Norte-americana bate recorde ao adotar a prima aos 92 anos de idade

No dia 9 de junho de 2015, o Tribunal da Família dos Estados Unidos concretizou a adoção mais velha registrada no mundo.

Muriel Banks Clayton tinha 92 anos e 322 dias quando concretizou a relação com Mary Banks Smith em Dallas, Texas, sendo a mãe adotiva mais velha do mundo até aquele momento.

Muriel expressou sua satisfação, e se sentia ótima com esse fato, que deveria ter ocorrido há muitos anos, e agora se concretizou.

Ao mesmo tempo em que o recorde de adoção foi quebrado, Mary, que tinha 76 anos e 96 dias, ganhou o recorde de adoção mais velha no caso das mulheres.

Elas eram próximas desde a infância, sendo primas de primeiro grau. No entanto, a relação de mãe e filha se concretizou bem antes de 2015.

Quando Muriel tinha 27 anos e era recém-casada, assumiu a responsabilidade de criar Mary, que tinha apenas 11 anos, após o falecimento do pai da adolescente, que era tio de Muriel.

Antes de Muriel adotá-la definitivamente aos 13 anos, a adolescente ficava com outros parentes de vez em quando, mas era com sua prima mais velha que ela se sentia mais feliz.

Via Revista Galileu

História

A mãe biológica de Mary estava internada em um centro de saúde mental há anos e não tinha condições de cuidar dela. Muriel já tinha outras quatro filhas quando Mary entrou para a família.

Devido à mãe biológica de Mary ainda estar viva e em tratamento, Muriel não se sentia confortável em oficializar a adoção. Segundo seu relato, a mãe biológica de Mary era uma senhora gentil, mas que não conseguia viver no mundo real.

Mesmo após a morte da tia, Muriel esperou um pouco antes de perguntar a Mary se poderia adotá-la.

O pedido aconteceu na véspera do Dia das Mães de 2015 e recebeu uma resposta emocionada de Mary. Muriel revelou ao Dallas Morning News o motivo por trás de sua ação. Ela começou a pensar nisso legalmente, para oficializar sua relação.

Quando a oficialização aconteceu, elas procuraram o Guinness World Records para se reconhecer como a adoção mais velha na edição de 2017. Muriel escreveu uma carta para o site oficial do Guinness World Records, contando a trajetória delas e o sentimento que ambas compartilhavam.

Ela reafirmou que é sua prima, mas elas se escolheram e se acolheram como mãe e filha.

Infelizmente, Muriel faleceu em 2019, quatro anos depois de realizar seu sonho de se tornar oficialmente a mãe de Mary. O obituário da mãe adotiva afirma que ela e seu marido, Gerald S. Tate, criaram juntos suas cinco filhas em Richardson, Texas, ao longo de 40 anos.

Via Revista Galileu

Regras de idade

A adoção é um processo regulamentado e cada país possui suas próprias regras e requisitos para adoção. Essas regras podem variar, mas geralmente envolvem questões de idade mínima e máxima para os adotantes.

A idade mínima geralmente existe para garantir que os adotantes sejam adultos responsáveis e capazes de cuidar de uma criança.

Essa idade mínima varia de acordo com o país e também pode variar dentro de um mesmo país, dependendo das leis estaduais ou provinciais.

Por outro lado, algumas jurisdições podem ter uma idade máxima estabelecida para a adoção, que pode depender de fatores como a saúde e capacidade dos adotantes em criar e educar uma criança.

É importante ressaltar que, além das regras de idade, os adotantes também precisam atender a outros critérios das autoridades competentes. É o caso da estabilidade financeira, histórico criminal limpo, bom estado de saúde física e mental, e conseguir criar uma criança.

As regras específicas sobre idade para adoção podem ser obtidas através de consultas às leis e aos regulamentos de adoção do país ou da região em questão, bem como por meio de agências de adoção e órgãos governamentais responsáveis pela adoção.

Nesse sentido, mesmo sendo a adoção mais velha do Guinness, ainda estava dentro das regras e celebra o amor dessa família, agora legalmente formada.

Fonte: Revista Galileu

Imagens: Revista Galileu, Revista Galileu