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Netflix divulga lista dos títulos mais assistidos de 2023. Veja quais foram

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Hoje em dia as pessoas já não conseguem se imaginar sem a Netflix, ou outro serviço de streaming. Contudo, a Netflix vem anunciando várias mudanças que não têm agradado tanto seus usuários. Dentre as várias mudanças feitas pela gigante do streaming, as que foram feitas na cobrança das mensalidades têm sido uma das mais recorrentes.

Mesmo assim, a gigante do streaming ainda mantém seu título e seus assinantes. E nesse processo de mudanças, a Netflix prometeu ser mais transparente com relação aos seus dados internos de reprodução. Por conta disso ela irá começar a divulgar um relatório semestral contendo essas informações.

Agora, o primeiro deles foi divulgado, junto com a lista de filmes e séries mais assistidos do primeiros semestre de 2023. Além dos nomes dos títulos mais assistidos, a Netflix também divulgou a quantidade de horas que foram reproduzidas no mundo todo. Esses dados mostram as tendências de comportamentos e gostos preferenciais dos usuários da plataforma. Por isso que eles também servem como uma forma de analisar o que possivelmente será renovado e cancelado.

A série mais assistida no primeiro semestre desse ano foi “O Agente Noturno”. Ao todo foram mais de 800 milhões de horas de reprodução. Depois dela vem “Ginny e Georgia”, que é um drama adolescente que teve aproximadamente 650 milhões de horas. E em terceiro lugar veio “A Lição”

Uma outra produção que teve bastante destaque foi “Wandinha”, de 2022. Mesmo ela não sendo desse ano, a série teve mais de 500 milhões de horas reproduzidas nos primeiro seis meses de 2023.

Títulos mais vistos na Netflix

  1. O Agente Noturno (812.100.000)
  2. Ginny e Georgia – temporada 2 (655.100.000)
  3. A Lição (622.800.000)
  4. Wandinha (507.700.000)
  5. Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton (503.000.000)
  6. Você – temporada 4 (440.600.000)
  7. A Rainha do Tráfico – temporada 3 (429.600.000)
  8. Outer Banks – temporada 3 (402.500.000)
  9. Ginny e Georgia – temporada 1 (302.100.000)
  10. Fubar (266.200.000)
  11. Manifest – temporada 4 (262.600.000)
  12. Caleidoscópio (252.500.000)
  13. Amigas Para Sempre – temporada 2 (251.500.000)
  14. A Mãe (249.900.000)
  15. A Batalha dos 100 (235.000.000)
  16. 1ntensivão de Amor (234.800.000)
  17. Casamento às Cegas – temporada 4 (229.700.000)
  18. Treta (221.100.000)
  19. A Diplomata (214.100.000)
  20. Luther – O Cair da Noite (209.700.000)

Gigante do streaming

iDinheiro

Uma mudança que não agradou muito os assinantes da plataforma foi o acréscimo nos valores por cada casa conectada a uma conta, com o objetivo de impedir o compartilhamento de contas. Contudo, a Netflix também anunciou em um comunicado para os acionistas da empresa as mudanças que vão acontecer com relação ao plano básico.

Essa mudança irá ser restrita a novos assinantes, ou seja, aqueles que já assinam esse tipo de plano poderão continuar com ele desde que não mudem ou cancelem sua assinatura.

Desde julho o plano básico já tinha parado de ser uma opção nos EUA, Reino Unido, Itália e Canadá para quem fosse novo assinante da Netflix. No entanto, agora, isso também irá ser visto na Alemanha, Espanha, Japão, México, Austrália e Brasil. Outro ponto importante é que essa mudança já entrará em vigor a partir da próxima semana.

Essa mudança tem como objetivo impulsionar os outros planos do streaming. Sem o plano básico, no nosso país, a Netflix irá oferecer os planos: padrão com anúncios (R$18,90 mensais), padrão (R$ 39,90 mensais) e premium (R$ 55,90 mensais).

Além do fim do plano básico, de acordo com o The Wall Street Journal, a gigante do streaming também planeja um aumento de preço na assinatura nos planos sem anúncio em vários países do mundo. Ainda conforme o jornal, a mudança pode acontecer depois do fim da greve dos atores de Hollywood.

Ainda conforme o jornal, a plataforma de streaming está discutindo internamente a cobrança de valores mais altos. Essa mudança deve afetar, em primeiro lugar, os assinantes dos Estados Unidos e do Canadá. E mesmo que a informação desse possível aumento já seja conhecida, ainda não se sabe qual será a porcentagem desse aumento e nem quando ele irá acontecer.

O mais provável é que a Netflix comece a cobrar um valor mais alto no plano sem anúncios depois de uns meses que aconteceu o fim da greve dos atores. Isso pode ser que aconteça ainda nas próximas semanas.

Até porque, enquanto a greve estava acontecendo, algumas produções da gigante do streaming não puderam ser lançadas. E agora com o fim da greve, logo que os atores e roteiristas voltarem ao trabalho, a Netflix vai poder lançar seus conteúdos inéditos. Justamente isso seria uma justificativa para aumentar o preço da assinatura.

O aumento mais recente no preço das assinaturas da Netflix aconteceu em janeiro de 2022. Nessa época, para os assinantes dos Estados Unidos, o plano sem anúncios de nível Standard passou para US$ 15,49 e a versão Premium para US$ 19,99 por mês. A Netflix também começou a oferecer um plano por US$ 6,99 mensal, mas com anúncios. E o plano básico, que custava US$ 9,99, parou de ser comercializado.

Por mais que a Netflix esteja aumentando o preço dos seus planos em praticamente todo o mundo, em 30 países a gigante do streaming fez o oposto e diminuiu o valor em até 50%.

De acordo com o The Wall Street Journal, alguns países estão tendo uma redução em sua mensalidade, o que vem como um certo alívio depois das cobranças extras para os usuários que acessam a mesma conta de lugares diferentes. Contudo, nós aqui do Brasil nem precisamos ficar animados porque essa “regalia” não chegou pra nós.

O Brasil não está entre os países que irão ter essa diminuição na mensalidade da Netflix. Por aqui os valores devem continuar os mesmos. Ainda de acordo com o jornal, os locais que já viram essa queda no valor ficam no Oriente Médio, na América Latina, África Subsariana, Europa Ocidental e em partes da Ásia.

E nos próximo meses mais lugares irão receber esse desconto. Ao todo, 10 milhões de assinantes irão ser beneficiados com a queda na mensalidade. Mas qual o motivo dessa redução?

A Netflix disse ao The Wall Street Journal que essa redução é consequência da inflação. Até porque, em vários mercados a mensalidade é a conversão do valor em dólar e isso não condiz com os custos de vida. Por conta disso, os usuários acabariam cancelando suas assinaturas no streaming.

Fonte: Olhar digital, Tecmundo,  Canaltech

Imagens: YouTube, iDinheiro

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