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Múmia coberta de ouro pode ser a mais antiga descoberta no Egito

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A arqueologia é a ciência responsável por estudar culturas e civilizações do passado. E é através das descobertas arqueológicas que vestígios de antigas sociedades e culturas são descobertos. Assim, pode-se compreender melhor como viveu determinado povo, quais eram seus hábitos e costumes e até mesmo o que levou ao seu fim. E mesmo que essas descobertas sejam feitas com alguma frequência, alguns casos surpreendem, como por exemplo, essa múmia.

A múmia descoberta em um sarcófago em Saqqara, parque arqueológico localizado a 31 quilômetros de distância ao sul do Cairo, a 15 metros de profundidade, estava coberta de ouro. Segundo o Ministério do Turismo e da Antiguidade do Egito, esses restos mortais pertenciam a um homem chamado Hekashepes e tem o potencial para ser a múmia mais antiga e completa já descoberta que não era da realeza.

Ainda de acordo com o ministério, a múmia estava em um sarcófago que não era aberto há 4,3 mil anos. Além dessa, eles também descobriram outras três múmias, sendo a maior a de Khnumdjedef, que era um sacerdote, inspetor e supervisor dos nobres.

Múmia

A outra era de um homem chamado Meri que era um funcionário de alto escalão no palácio, sendo o “guardião de segredos”. Isso dava ao homem a permissão de fazer rituais religiosos especiais.

E a terceira múmia descoberta era de um escritor e juiz chamado Fetek. Junto com ele, os pesquisadores encontraram uma coleção de estátuas que de acordo com o governo do país podem ser as maiores já descobertas na região.

Conforme disse o arqueólogo Zahi Hawass, ex-ministro de Antiguidades do Egito, todas essas descobertas são datadas entre os séculos 25 e 22 AEC. (Era Comum – EC – e Antes da Era Comum – AEC).

“Esta descoberta é muito importante pois conecta os reis com as pessoas que viviam ao seu redor”, disse Ali Abu Deshish, outro arqueólogo que participou da descoberta.

Descoberta

Olhar digital

O local onde essa descoberta aconteceu foi na necrópole de Saqqara, que é considerada um Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Por mais de três mil anos, ela foi um cemitério muito ativo. Ele fica onde era Mênfis, a antiga capital egípcia, e tem mais de 12 pirâmides, como por exemplo, a Pirâmide de Djoser que fica perto de onde essa múmia coberta de ouro foi descoberta.

O que o governo do país espera com essas descobertas é que elas ajudem a reescrever a história desse lugar e ajudem no turismo, que gera aproximadamente dois milhões de empregos e é responsável por mais de 10% do PIB.

Curiosidade

IG

No caso dessa múmia, ela foi descoberta coberta de ouro. No entanto, arqueólogos já encontraram uma múmia de dois mil anos com uma língua de ouro. Ela foi encontrada em um antigo local egípcio chamado Taposiris Magna. De acordo com o ministério egípcio de antiguidades, talvez, as pessoas que embalsamaram a múmia colocaram a língua de ouro, para garantir que o falecido pudesse falar na vida após a morte.

Isso foi feito porque, se a múmia de língua dourada encontrasse Osíris, o deus do submundo, ela precisaria ser capaz de falar com o deus. Ainda não está claro se a múmia tinha ou não um problema de fala quando era viva. E também não se sabe se a língua foi feita, especificamente, de ouro.

A equipe de arqueólogos foi liderada por Kathleen Martinez, da República Dominicana, e descobriu mais do que apenas a múmia. Foram descobertos 16 túmulos em Taposiris Magna. O local tem templos dedicados a Osíris e Ísis, que era uma deusa esposa e irmã de Osíris.

Antes da múmia, os arqueólogos tinham encontrado um tesouro de moedas decorado com o rosto de Cleópatra VII. Isso sugere que os templos estavam sendo usados durante o reinado da rainha.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Twitter, IG

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