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Você já se perguntou por que ainda não tivemos indícios de vida inteligente fora da terra? Muitas pessoas já fizeram esse mesmo questionamento, inclusive há 80 anos.
As teorias de extraterrestres são antigas, e alimentadas com apenas algumas migalhas de possíveis aparecimentos e muita ficção científica envolvida. No entanto, é comum se perguntar: se os aliens existem, onde estão?
Foi o que o físico Enrico Fermi levantou nos anos 40, trazendo as perguntas que, mais tarde, ficariam conhecidas como o Paradoxo de Fermi: “Onde está todo mundo?”.
Esse questionamento é válido, especialmente porque temos um universo com bilhões de planetas potencialmente habitáveis. Afinal, não é possível conhecer as condições de cada sistema, mas as probabilidades são favoráveis, dada a extensão do universo em que vivemos.
Entretanto, mesmo com esses números gigantes, é de se estranhar que ainda não tenhamos recebido nenhuma visita de vida inteligente fora da Terra.
Em busca de resolver o paradoxo criado desde os anos 40, Amri Wendel, cientista do Instituto Racah de Física da Universidade Hebraica de Jerusalém, postou um artigo recente trazendo algumas hipóteses bem plausíveis.
Basicamente, são duas possibilidades para nunca ter havido nenhum contato com alienígenas até o momento. Em primeiro lugar, eles não se importariam com vida inteligente em outro lugar. Ou seja, não se dariam ao trabalho de procurar. A segunda teoria é que eles não podem detectar outras vidas.
Por que nunca encontramos vida inteligente fora da Terra?
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Segundo Amri Wendel, é impossível calcular a quantidade de exoplanetas em zonas minimamente habitáveis em suas estrelas. Mesmo que nem todos imitem as condições da Terra, que proporcionou o nosso surgimento, muitos planetas apresentam ao menos alguns elementos semelhantes.
Isso já seria suficiente para indicar a possibilidade de vida lá fora, sem falar dos milhões de outros elementos que não conhecemos fora do universo rastreável.
Nesse caso, a teoria número 1 diz que a vida inteligente fora da Terra já teria tecnologia suficiente para ter estabelecido comunicação com outros povos. Se isso for possível, eles apenas não teriam interesse em descobrir mais.
Afinal, isso pode gastar recursos ou outro tipo de investimento que seria impossível para os humanos compreenderem. Por esse motivo, eles já saberiam que existe vida no universo, e apenas não desejam encontrar cada planeta habitável.
Enquanto isso, a segunda possibilidade é o completo oposto, e, por isso, foi considerada como explicação. Nesse caso, a vida inteligente existe, em termos de comunicação interna e desenvolvimento civilizatório, mas eles ainda não possuem a tecnologia necessária para nos rastrear.
É basicamente o que acontece com os humanos terrestres. Somos uma vida inteligente no universo, mas sem os recursos necessários para contatar mais ninguém, ao menos por enquanto.
Acredite, já tentamos
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A ciência já descobriu algumas formas mais eficientes de procurar por vida inteligente fora da Terra. Atualmente, seriam as frequências de rádios artificiais pelo espaço.
As ondas viajam na velocidade da luz, e seria possível captar essas emissões com aparelhos que já possuímos. Inclusive, tivemos um projeto que segue essa ideia, o Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI).
Além disso, também emitidos esse tipo de sinal há cerca de 100 anos, caso alguma vida extraterrestre quisesse nos achar na Terra. Teoricamente, essas ondas devem estar a mais de 15 mil estrelas depois do Sol.
Mesmo assim, ainda não tivemos respostas sobre qualquer outro sinal enviado. Ainda vale dizer que o tempo de retorno é semelhante ao tempo de envio, e possíveis civilizações alienígenas estariam a pelo menos 50 anos-luz de nós.
Os cientistas que apoiam esse projeto estão certos de que os sinais podem ser encontrados, se alguém tiver a tecnologia e o interesse necessários.
Basicamente, se existe vida inteligente fora da Terra, segundo as teorias do pesquisador Amri Wendel, ela ainda não nos detectou, seja pela falta de motivação ou de equipamentos.
Fonte: Olhar Digital
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