez no passado

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Algumas pessoas desejam ter filhos com todo o coração enquanto outros gostariam de evitar ao máximo. No caso desse segundo grupo, atualmente, há diversas formas de evitar uma gravidez indesejada, seja por preservativo, anticoncepcional, pílula do dia seguinte, entre outras opções. Porém, nem sempre a ciência foi tão avançada, e nem sempre evitar uma gravidez era aceito dessa forma.

Métodos antigos para evitar gravidez

Ter uma criança não é tarefa fácil e isso é de conhecimento do ser humano desde o início da espécie. Portanto, ao longo dos séculos, desenvolvemos algumas táticas para evitar a gravidez, sendo que algumas delas eram bem estranhas – e até perigosas.

Fezes de crocodilo

No Egito Antigo, as mulheres que não queriam ter filhos recorreram a um método tão estranho quanto doloroso. Dessa forma, uma substância pastosa feita com excremento de crocodilo e leite azedo era introduzida na vagina ou então na vulva.

O objetivo era criar uma barreira ácida que impedisse a passagem dos espermatozoides. É difícil acreditar que esse método anti-higiênico tenha sido eficaz, mas certamente o cheiro já não agradava, o que poderia evitar a própria relação em si. Outro método para aquelas que não queriam introduzir fezes na vagina era misturar mel e bicarbonato de sódio. Então, essa mistura era introduzida.

Pressário vaginal

pressário vaginal para evitar gravidez

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O pressário era usado como um método de evitar uma gravidez no final do século 18 e início do século 19, na Europa. Assim, o dispositivo estranho era colocado no colo do útero da mulher por até quatro meses. Isso porque acreditava-se que o objeto impediria que os embriões recém fecundados se implantassem no útero e começassem o ciclo de desenvolvimento.

Alguns pressários eram feitos de borracha, metal ou até osso. Contudo, além de dolorosos, eles causavam infecções e eram frequentemente expulsos do corpo da mulher.

Pular

Já ouviu dos métodos loucos que as mulheres têm para que uma gravidez ocorra? Por exemplo, deixar as pernas para cima por horas após a relação sexual. Pelo que parece, existem métodos parecidos, mas para aquelas que preferem não ter filhos.

No caso, o ginecologista grego Soranus recomendou que as mulheres no século 2 pulassem para trás sete vezes e espirrassem imediatamente após o sexo. No entanto, Soranus não explicou em detalhes como a mulher poderia provocar um espirro. A ideia por trás disso é de que o espirro provoca e expulsão do sémen do corpo da mulher. Já outros dizem que esse método é totalmente inútil.

Preservativos de ovelha e peixe

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Até então, falamos de métodos contraceptivos que eram de responsabilidade da mulher. Porém, existiram aqueles que eram usados pelos homens. Durante a Revolução Inglesa (1642 e 1688), os soldados do rei Carlos I receberam preservativos feitos de intestinos de peixes e ovelhas para protegê-los de infecções sexualmente transmissíveis.

Contudo, o uso dos preservativos não ficou só entre os soldados. Isso porque, no final do século 18, em Londres, por exemplo, já havia duas lojas dedicadas à venda de camisinhas, como uma espécie de sexshop do século 19.

Vale destacar que o uso não era tão simples quanto ao preservativo que temos atualmente. As camisinhas de intestino de ovelha tinham de ser embebidas em água por algumas horas antes de serem usadas. Isso para que o material se tornasse mais flexível e fácil de colocar no órgão genital. Ou seja, a relação sexual teria de ser, de certa forma, planejada.

Eles eram, então, amarrados na base no pênis com uma corda para mantê-los no lugar. Depois de usados, eram lavados com cuidado, colocados para secar, e então guardados para o próximo uso. No século 18, um dos sedutores mais famosos do mundo, Casanova, optou pelos preservativos de linho. Assim, sempre eram inflados antes para verificar se havia vazamentos.

Mercúrio

Na China do século 7, as mulheres receberam o conselho de beberem uma tinta de metal tóxico para evitar a gravidez. Além disso, uma das prescrições médicas era de fritar mercúrio no óleo. Então, essa “poção” deveria ser tomada de estômago vazio. Pode até ter funcionado para evitar a gravidez, mas o consumo de mercúrio também causou a esterilidade e, em vários casos, uma morte terrível.

Testículos de furão

Na Europa, durante a Idade Média, acreditava-se que testículos de furão eram contraceptivos. Assim, a Trótula, guia médica escrita no século 12, recomendava cortar os testículos do furão ainda vivo, envolvê-los em pele de ganso e usá-los como amuletos para evitar a gravidez. Certamente, não funcionava.

Fonte: BBC

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