Entretenimento

Segundo egiptólogo, maldição da múmia é real e o fez ficar tossindo sangue após abrir uma tumba

0

Em vários filmes que abordam o Egito e descobertas de tumbas nunca vistas antes, normalmente uma maldição está atrelada a elas e acaba caindo sobre aqueles que a abriram. Até o momento isso parecia ser uma exclusividade da ficção. No entanto, de acordo com o documentarista e egiptólogo Ramy Romany, a “maldição dos faraós” é real.

A afirmação de Romany veio depois que ele teve vários sintomas bem preocupantes após fazer uma visita a uma tumba antiga que não estava aberta. Essa lenda de uma possível maldição data da década de 1920, época em que os membros da equipe de Howard Carter morreram logo depois de terem descoberto e aberto a tumba de Tutancâmon.

Mesmo que as mortes tenham sido atribuídas a materiais perigosos que eles entraram em contato, algumas pessoas acreditam que o que os matou foi a maldição.

Maldição da múmia

No caso de Romany, ele foi até a tumba para aprender mais a respeito de Akhenaton. Segundo ele, a tumba não tinha sido aberta há 600 anos e nunca tinha sido acessada pelos guardas. Quando eles entraram no local, o egiptólogo e os guardas escutaram as serpentes chacoalhando e surgindo conforme eles batiam na pedra.

Segundo Romany, toda a experiência dentro da tumba foi desagradável, com morcegos voando e um cheiro desagradável. O cheiro vinha da amônia da urina dos morcegos e de outros odores, por conta disso o egiptólogo teve dificuldades para respirar dentro do local. Mesmo assim, ele continuou filmando tudo para o Discovery Channel.

Depois de ter voltado e sentido os efeitos de ter estado dentro da tumba, Jordan Harbinger, apresentador do podcast, sugeriu que Romany teria respirado excrementos de serpente e morcego e por isso teria tido os efeitos. No entanto o egiptólogo insistiu que tudo poderia ser a maldição da múmia.

Os efeitos que Romany sentiu vieram logo no dia seguinte ao que ele estava na tumba. Ele teve febre alta, tossiu sangue e teve alucinações. A situação dele era grave e sua esposa e os médicos que lhe atenderam ficaram bem preocupados com o bem-estar dele.

Exploração da tumba

The National

Mesmo sem conseguirem determinar o que tinha causado aqueles sintomas em Romany, os médicos lhe deram antibióticos. Uma hipótese levantada por eles é a de a combinação de serpentes, morcegos e poeira da tumba poderiam ter ajudado nesse quadro.

Felizmente o egiptólogo conseguiu se recuperar. E como a causa do que aconteceu com Romany não foi descoberta, ela é um caso a mais como “prova” da lenda da maldição dos faraós. Mesmo que essa não tenha sido a verdadeira causa, todo o ocorrido mostra que as tumbas inexploradas tem grandes perigos em potencial.

Curiosidade

Revista Encontro

Por mais que maldições de faraós possam ser uma coisa fantasiosa, uma certeza é a curiosidade do ser humano e a vontade de explorar as coisas, mesmo aquelas que talvez não devessem.

Por exemplo, o caso do grande sarcófago encontrado. Essa descoberta impressionante parou o mundo em 2018. As pessoas na internet não sabiam se ficavam mais impressionadas com o tamanho do achado, com sua aparência ou então com o mistério sobre o que esse grande sarcófago preto tinha dentro de si.

Isso porque todos se perguntavam quem poderia estar enterrado em um sarcófago tão grande, feito de um material tão duro que foi capaz de resistir muitos anos embaixo da terra. Seria um faraó, uma rainha, um guerreiro ou uma sacerdotisa? Na época, ninguém sabia a quem o sarcófago pertencia.

Além disso, para deixar tudo ainda mais misterioso, diferente de várias descobertas do Egito Antigo, esse sarcófago nunca tinha sido aberto. Esse fato deixava a imaginação das pessoas ainda mais livre para teorizar o que, ou quem poderia estar nele.

A descoberta do sarcófago aconteceu no bairro de Sidi Gaber, em Alexandria, Egito. Ele estava enterrado a mais de cinco metros de profundidade em uma propriedade privada na região.

Como o sarcófago nunca tinha sido aberto, os pesquisadores tinham a ideia de que quando abrissem o artefato encontrariam o indivíduo enterrado, as joias, roupas e todo tipo de item valioso guardado pelos antigos egípcios. Os pesquisadores estimaram que a descoberta datava de algum momento entre 304 e 30 a.C., depois da morte de Alexandre, o Grande. Por conta dessa única informação muitas pessoas imaginaram que aquele poderia ser o sarcófago do famoso rei. Entretanto, três semanas depois essa hipótese foi negada.

Desde sua descoberta, foi apenas em julho de 2018 que o sarcófago foi aberto. Como resultado, todas as perguntas feitas puderam ser respondidas. Em nota, Waziri reveloy que três esqueletos foram identificados dentro da tumba. Shaaban Abdelmoneim, especialista em múmias e esqueletos, afirmou que os restos mortais provavelmente pertenciam a “três oficiais militares ou guerreiros”. Ele pôde chegar a essa conclusão a partir de exames preliminares feitos.

Fonte: Mistérios do mundo, Aventuras na história

Imagens: YouTube, The National, Revista Encontro

Síndrome da ‘mão de espelho’ faz com que a pessoa tenha uma das mãos totalmente simétrica

Artigo anterior

Segundo cientistas, alienígenas podem estar escondidos nas luas de Urano

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido