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O que diz o documentário polêmico sobre Michael Jackson?

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Michael Jackson  foi considerado o rei do pop e mantém até hoje seus recordes nas paradas musicais. Além de alcançar o topo da Billboard (parada musical americana) 9 vezes, o cantor possui uma marca de 30 músicas que entraram no top 10. As vendas de álbuns e número de público em seus shows também foi algo absurdo e assustador para quem acompanhou a carreira do artista. Michael começou bem cedo, enfrentou diversas barreiras em sua carreira que subiu de forma meteórica, mas sua vida nem sempre foi fácil. Vindo de uma família negra nos Estados Unidos, o rei do pop teve que lutar bastante para conquistar o seu espaço.

Sua vida pessoal também sofreu diversas turbulências. Escândalos de todos os tipos rodearam sua vida, como a vez em que expôs de forma “errônea” o seu filho na janela de um hotel, ou quando viralizou a notícia de que ele estava indo à falência devido a sua obsessão por compras. No entanto, o seu maior pesadelo em vida e, agora em morte também, foram as acusações de abuso infantil. Michael respondeu em vida a processos abertos por pais de crianças que visitavam o seu parque, o Neverland. Um documentário lançado recentemente expõe o acontecimento e está chamando a atenção do mundo. Aliás, o que tem nesse documentário?

Leaving Neverland

Leaving Neverland, de Dan Reed, tem causado controvérsia judicial desde que foi anunciado. Michael, amado por milhões de pessoas e visto como criminoso sexual por outros, é exposto de várias formas nesse documentário de quatro horas. O filme relata os supostos abusos sexuais de Michael contra menores e os danos causados posteriormente. O material teve sua estreia no Festival de Cinema de Sundance. O trabalho foi aclamado como uma exposição angustiante, mas essencialmente, vista como sensacionalista e irresponsável pela família Jackson pelos fãs. O filme logo se tornou uma questão de interesse para ambas as partes. Desde sua estreia, ele tem sido debatido de forma ampla.

Leaving Neverland foi dirigido e produzido pelo cineasta britânico Dan Reed. Ele tem como foco dois homens, Wade Robson e James Safechuck. Esses alegam terem sido abusados sexualmente pela estrela pop quando ainda eram crianças. Em algumas entrevistas, Wade, James e suas famílias descrevem sua relação com o cantor. Os dois acusadores afirmam que Michael abusou sexualmente deles em sua casa, a mundialmente conhecida Neverland Ranch, que fica na Califórnia.

O caso ganhou mais repercussão porque, em 1993, Michael já havia sido acusado de molestar Jordan Chandler, de 13 anos de idade. O cantor negou totalmente e resolveu o caso civil fora dos tribunais. Nenhuma acusação criminal foi arquivada. Em 2005, após algumas outras alegações, Michael acabou sendo absolvido de abuso sexual infantil. Robson e Safechuck, antes desse documentário, haviam negado quando questionados que foram molestados por Jackson.

Após a estreia no Festival de Cinema de Sundance, no dia 25 de janeiro, o documentário foi exibido em duas partes nos Estados Unidos, nos dias 3 e 4 de março. Uma edição mais curta está programada para fazer sua estréia na TV britânica em 6 e 7 de março. Ele ainda será transmitido na Alemanha, Espanha, Suécia, Israel, Nova Zelândia e vários outros países. A primeira parte foi vista por 1,26 milhões de telespectadores que acompanharam tudo pela HBO. A segunda parte foi vista por 930 mil, no mesmo canal. A repercussão está causando frisson de várias formas no mundo todo.

Censura nas rádios e no museu britânico

Após a exibição do documentário sobre os supostos abusos sexuais de Michael Jackson, três rádios de Montreal tiraram as músicas do cantor de sua programação. Um porta-voz da Cogeco Media, empresa que dirige as estações, explicou melhor, “Nós estamos atentos aos comentários dos nossos ouvintes e o documentário lançado no último domingo gerou reações. Nós preferimos nos preservar da situação removendo as músicas de nossas estações por enquanto”.

Além das rádios, o museu britânico também resolveu boicotar o cantor. O Museu Nacional do Futebol, em Machester, na Inglaterra, resolveu remover a estátua que homenageava Michael Jackson. A escultura feita de gesso e resina integrava o acervo do local desde 2014, e foi retirada essa semana após os escândalos ganharem força. O museu informou que a atitude foi fruto de “uma série de mudanças em suas exposições e nos objetos expostos nos últimos meses”. A instituição ainda informou por meio de um porta-voz que a medida é: “parte de nossos planos para representar melhor as histórias que queremos contar, tomamos a decisão de remover a estátua de Michael Jackson da exibição”, finalizou o comunicado. O documentário será exibido no Brasil nos dias 16 e 17 de março, às 20h na HBO.

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