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Planeta X? Nono planeta pode estar escondido no Sistema Solar

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sistema solar é formado pelo Sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Alguns séculos atrás, as pessoas pensavam que tinham mais de oito planetas, e erroneamente, classificaram asteroides como planetas. Mas algumas dessas previsões acabaram sendo verdadeiras, só que ainda acredita-se que alguns desses planetas possam existir.

Esse é o caso de um, em específico, que era bem real para os astrônomos. Isso porque os cientistas começaram a detectar há alguns anos ondas cósmicas misteriosas. Elas sugerem que um novo planeta possa existir na região espacial com relação ao sol.

Segundo um estudo feito por Sara Webb, astrofísica e pesquisadora do Centre for Astrophysics and Supercomputing (CAS), é possível que exista um nono planeta no sistema solar.

Até 1846, vários cientistas ajudaram a detectar os oito planetas principais do sistema solar nas pesquisas astronômicas. No entanto, estudos recentes mostram que um nono planeta misterioso pode existir pelos arredores do nosso sistema, o conhecido Planeta X. Contudo, não existe nenhuma confirmação da sua existência até o momento.

Na visão de Webb existe um motivo fundamental para que os cientistas busquem esse novo planeta. Isso porque, sem ele, os dados a respeito do sistema solar não fariam tanto sentido, já que cada objeto cósmico causa uma força gravitacional no universo, e os dados mostram que existe uma força gravitacional misteriosa em volta do sistema solar. Isso sugere que o nono planeta realmente existe.

“Há uma boa razão para os astrônomos passarem muitas centenas de horas tentando localizar um nono planeta, ou “Planeta X… Quando os astrônomos usam um computador para modelar quais forças gravitacionais são necessárias para que esses objetos se movam assim, eles descobrem que um planeta com pelo menos dez vezes a massa da Terra teria sido necessário para causar isso”, disse Webb.

É real?

Tecmundo

Segundo os dados, se esse planeta realmente existir, ele provavelmente é um gigante gasoso parecido com Netuno. Os cientistas querem detectá-lo observando a reflexão da luz do sol que, supostamente, é emitida por ele. E mesmo que essa detecção seja possível, os astrônomos pensam que esses sinais são muito fracos até para os telescópios mais potentes capturarem.

“O problema que temos agora é tentar confirmar se essas previsões e modelos estão corretos. A única maneira de fazer isso é encontrar o Planeta X, o que é definitivamente mais fácil falar do que fazer. Com base nos modelos de computador, achamos que o Planeta X está pelo menos 20 vezes mais longe do Sol do que Netuno”,  concluiu Webb.

Nono planeta

Tecmundo

Como dito, a existência dele é algo muito pesquisado pelos cientistas. Por isso, onde de fato ele estaria muda conforme o estudo realizado. Por exemplo, novas informações foram levadas em consideração e isso pode significar que a órbita dele é significativamente mais elíptica do que o previsto.

O Planeta Nove fez uma grande entrada em 2016 quando os astrônomos Konstantin Batygin e Michael Brown, da Caltech, publicaram um artigo sobre ele. No artigo os astrônomos falavam sobre esse planeta ainda não descoberto nos confins do sistema solar. De acordo com eles, a evidência para isso estava em outros objetos muito além da órbita de Netuno.

Esses objetos são chamados de Objetos Transneptunianos Extremos (ETNOs) e têm órbitas elípticas enormes. Por isso eles nunca cruzam mais perto do sol do que a órbita de Netuno.

Batygin e Brown descobriram que essas órbitas têm o mesmo ângulo no pariélio, que é o ponto onde sua órbita está mais perto do sol. Então, eles fizeram várias simulações e descobriram que a influência gravitacional de um grande planeta poderia agrupar as órbitas dessa maneira.

Entretanto, desde que esse artigo dos astrônomos foi descartado, a teoria toda ficou bastante controversa. Vários astrônomos acham que a existência do Planeta Nove é improvável. Mas até o momento não existe nenhuma evidência firme que sim ou que não.

A única forma de se chegar a uma conclusão é encontrar esse planeta. E uma atualização feita por Batygin e Brown poderia ajudar os astrônomos a fazerem isso.

Em 2016, a detecção inicial do Planeta Nove foi feita se baseando apenas em seis ETNOs. Em 2019, os astrônomos revisaram as informações disponíveis e chegaram à conclusão de que tinham tido algumas coisas um pouco incorretas. De acordo com a revisão, a massa do planeta era somente cinco vezes a massa da Terra, ao contrário dos 10 que eles tinham calculado inicialmente. Além disso, sua excentricidade também era menor.

“No entanto a pergunta que nos fizemos durante o auge da pandemia é diferente: faltam física essencial em nossas simulações? Por meio de nossa investigação contínua e incessante do modelo , descobrimos que a resposta a esta pergunta é ‘sim’”, escreveram os pesquisadores.

“Devido à atração gravitacional de longo prazo da órbita do Planeta Nove, os objetos internos da Nuvem de Oort evoluem em escalas de tempo de bilhões de anos, sendo lentamente reinjetados no sistema solar externo. Então, o que acontece com eles? Simulamos esse processo, levando em consideração perturbações dos planetas gigantes canônicos, o Planeta Nove, estrelas que passam, bem como a maré galáctica, e descobriram que esses objetos da Nuvem de Oort interna reinjetados podem prontamente se misturar com o censo de objetos distantes do cinturão de Kuiper e até mesmo exibir agrupamento orbital”, explicaram os pesquisadores.

Tudo isso sugere que uma órbita mais excêntrica para o Planeta Nove explicaria melhor os dados do que a órbita que os pesquisadores de 2019 encontraram. E como esse planeta hipotético está tão distante e tão escuro, as chances de identificá-lo são bem baixas. Mas essas informações podem ser usadas para refinar os modelos e impedir que ele seja procurado em lugares onde não poderia estar.

Fonte: Tecmundo

Imagens: Tecmundo

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