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Os 5 piores filmes do Marvel Studios

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Por um bom tempo, os fãs da Marvel adoravam se vangloriar dos filmes, trazendo um orgulho exagerado e falando que todas as produções eram simplesmente excelentes, mas alguns filmes ruins da Marvel vieram mudar esse histórico.

Agora, algumas obras decepcionantes encontraram seu caminho para as telonas, mostrando que o estúdio também comete seus deslizes de vez em quando.

Alguns títulos poderiam integrar a lista a seguir, como “Vingadores: A Era de Ultron”, mas mesmo assim, eles contam com momentos positivos que contribuíram para o desenvolvimento da narrativa do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Já outros são tão ruins que é difícil até mesmo recordar detalhes sobre eles, como “Homem-Formiga e a Vespa” e “Eternos”.

Confira uma lista especial de filmes ruins da Marvel, que deixaram um gosto amargo de decepção, nos fazendo cogitar se não teria sido melhor gastar tempo plantando uma árvore ou cozinhando em vez de assistindo isso…

5 filmes ruins da Marvel

1. Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2 marcou o terceiro capítulo no Universo Cinematográfico da Marvel e desde o início revelou uma fragilidade recorrente do estúdio: a tendência de negligenciar o desenvolvimento narrativo em favor de deixar migalhas para futuras sequências.

Apesar da estreia de Scarlett Johansson como Viúva Negra, o filme exagera na maneira como a S.H.I.E.L.D. chega ao universo.

Ele também subestima o potencial do arco “Demônio na Garrafa”, utiliza o vilão Chicote Negro de maneira descompromissada e não aproveita totalmente a participação de Sam Rockwell como Justin Hammer.

Na época, a empolgação inicial com a construção do universo compartilhado fez com que muitos desconsiderassem esses problemas, que se tornaram mais evidentes com o tempo.

Assim, Homem de Ferro 2 conquistou uma média de 72% de críticas positivas no Rotten Tomatoes, mesmo não sendo o favorito de praticamente ninguém.

Na verdade, é raro encontrar alguém que se lembre detalhadamente de sua trama.

O filme pareceu ser uma experiência de tentativa e erro, uma busca para entender como a ideia do universo compartilhado poderia funcionar, combinada com a percepção de que Robert Downey Jr. (Oppenheimer) tinha carisma de sobra como Tony Stark, mas ainda sem uma abordagem clara sobre como explorar isso. Um tropeço significativo.

2. Viúva Negra

Viúva Negra enfrenta desafios que ultrapassam a esfera da produção cinematográfica em si.

O filme estrelado por Scarlett Johansson, isoladamente, não apresenta uma trama terrível e poderia ter funcionado em um momento distinto no MCU. No entanto, seu maior defeito foi o lançamento tardio.

A narrativa teria feito mais sentido em algum ponto da segunda fase do MCU, onde suas revelações teriam um impacto mais significativo.

Aguardar anos para introduzir um filme protagonizado por uma mulher — uma corrida que Viúva Negra já havia perdido para Capitã Marvel —, lançado após o falecimento da personagem, desperdiçou todo o potencial da trama.

Adicione a isso uma das vilãs mais insípidas do MCU, e o resultado é um filme que parece ser ruim de propósito.

Para complicar ainda mais, os efeitos especiais deixam a desejar, refletindo as dificuldades da produção durante a pandemia e a pressão para lançar o filme rapidamente.

Isso sem mencionar a disputa judicial entre Johansson e o estúdio, resultando em uma quebra de acordo.

3. Thor: O Mundo Sombrio

A produção de Thor: O Mundo Sombrio foi marcada por complicações, perdendo sua diretora original, Patty Jenkins (Mulher-Maravilha), que deixou o filme citando “diferenças criativas”.

O comando foi então passou para Alan Taylor (Exterminador do Futuro: Gênesis), que enfrentou dificuldades em conduzir o projeto.

Inicialmente, a trama apresentava uma excelente ideia ao explorar a continuidade no MCU, destacando as experiências de Loki após sua derrota pelos Vingadores e as jornadas de Thor por outros reinos.

Era uma abordagem mais séria para o Deus do Trovão, prometendo solidificá-lo como um pilar dramático crucial para o universo em construção. No entanto, as decisões se desviaram do tom original do roteiro.

O resultado foi um filme desarticulado, indeciso entre ser sério ou humorístico, e que negligenciou uma potencialmente envolvente narrativa envolvendo os Elfos Sombrios e elementos mitológicos que tornam o herói singular.

Curiosamente, Thor: O Mundo Sombrio é popular como um dos filmes ruins da Marvel, mas tem uma média de aprovação de 67% no Rotten Tomatoes.

Isso evidencia a generosidade inicial do público em relação à Marvel e seus projetos nos estágios iniciais do estúdio.

4. Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania evidenciou um problema substancial no Marvel Studios, caracterizado por uma tendência a “dar passos maiores do que as pernas”.

Embora Homem-Formiga seja um personagem cativante e tenha desempenhado um papel crucial em Vingadores: Ultimato, Quantumania parece ter perdido a essência do personagem ao colocá-lo em uma empreitada muito além de suas capacidades individuais.

Seja pelos efeitos especiais estranhos e pouco inspiradores, pela dinâmica com sua filha (que abruptamente se transforma em uma heroína), um humor que não se encaixa ou a maneira como o grande vilão da saga do Multiverso, Kang (Jonathan Majors), é retratado como um antagonista genérico, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania representou uma escorregada significativa do Marvel Studios.

Agravando a situação, o filme deveria desempenhar um papel central na Saga do Multiverso, apresentando a ameaça iminente que os heróis teriam que enfrentar.

No entanto, a execução falha resultou em uma falta de impacto, deixando o futuro da narrativa em dúvida. Não surpreendentemente, o filme acumula uma média de apenas 46% de aprovação no Rotten Tomatoes.

5. Thor: Amor e Trovão

Quando se trata de filmes ruins da Marvel, Thor: Amor e Trovão assume a liderança.

O diretor Taika Waititi conseguiu revitalizar a interpretação de Thor no MCU com Thor: Ragnarok, adotando uma abordagem mais humorística para aproveitar o talento cômico de Chris Hemsworth.

Embora Ragnarok tenha recebido críticas de alguns fãs, o filme foi bem-sucedido em conferir mais personalidade ao herói.

Nas aparições subsequentes, Thor manteve sua veia cômica, mas de uma maneira que se encaixava na narrativa.

Contudo, em Amor e Trovão, Waititi cometeu o equívoco de transformar tudo em uma sequência interminável de piadas. Inclusive em situações que exigiam uma abordagem mais séria.

Enquanto Ragnarok possuía momentos engraçados, Thor: Amor e Trovão tenta impregnar cada cena com humor, se tornando irritante.

Esse é um filme que aborda Jane Foster (Natalie Portman) enfrentando um câncer e um vilão como Gorr (Christian Bale) enlouquecendo pela perda de seu filho.

A trama deixa esses elementos de lado para se concentrar em cenas de bodes gritando ou em situações de nudez de Hemsworth. A decepção é inevitável, apesar de uma avaliação de 63% no Rotten Tomatoes.

 

Fonte: CanalTech

Imagens: PxHere

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