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Hoje em dia, é quase impossível não andarmos sempre com nosso celular. A sensação de sair de casa sem ele é a mesma que estar sem roupa. Justamente por isso que as pessoas levam o dispositivo para todos os lugares possíveis e mexem nele praticamente o tempo todo.
Talvez por conta desse uso quase ininterrupto, o celular pode ficar tão quente que acaba sendo desconfortável pegar nele. Claro que isso é um sinal de que alguma coisa não está certa. Felizmente, existem dicas de várias coisas que a pessoa não deve fazer quando o celular começar a esquentar.
Isso porque, um dispositivo superaquecido pode ter consequências na vida útil da bateria do celular, um sinal mais fraco, interrupção de funções e desempenho mais lento em determinados apps.
Celular muito quente, não faça isso
Canaltech
1 – Não deixar várias funções desnecessárias ativadas
Algumas funções, como o bluetooth, dados móveis, GPS e Wi-Fi podem consumi vários recursos do celular. Sendo muitas dessas vezes um consumo desnecessário. Por conta disso, uma coisa que pode ser feita é desativar as funções que não estão sendo usadas no momento.
Normalmente, isso pode ser feito na central de comandos do celular que, geralmente é acessada arrastando o dedo de cima para baixo na tela. Tendo menos funções funcionando, o processador pode começar a esfriar e o celular voltar a sua temperatura normal.
2 – Não deixar muitos apps no armazenamento
Outra forma de fazer o celular ficar menos quente é limpar o armazenamento. Se a pessoa notar uma mudança de temperatura, é recomendável procurar pelos apps instalados, mas que não são abertos há tempos.
Além deles, fotos e vídeos esquecidos também podem fazer com que o armazenamento fique carregado de forma desnecessária. Justamente por isso que vale a pena fazer um limpa e deixar no dispositivo somente coisas importantes.
3 – Não ter muitos apps em segundo plano
Por mais que os apps não estejam necessariamente abertos, eles funcionam em segundo plano. Com isso, eles consomem recursos do processador e da memória RAM. Para deixar o celular menos quente é recomendável ir na bandeja de apps e ver a lista com os mais recentes e fechar os que não estão sendo usados naquele momento.
4 – Não deixar apps pesados abertos por muito tempo
Mesmo que jogar por horas seja um passatempo ótimo para algumas pessoas, é preciso ter cuidado para que não seja exigido muito do celular. Isso porque jogos e apps pesados, principalmente os que tem renderizações em 3D, acabam consumindo muitos recursos do dispositivo e isso o superaquece.
5 – Não deixar a tela com brilho máximo
Um dos lugares mais fáceis de identificar o aquecimento é a tela do celular. Até porque quando ela está ligada por muito tempo é normal quando a pessoa está fazendo alguma atividade.
Em determinados casos, é recomendável diminuir o brilho da tela no momento em que for notado um aumento na temperatura.
6 – Não usar carregadores sem procedência
O celular esquentar enquanto carrega é algo normal. Mas usar carregadores de pouca qualidade pode aumentar esse efeito. Justamente por isso que é importante que o adaptador e o cabo deem segurança suficiente no momento do carregamento.
Além disso, o indicado é que o celular não seja usado enquanto carrega. Também evitar que ele fique em superfícies de pano e travesseiros nesse momento porque elas podem concentrar o calor.
7 – Evitar usar capinhas se o celular ficar quente
Por mais que a capinha proteja o aparelho, ela pode dificultar a saída de calor, principalmente enquanto ele carrega. Por isso que se um aumento de temperatura for visto é importante tirar a capinha por alguns minutos e esperar o aparelho esfriar.
Lugares para não deixar
Instituto do sono
Além do que fazer e não fazer quando o celular superaquece, existem locais que não são indicados para deixar o aparelho. Isso porque, dependendo do lugar, a pessoa pode estar causando, sem nem ao menos saber, vários problemas de saúde e não somente para elas, mas também a quem elas amam.
Justamente por isso e pelo bem-estar, segurança e bom funcionamento do celular é bom saber quais são esses lugares tidos pelos médicos como sendo inapropriados e inseguros tanto para deixar como para usar o celular, além dos possíveis prejuízos que isso pode causar.
No colo
Quando a pessoa está sentada e mexe no celular sobre as coxas, isso faz com que a cabeça fique inclinada para baixo, o que acaba sobrecarregando a coluna cervical. A consequência disso são dores localizadas que surgem, e quando não são tratadas podem evoluir para o que se chama de síndrome do pescoço de texto. Essa síndrome se caracteriza por uma lesão por esforço repetitivo junto com tensão muscular, rigidez e discos herniados.
Existem estudos que relacionam o hábito de deixar o dispositivo no sutiã por horas, durante vários anos, com o surgimento de câncer de mama nas mulheres jovens. No entanto, não existem conclusões definitivas a respeito dessa exposição à radiação. Contudo, o que se sabe é que o celular pode esquentar e acabar causando uma queimadura, assadura e proliferação de bactérias.
Isso pode assustar a maior parte dos homens que levam o celular nesse local, no entanto, de acordo com a ciência, deixar o dispositivo no bolso da calça tem seus riscos. Por exemplo, o dispositivo pode quebrar com um impacto ou queda da pessoa e causar ferimentos. Ele limita os movimentos, pode causar dores locais e até infertilidade por conta da exposição à radiação.
Do lado da cama
Com ele nesse local, a luz azul, notificações, chamadas, vibrações e tudo mais pode atrapalhar na produção de melatonina, que regula o relógio biológico. Com isso, a facilidade do corpo relaxar e dormir à noite pode ficar prejudicada.
Embaixo do travesseiro
No banheiro
As pessoas que levam o celular para o banheiro costumam ficar sentadas durante muito tempo mexendo nele. Isso pode fazer com que a pessoa desenvolva hemorroidas por causa do aumento da pressão ao evacuar. Além disso, o dispositivo também se contamina por conta do manuseio e também depois que a pessoa dá a descarga.
Na pia da cozinha
Por conta de as pessoas levarem o dispositivo para os mais variados lugares, eles são 10 vezes mais sujos do que uma privada, podendo carregar a até 23 mil fungos e bactérias que causam doenças, como infecções alimentares. Por isso é bom higienizar frequentemente o celular e, no momento de fazer comida, deixá-lo longe da pia.
Tanto na pia como na mesa, o dispositivo atrapalha na concentração e na percepção do sabor dos alimentos, além de atrapalhar na mastigação, deglutição certa e saciedade. O dispositivo também induz muito à ansiedade, o que acaba fazendo com que a pessoa engula muito ar e sofra com gases depois.
No carrinho de bebê
Segundo recomendações da OMS, bebês de até dois anos não devem ter acesso às telas. Isso pode atrasar no desenvolvimento de várias habilidades cognitivas e mentais. E deixar o dispositivo como um brinquedo dentro do carrinho prejudica os olhos, as articulações, o sono e facilita a eletrocussão se estiverem conectados e os bebês o colocarem na boca.
No carro, sem suporte
Usar o celular dirigindo é perigoso por conta da distração que ele causa. E mesmo que colocá-lo em um suporte no vidro não seja uma coisa proibida, se ele estiver solto no painel, perto do câmbio ou no volante pode gerar multa.
Imagens: Canaltech, Instituto do sono
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