Natureza

O que aconteceria se o maior vulcão subaquático explodisse?

Vulcão subaquático Maciço de Tamu
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Infelizmente, vulcões em erupção não são exatamente uma coisa rara no nosso planeta. Por conta da constante movimentação das placas tectônicas, que geram pressão na crosta terrestre, erupções acontecem constantemente.

Para a nossa sorte, a maioria é em pequena escala, tendo apenas fumaça e detritos com pouca pressão. Mas, outras são verdadeiramente desastrosas, como aconteceu com os casos famosos de Krakatoa e Pompeia. 

Sendo assim, estamos convivendo com 1532 vulcões na superfície terrestre, pelo menos até o presente momento. Acontece que os registros humanos contabilizam 600 vulcões ativos, sendo que 160 entram em erupção uma vez a cada década e cerca de 50 erupcionam todos os anos.

Felizmente, a maioria deles são bem pequenos, em comparação com os outros, pelo menos, então não causam muitos danos. Mas, se um azar incrível cair sobre nós e uma dessas montanhas de fogo decidisse funcionar em total capacidade, o planeta inteiro estaria com um sério problema. Se o maior vulcão subaquático for o escolhido, teríamos destruição em massa.

Monte Merapi

Monte Merapi

Crisco 1492

Dentre os vulcões que ameaçam o planeta, temos o Monte Merapi, na Indonésia, especificamente na ilha de Java. Caso não saibam, é justamente perto da ilha de Java que a maior erupção já vista na Terra aconteceu, na ilha Krakatoa.

O Monte Merapi tem cerca de 3km de altura e, embora não esteja em erupção, emite fumaça o dia inteiro, todos os dias. Imagine a destruição se ele finalmente acordasse?

Yellowstone

Yellowstone

Vix

Do outro lado do mundo, existe um vulcão que ainda ganhou o título de supervulcão, que é o Yellowstone. Ele entrou em erupção só três vezes em toda a história, sendo que a última vez foi há 630 mil anos.

Assim, cada vez que isso aconteceu, causou cataclismos que literalmente mudaram o mundo. Cordilheiras foram destruídas, costas foram remodeladas e a própria Terra mudou.

Ao longo dos anos, o cume da montanha entrou em colapso, o que criou um fosso gigante conhecido como caldeira de Yellowstone. A largura é de 70km! Por sorte, o vulcão está adormecido, mas ele apresenta uma enorme ameaça à humanidade.

Se ele entrasse em erupção, os Estados Unidos seriam devastados, tsunamis e detritos chegariam em outros continentes e cidades seriam submersas. Um verdadeiro pesadelo.

Monte Vesúvio

Monte Vesúvio

Valéria Forner/TG

O Monte Vesúvio, localizado na ilha de Nápoles, é palco de uma das catástrofes mais famosas da história, responsável por dizimar toda a população local de uma cidade bem conhecida: A Pompeia. O mais incrível é que o vulcão não levou mais de um terço de uma hora para causar esse estrago, ou seja, uma cidade inteira foi destruída em 20 minutos.

No momento, o Monte Vesúvio está adormecido, mas é considerado um dos vulcões mais perigosos no mundo, já que mais de três milhões de pessoas vivem nas proximidades.

Nyiragongo

Nyiragongo

MONUSCO/Neil Wetmore

Já o Nyiragongo recebe o título de destruidor de cidades, sendo um vulcão ativo no parque nacional de Virunga, na República Democrática do Congo.

O monte Nyiragongo está bastante atuante quando o assunto é destruir o mundo, já que ele entrou em erupção 34 vezes desde 1882. O vulcão é notável por conter uma cratera com um lago de lava.

Em 1977, parte da cratera desabou e o conteúdo explodiu, voando a uma velocidade de 100 quilômetros por hora, destruindo tudo em seu caminho. 

Vulcão subaquático

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Por mais que existam centenas de vulcões na superfície terrestre, eles não correspondem a nem 10% do total presente no planeta Terra. Cientistas estimam que cerca de 80% das erupções vulcânicas são subaquáticas, sendo que a maior parte acontece a milhares de metros de profundidade.

Mas, recentemente, pesquisadores encontraram um vulcão gigante no Oceano Pacífico que seria capaz de alterar a superfície do mundo em uma enorme Pompéia. 

O vulcão gigantesco está a 1500 quilômetros da costa leste do Japão e ele é realmente impressionante, sendo o maior vulcão do planeta. O diâmetro da cratera atinge 625 quilômetros e sua área cobre 160 mil quilômetros quadrados.

Pesquisadores chamam esse monstro de Maciço de Tamu e dizem que ele entrou em dormência há mais de 140 milhões de anos. Para a nossa sorte, ele não demonstrou nenhuma tendência em acordar desde então. No entanto, caso isso acontecesse, com certeza destruiria boa parte do mundo.

Além do estrago nas áreas ao redor, megatsunamis seriam levantados em lugares inimagináveis por causa desse vulcão subaquático. Já o ar estaria cheio de detritos e gases tóxicos da explosão, impedindo a entrada de luz, responsável pela fotossíntese das plantas. Muito provavelmente, ninguém estaria vivo para ver todas as consequências.

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