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O que cada risco significa no código de barras?

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Existem muitas coisas que estão presentes em nosso dia a dia, mas que não sabemos realmente o que elas significam ou qual sua origem. Uma dessas coisas é o código de barras. Os primeiros foram usados em 1973 nos Estados Unidos. Hoje em dia, esse conjunto de linhas verticais pretas serve para controlar o estoque das empresas e agilizar os caixas dos estabelecimentos comerciais.

O código de barra se espalhou rapidamente pelo mundo todo. Três anos depois da sua invenção, ele foi adotado na Europa. Em nosso país, esse sistema foi implantado em 1984.

Ele é composto por barras claras e escuras que, com a ajuda de um scanner, são traduzidas em informações por meio de combinações binárias, ou seja, números 0 ou 1. Cada número, de 0 a 9, tem a sua própria combinação de barras brancas e pretas.

O código de barras tem, além do preço do produto, informações sobre o país de cadastro, o fabricante e o tipo de produto. A maioria deles seguem regras específicas, contudo, em casos específicos, como livros ou boletos, eles podem ser diferentes.

O que significam as linhas

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Os três primeiros números mostram o país em que o produto foi cadastrado. Mas não significa necessariamente que ele tenha sido fabricado no mesmo lugar. Cada país tem o seu próprio conjunto de algarismos próprios, no caso do Brasil, por exemplo, são 789 e 790.

Depois disso, existe uma sequência de números que identifica a empresa que produz o produto. Esse conjunto pode variar entre quatro e seis dígitos. Isso vai depender de quantos produtos a empresa fabrica.

Já a terceira sequência do código de barras identifica o produto. Ela varia de acordo com suas características, como por exemplo, tamanho e peso. Então um produto que seja vendido em lata e em garrafa terá códigos diferentes.

E o último número funciona como uma última verificação de dados. Para isso, o computador usa uma fórmula matemática que envolve multiplicação, adição e subtração do restante dos números para chegar ao dígito verificador.

Código de barras

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Essa identificação é dada pelas organizações internacionais de padronização de processos de identificação de produtos, que são conhecidas como GS1 e EAN. São elas que fazem o controle para que não se distribua números iguais de códigos de barra para fabricantes diferentes.

Por conta de todas essas regras, existem vários tipos de códigos de barra. Suas composições variam de oito dígitos numéricos, usados para produtos com embalagens muito pequenas, até 14, para dizer a quantidade de produtos guardados em uma caixa de papelão.

Os códigos mais comuns são os do tipo Universal Product Code (UPC), padrão adotado pelos EUA e Canadá, que tem 12 dígitos numéricos. Enquanto isso, a Europa e o resto do mundo usam o padrão European Article Numbers ou International Article Numbers (EAN), que tem 13 dígitos numéricos.

Códigos

Acredite ou não

O código de barras pode ter uma explicação e significado para suas linhas. No entanto, isso não acontece com todos os códigos que a humanidade encontra. Por exemplo, nos tempos antigos, várias mensagens eram deixadas em códigos para que ninguém conseguisse lê-las.

Mas desde que esses códigos foram usados pela primeira vez, até os dias atuais, muito tempo já se passou. E com as tecnologias que temos hoje ao nosso dispor, é quase impossível pensar que exista algum tipo de código, que ninguém consiga decifrar. Ainda assim, existem algumas cifras e códigos que deixam os criptologistas perplexos, sendo alguns deles do século XVIII.

Como por exemplo, o Dorabella Cipher. As pessoas dizem que os autores desses códigos têm mentes excepcionais, pela simples capacidade de pegar uma folha em branco e a transformar em algo, que atrai as pessoas. O certo é que é preciso um pouco de criatividade, para fazer alguma coisa a partir do nada.

No fim do século XVIII, Edward Elgar mandou uma mensagem criptografada para seu amor. Mas o problema foi que, nem mesmo o destinatário conseguiu ler a mensagem. Elgar ficou fascinado em mensagens criptografadas e até mesmo decifrou um código inviolável, publicado na Pall Magazine.

Ao longo dos anos, pessoas viram que alguns símbolos eram recorrentes e compunham Dorabella Cipher, nas composições musicais e cadernos pessoais de Elgar. Todo mundo tem uma teoria, mas ninguém conseguiu chegar em uma solução.

Outro exemplo é o Linear A. Esse código é um mistério de duas partes. Os historiadores conseguiram identificar uma relação entre ele e o disco de Phaistos. Mas mesmo assim, a mensagem ainda não foi decodificada. O disco de Phaistos foi encontrado em 1908, e é feito de argila, com caracteres nos dois lados.

De acordo com especialistas, 45 caracteres foram vistos. Mas eles não sabem o que significam. Os estudiosos também descobriram dois tipos diferentes de escrita. Um foi chamado de Linear A, e o outro, de Linear B. O britânico Michael Ventris conseguiu quebrar o código Linear B. Mas a escrita Linear A não conseguiu ser decifrada.

Fonte: UOL

Imagens: Acredite ou não, Depositphotos, Portal vida livre

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