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Primeiras impressões sobre a IA que gera vídeos, segundo a OpenAI

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A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. A princípio, isso é uma ótima ideia. No entanto, ninguém sabe ao certo até onde essa tecnologia pode nos ajudar ou então ser a nossa ruína.

Por mais que essa preocupação esteja ganhando mais força entre as pessoas ligadas a esse ramo, o desenvolvimento da IA continua a todo vapor. Tanto é que em fevereiro a OpenAI lançou o Sora, que é um gerador de vídeos com inteligência artificial generativa.

Desde esse lançamento, a empresa está trabalhando com profissionais envolvidos com criatividade, como artistas visuais, designers e cineastas, para conseguir entender como o Sora pode ajudar nos processos criativos.

Na segunda-feira dessa semana, a OpenAI publicou vários trechos das primeiras impressões que esses profissionais tiveram da IA. Na visão da empresa, o feedback foi valioso para que eles pudessem aprimorar o Sora.

Primeiras impressões da IA

Shy kids

Essa empresa de produção multimídia baseada em Toronto, no Canadá, usou o Sora para um curta-metragem a respeito de um homem balão. “Agora temos a capacidade de expandir histórias que uma vez consideramos impossíveis”, compartilhou o trio formado por Walter Woodman, Sidney Leeder e Patrick Cederberg.

De acordo com Walter, que dirigiu o curta, “por mais que o Sora seja bom em gerar coisas que parecem reais, o que nos empolga é sua capacidade de fazer coisas totalmente surreais. Uma nova era do expressionismo abstrato”.

Paul Trillo, diretor

Esse artista multidisciplinar, escritor e diretor, teve seu trabalho elogiado por vários veículos como a Rolling Stone e The New Yorker e também ganhou 19 Vimeo Staff Picks, prêmio dado aos melhores curtas-metragens hospedados no Vimeo.

“Trabalhar com o Sora é a primeira vez que me senti desamarrado como cineasta. Não restrito por tempo, dinheiro, permissão de outras pessoas, posso idealizar e experimentar de maneiras ousadas e empolgantes”, disse ele.

“O Sora é mais poderoso quando você não está replicando o antigo mas trazendo à vida novas ideias impossíveis que de outra forma nunca teríamos tido a oportunidade de ver”, continuou Trillo.

Nik Kleverov, diretor criativo e cofundador da Native Foreign

A Native Foregin é uma agência criativa em Los Angeles, nos EUA, especializada em narrativas de marcas, design de movimento e títulos, e fluxos de trabalho com IA generativa.

O Sora tem sido usado pelo cofundador da agência “para visualizar conceitos e iterar rapidamente no criativo para parceiros de marca”. Contudo, Kleverov sugere que as restrições de orçamentos não precisam mais moldar toda a narrativa da criatividade.

“Sou um daqueles criativos que pensa em movimento, então quando estou no Sora realmente sinto que posso dar vida a qualquer ideia”, pontuou.

August Kamp, artista e musicista

“O Sora representa um verdadeiro ponto de virada para mim como artista cujo alcance sempre foi limitado pela imaginação em desacordo com os meios”, explicou a musicista, pesquisadora, ativista criativa e artista multidisciplinar.

“Ser capaz de construir e iterar em visuais cinematográficos de forma tão intuitiva abriu caminhos categoricamente novos para mim… Mal posso esperar para ver que outras formas de narrativa se tornarão acessíveis com o futuro dessas ferramentas”, continuou.

Josephine Miller, diretora criativa

Ela é cofundadora e diretora criativa do Oraar Studio, com sede em Londres. A empresa é especializada em design de visuais 3D, realidade aumentada e moda digital.

“O Sora abriu o potencial para dar vida a ideias que tive por anos, ideias que anteriormente eram tecnicamente impossíveis. A capacidade de conceituar rapidamente em um nível tão alto de qualidade não está apenas desafiando meu processo criativo, mas também me ajudando a evoluir na narrativa. Está me permitindo traduzir minha imaginação com menos restrições técnicas”, disse ela.

Don Allen Stevenson III, artista digital AR/XR

Ele começou sua carreira na DreamWorks Animation e hoje em dia é um criador multidisciplinar, palestrante e consultor, além de fazer colaborações com empresas de tecnologia e entretenimento em realidade mista, realidade virtual e aplicações de IA.

“Há muito tempo venho criando criaturas híbridas de realidade aumentada que acho que seriam combinações divertidas em minha mente. Agora tenho uma maneira muito mais fácil de prototipar as ideias antes de construir completamente os personagens 3D para colocar em computadores”, disse.

Na visão dele, a estranheza do Sora é sua força maior. “Não é limitado pelas leis tradicionais da física ou convenções de pensamento”, pontuou.

Alex Reben, escultor e artista residente da OpenAI

Esse artista passou os últimos 10 anos criando obras explorando o humor e o absurdo da natureza humana em IA. Reben cria esculturas que vêm de imagens geradas por IA e transforma de maneira manual as criações de inteligência artificial em modelos 3D.

“Minha experiência de usar o Sora foi como um ponto de partida para desenvolver escultura 3D. Meus pensamentos se voltaram para explorar o domínio da fotogrametria e suas potenciais aplicações em escultura. A perspectiva de transformar vídeo em modelos 3D me intrigou, pois indicava impulsionar o sistema de IA além de seu escopo inicial”, disse.

Fonte: Olhar digital

Imagens: YouTube

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