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Passageiro defeca dentro de carro de corrida por aplicativo e motorista fica sem trabalhar por dois dias

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Trabalhar como motorista de aplicativo garante experiência inesperada e histórias interessantes. No entanto, Sônia Souza, de 34 anos, provavelmente gostaria de não ter passado pela experiência que teve há duas semanas.

Na ocasião, quando já estava no trajeto da corrida, ela começou a sentir um odor forte no carro. Porém, o cheiro não passou e, quando o passageiro finalmente desembarcou, ela viu do que se tratava. Ao olhar para o banco traseiro, a motorista viu que o assento estava com fezes humanas.

“Era uma corrida curta, de repente começou aquele cheiro. Pensei que ele deveria ter peidado ou pisado em um cocô. Ele desceu, eu borrifei álcool 70%, andei mais um pouco e o cheiro continuou forte, porque eu tinha fechado os vidros. Até que chegou um momento que eu tive que parar o carro e iluminar o banco de trás, foi quando localizei no banco”, disse.

A motorista de aplicativo aceitou a corrida tenebrosa no início da madrugada de sábado para domingo. De acordo com ela, foi a primeira vez que ela passou por essa situação em todos os três anos de parceria com a plataforma de transporte por aplicativo. Assim sendo, por causa desse problema, ela ficou dois dias sem trabalhar.

Além disso, ela conta que relatou o caso à plataforma. “Eu passei para a Uber, mandei a nota fiscal e eles fizeram o cálculo e me mandaram uma porcentagem. Eles não mandam o valor inteiro do prejuízo. Paguei R$ 160 e eles me mandaram R$ 70”, contou.

Motorista de aplicativo fica dois dias sem trabalhar após passageiro defecar no banco

Foto: Shutterstock

A motorista contou ao G1 que agora ri de tudo que se passou. Porém, quando ocorreu, ela sentiu apenas desespero. “Estacionei na Avenida Afonso Pena, desci do carro, porque estava embrulhando o meu estômago, e fiquei pensando o que eu ia fazer, pesquisando lava-jato para domingo, mas nenhum tinha o serviço de limpeza”.

“Deixei o carro do jeito que estava. Na segunda-feira de manhã deixei o carro no lava-jato. Teve que desmontar o banco e lavar a espuma, senão ia ficar o odor”. Com essa experiência, Sônia deixa uma recomendação aos passageiros que pedem corridas por aplicativo.

“A gente recomenda que os passageiros se for tomar um sorvete, tome antes de chamar o aplicativo, porque não pode comer, nem beber no carro. Só chame o aplicativo quando puder embarcar. Isso nos ajuda bastante”.

Uber responde

Em nota, a empresa em que o passageiro pediu a corrida, a Uber, afirma que usuários que causem algum dano aos veículos dos motoristas são responsabilizados pelo custo da limpeza. Além disso, correm o risco de terem a conta excluída da plataforma. Porém, a Uber não especificou se o passageiro que sujou o caro de Sônia foi notificado.

Nota na íntegra

“Todos que utilizam a Uber, sejam usuários ou parceiros, estão cientes dos Termos de Uso da plataforma e precisam respeitar o Código da Comunidade. Para a Uber é inaceitável que usuários causem danos aos veículos dos parceiros e, por isso, quando o fazem, são responsabilizados pelo custo de limpeza e eventual reparo, além de correrem o risco de terem a conta excluída da plataforma. A Uber recomenda que parceiros e usuários reportem sempre experiências inadequadas através da aba Ajuda diretamente no aplicativo para que, quando necessário, providências possam ser tomadas.”

Cúmplice

Ser motorista de aplicativo significa vivenciar coisas inimagináveis, como aconteceu com Sônia. Jenny, uma motorista parceira, também contou sua história. “Acho que posso ter ajudado em um negócio de drogas”, disse Jenny, motorista de Nova Jersey, ao Business Insider.

“Peguei dois homens em um banco em Newark que disseram que precisavam fazer uma parada rápida na casa de sua irmã. Então, um disse ao outro para deixar o dinheiro na mesa e, eventualmente, ele saiu de casa com uma mochila cheia de coisas.”

Vampiros existem?

“Eu tive um passageiro que dizia ser um vampiro, mas trabalhava como funcionário de uma padaria durante a noite em uma mercearia como disfarce”, disse Alex, um motorista em Kentucky. “Imagine um Eddie Munster de 50 anos, vestindo uma jaqueta de couro e óculos de sol à 1 da manhã.”

Fonte: G1

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