Em abril desse ano fomos apresentados ao tão aguardado final da Saga do Infinito. Dirigido por Joe e Anthony Russo, Vingadores: Ultimato chegou superando todas as expectativas – que já eram altas – e se consolidou como o maior filme de super-heróis de todos os tempos. Aliás, todos os milhões investidos no longa, que se tornou uma das produções mais caras da história, foram compensados por um lucro estratosférico e o primeiro lugar entre as maiores bilheterias do mundo. Ao passo que existem diversos elementos responsáveis por tornar essa película tão aclamada, nessa matéria resolvemos nos restringir a falar de um personagem em especial: Tony Stark.
No decorrer desses onze anos de Universo Cinematográfico Marvel, passou a ser difícil desassociar atores de seus personagens. Enquanto em alguns casos é mais fácil entender que o mundo real e o ficcional são díspares, quando se trata de Robert Downey Jr. e do Homem de Ferro a missão é impossível. Parece que o gênio, bilionário, playboy, filantropo é mais do que um personagem. Talvez tenha sido esse o elemento-chave responsável por conquistar tantos espectadores. Tony é o tipo de personagem que te faz odiar amá-lo ou amar odiá-lo, talvez, os dois.
Sendo assim, é fácil entender o porquê de ter sido tão chocante perdê-lo nas cenas finais de Ultimato. Era uma despedida pela qual ninguém estava pronto. Como resultado, chegamos a ver alguns protestos contrários à decisão dos roteiristas. Um deles até se projetou em forma de uma petição exigindo o retorno de Stark. Contudo, não foi efetivado. De qualquer forma, a morte do herói era inevitável, porém, quase aconteceu de uma forma diferente.
Foi tudo improviso
Segundo o editor Jeff Ford, responsável pela montagem de Ultimato, foram realizadas diversas filmagens diferentes do confronto entre Stark e o Titã Louco. Em uma entrevista ao Collider, o editor contou que isso acorreu por conta do processo de atuação de Downey Jr. “Robert trabalha de uma forma que o leva a querer explorar”, disse Ford. “Ele gosta de tentar coisas diferentes. E por ser um ator intuitivo, ele gosta de fazer isso em frente às câmeras, para o caso dele acertar algo especial. Muitas vezes ele o faz”, revelou o montador. Ademais, Ford explicou que a grande maioria das cenas eram improvisações completas, por parte de Downey Jr.
“Quando estávamos montando o final do filme, no último momento de Tony na primeira rodada, filmamos várias opções diferentes “, disse ele. “Robert tinha idéias diferentes. Damos a ele espaço para fazer isso. Joe e Anthony são ótimos em improvisação. Filmamos uma série de apresentações diferentes para esse último momento. Algumas delas eram loucas. Algumas delas nunca teríamos usado”, justificou o editor.
Sendo assim, tal qual nas probabilidades calculadas pelo Doutor Estranho, parece que Tony Stark realmente morreu de diversas formas diferentes.
Comentários