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Número de milionários no Brasil cresceu em 59 mil em 2021

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Todos os anos, algumas listas, que indicam quem são as pessoas mais ricas do mundo e de alguns países, são divulgadas, sendo a mais famosa delas a lista feita pela revista Forbes. Contudo, não é somente ela que faz o levantamento de milionários e bilionários do mundo. E o mais impressionante é que se engana quem acha que o número de pessoas muito ricas diminuiu nos últimos tempos, muito pelo contrário.

De acordo com o relatório do banco Credit Suisse, o Brasil “ganhou” 59 mil milionários em 2021. No final do ano, o país tinha 266 mil pessoas com uma fortuna estimada em mais de um milhão de dólares, em comparação com 207 mil em 2020.

Mesmo assim, o número ainda está bem abaixo de 2019. Naquele ano, o relatório do banco estimou que o número de milionários no Brasil era de 315 mil. Além disso, é uma fração do total de milionários no mundo, calculado em 62.483.355, tendo sua grande maioria nos EUA e na China.

Milionários

G1

Esse número deve crescer até 2026. De acordo com o que acredita o Credit, o Brasil terá 572 mil milionários dos mais de 87 milhões que são esperados para existir no mundo todo.

Outro ponto estimado pelo relatório foi que o Brasil tinha, no ano passado, 2.082 super-ricos, que são pessoas com uma fortuna estimada em mais de 50 milhões de dólares. Dessas pessoas, 1.238 tinham fortuna entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões; 749 tinham entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões; e 95, mais de US$ 500 milhões.

No mundo todo, a quantidade de super-ricos foi de 264.179. Desses, 179.686 tinham fortuna entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões; 77.425 tinham entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões; e 7.068, mais de US$ 500 milhões.

Riqueza global

The capital advisor

Além do número de milionários ter crescido, o relatório também mostrou que a riqueza global cresceu 9,8% em 2021, indo para um total de 463,6 trilhões de dólares. Levando em consideração as taxas de câmbio, essa alta foi de 12,7%. Esse foi o maior crescimento anual já registrado.

Entretanto, o banco faz um alerta que, fatores como inflação, a elevação das taxas de juros e a queda dos preços dos ativos “podem reverter o crescimento impressionante em 2022”.

Mesmo assim, a estimativa é que a fortuna global cresça 169 trilhões de dólares até 2026, o que representa uma alta de 36%. E os países de baixa e média renda devem ser os responsáveis por 42% desse crescimento nos próximos cinco anos.

Vida não tão boa

BBC

Ser um milionário é o sonho de praticamente todo mundo. Imaginamos que ter dinheiro o suficiente para ter tudo o que se quer na vida deve ser maravilhoso e te dá uma vida muito boa. Contudo, pode não ser bem assim.

Alguns multimilionários, que já figuraram na lista da Forbes, têm algo em comum, além da enorme quantidade de dinheiro. Em algum momento da história, esses milionários foram presos. Alguns saíram da cadeia, mas alguns ainda permanecem lá.

Como por exemplo, Allen Stanford. Esse homem era presidente e diretor executivo da Stanford Financial e figurava na lista dos multimilionários até 2009. Ele foi condenado por fraude, obstrução à justiça e conspiração por lavar dinheiro nas operações comerciais por sete bilhões. Para isso, ele usou comprovantes de depósito emitidos por seu banco, na ilha caribenha de Antígua.

Ao todo, ele foi condenado a 110 anos e já cumpriu dez anos de prisão. Quando Stanford foi condenado, o juiz disse que o homem tinha feito “uma das mais notórias fraudes já apresentadas em um julgamento em corte federal no país”.

Outros milionários presos foram Mikhail Khodorkovsky e Platon Lebedev. Khodorkovsky saiu da lista dos milionários em 2006 e Lebedev, um ano antes, em 2005. Os dois cumpriram 10 anos de prisão. Os homens eram sócios e foram presos por sonegação de impostos, em 2003.

Parte da pena de Khodorkovsky foi ele ser enviado para um campo de trabalho no sudeste da Rússia. Mas, em 2013, ele foi liberado por causa de um induto do presidente Vladimir Putin. Depois de um mês que Khodorkovsky foi liberado, seu sócio também foi liberto.

Também foi preso Joaquín Guzmán Loera. Conhecido como Joaquín “El Chapo” Guzmán, ele foi considerado pela justiça dos EUA como o “criminoso mais notório dos tempos modernos”. Ele era o líder do cartel de Sinaloa e foi preso, pela primeira vez, em 1993. Guzmán ficou preso até 2001, quando conseguiu fugir da prisão mexicana de segurança máxima em que estava detido.

Ele travou uma guerra contra as organizações criminosas para se apoderar das principais rotas do narcotráfico, entre o México e os EUA. Em 2014, ele foi pego pela segunda vez. Mas depois de um ano, ele escapou novamente. E em 2016, teve sua terceira prisão e foi extraditado para os EUA. Ele cumpre sua prisão perpétua no Colorado. Guzmán só saiu da lista da Forbes em 2013.

Fonte: G1, BBC

Imagens: G1, BBC, The capital advisor

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