Nove anos atrás, Monique Victer adotou a poodle Docinho. A cachorra era vítima de maus-tratos e sofre com doença cardíaca.
No dia 21 de janeiro, o animal fugiu do bairro Portinho, em Cabo Frio, depois de se assustar com os barulhos de fogos de artifício. Após isso, começou uma busca por ela. No entanto, Docinho surpreendeu a todos na noite do dia 5 de fevereiro de 2022. Ela apareceu na casa da mãe da tutora, na cidade vizinha de Arraial do Cabo.
A história chama atenção pelo pet ter percorrido, no mínimo, 15 quilômetros para chegar de uma cidade a outra.
“Olhei pra calçada e Docinho estava lá. Liguei o pisca-alerta do carro, pedi para o carro de trás passar. Desci, cai na rua e fui engatinhando até ela, e chamando: ‘Docinho, Docinho!’. Minha mãe abriu o portão e começou a chorar, minha filha chorando. Docinho que nos achou!”, contou Monique ao G1.
Após o desaparecimento, Monique montou uma força-tarefa para encontrar Docinho. Assim como mobilização nas redes sociais. A tutora da cachorra até contratou um carro de som para tentar achá-la. De acordo com Monique, a poodle chegou a perder seis quilos por causa da situação, principalmente devido à angústia.
“Teve ligação de São Paulo, do Rio, de pessoas preocupadas com ela, perguntando se apareceu, dando pistas de possíveis paradeiros, muita gente compartilhando. A gente acredita que se ela continuasse desaparecida por mais dois dias, não iria resistir. Ela tinha 14 kg e agora tá com 6,700 kg. Mas ela me achou, pela segunda vez, pois, quando peguei Docinho, que sofria maus-tratos, a intenção era tratá-la e doá-la, mas a gente se apegou uma a outra de tal forma que hoje a gente só vive juntas pra lá e pra cá!”, acrescenta.
Fonte: Aventuras na História
Comentários