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Nova variante da covid-19 é descoberta no Reino Unido

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Em 2020 o mundo conheceu, infelizmente, o novo coronavírus que resultou na pandemia da covid-19. Foram dias sombrios em todo o globo até que as vacinas começaram a ser aplicadas. O cenário que chegou a ser caótico, com milhões de mortes no mundo todo, começou a melhorar aos poucos e em 2022 a crise sanitária já estava controlada. Embora os casos não tenham deixado de existir, hoje o mundo respira mais aliviado.

No entanto, uma nova variante foi descoberta pela Agência de Segurança Sanitária (Ukhsa) no Reino Unido. Trata-se da CH.1.1, e os estudiosos temem que ela possa se tornar dominante em toda a região onde fora notada. Os pesquisadores, a fim de facilitar a comunicação, apelidaram a subvariante de variante Orthrus (Órtros).

De acordo com as análises feitas pela agência britânica, essa cepa corresponde a um total de 25% de todos os casos de covid-19 registrados nos últimos dias. No entanto, em diversas regiões, ela já é predominante. Isso indica fortemente o potencial da disseminação da variante.

Apesar disso, outros estudos são necessários para entender se essa subvariante é capaz de provocar casos mais graves da doença ou se ela não tem forças suficientes contra as vacinas que foram aplicadas no mundo inteiro.

Variante da covid-19 encontrada no Reino Unido

Via CanalTech

Embora essa nova variante esteja se alastrando no Reino Unido, a subvariante mais comum ainda é a BQ.1. “A análise mostra que os casos de coronavírus no Reino Unido são compostos principalmente por BQ.q e suas sublinhagens”, informa a agência britânica por meio de um comunicado oficial.

“Por meio de nossa vigilância genômica, continuamos a ver a evolução na família Ômicron”, pontua Meera Chand, diretora da Ukhsa. Isso porque, segundo ela, além dessas variantes, existem outras que também continuam crescendo no país, como a XBB.1.5, conhecida como variante Kraken. As três descendem diretamente da Ômicron.

O que já sabemos sobre a nova variante?

Via CanalTech

O nome dessa variante, Orthrus, é uma referência ao cachorro de duas cabeças e rabo de serpente presente na mitologia grega. Na tradição, esse monstro mitológico tem um irmão mais famoso do que ele, o Cérbero, que por sua vez é conhecido por ter três cabeças e proteger os portões do mundo inferior para Hades, o deus do submundo.

Embora muitos cientistas usem nomes inspirados na mitologia para se referir às cepas que surgem, esta não é bem uma nomenclatura aceita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entendimento da organização, essas cepas atuais apenas surgiram da Ômicron e, por esse motivo, não recebem como nome uma letra do alfabeto grego. Se representarem uma verdadeira ameaça à saúde pública, o entendimento deve mudar.

A atual cepa circula no Reino Unido desde dezembro de 2022, quando foi notada pela primeira vez. No entanto, na época tinha uma circulação bem reduzida. Agora já está dominando em pelo menos quatro cidades, como Oxford e Blackburn.

Como se proteger dessa variante

Embora essa nova variante provoque um alerta principalmente no Reino Unido, os estudiosos reforçam que “a vacinação continua sendo nossa melhor defesa contra futuras ondas da covid-19”. No atual cenário do mundo, os estudiosos orientam que “as pessoas tomem todas as doses [de vacina] para as quais são elegíveis o mais rápido possível”.

Fonte: CanalTech

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