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Qual é a relação entre a longevidade e o ômega 3?

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Todos sabemos que uma boa alimentação pode influenciar na nossa saúde e na disposição que temos para enfrentar o dia a dia. O segredo não está em apenas comer frutas e legumes, mas sim em fazer uma dieta equilibrada com todos os alimentos em quantidades certas. Isso porque o nosso corpo precisa de um pouco de cada alimento para que tenhamos uma vida saudável. E o ômega 3 tem um papel bem importante.

Priorizando a alimentação, as pessoas têm o foco em uma maior longevidade. E nesse ponto, os inutes, que são povos indígenas do extremo norte da Terra, são conhecidos por ter uma longevidade grande. Tanto é que nos anos 1970, isso chamou atenção e alguns pesquisadores foram estudar o que os fazia viverem por tanto tempo.

A descoberta mostrou que isso tem uma relação com a dieta deles, que é baseada em peixes e gorduras de animais marinhos. Esse tipo de alimento é rico em ômega 3 e isso teria uma relação com eles terem poucas doenças coronárias e de mortes relacionadas a elas.

Por conta disso, mais estudos sobre o ômega 3 foram feitos. Ele é um tipo de gordura que o corpo humano não produz, mas que é bastante benéfica para a saúde. Até porque, os ácidos graxos que existem nesse óleo são importantes para proteger o coração e ficam ainda melhores quando combinados com outros hábitos saudáveis, como por exemplo, atividades físicas.

Ômega 3

Rádio Aratiba

Como dito, desde que essa relação entre o ômega 3 e a saúde do coração foi descoberta, vários estudos foram feitos para analisar mais profundamente quais eram os outros benefícios que ele poderia trazer para saúde.

Uma das descobertas foi que a suplementação com esse óleo vindo dos peixes tem uma relação comprovada com menos problemas cardiovasculares, como os ataques cardíacos.

De acordo com um estudo de 2010, a suplementação também melhor a saúde do cérebro. Ele mostrou que consumir o ácido docosahexaenoico (DHA), um tipo de ômega 3,  pode ter um efeito de proteção contra o declínio cognitivo que normalmente acontece conforme as pessoas vão envelhecendo.

Essa relação dele com o cérebro vai além e tem efeitos até na saúde mental como um todo. Um estudo de 2019 fez a análise de estudos clínicos com relação à suplementação de ômega 3 em pessoas que tinham depressão. Conforme sugeriram os resultados, o óleo mostrou efeitos antidepressivos bem significativos e trouxe benefícios para as pessoas que tinham transtorno de ansiedade.

Outro estudo, feito na Espanha, mostrou que o ômega 3 ajuda também na diminuição do risco de acidentes vasculares cerebrais. Ele fez a análise de como uma dieta mediterrânea, rica em azeite de oliva extravirgem e nozes, que tem muito ômega 3, age na saúde. Como resultado, ele viu que quem a seguiu teve uma diminuição significativa no risco de acidentes vasculares cerebrais quando foram comparadas às pessoas do grupo de controle.

Consumir

Olhar digital

Claro que com todos esses benefícios para a saúde é normal que se queira consumir o ômega 3. Ele pode ser encontrado em alimentos como os peixes, principalmente os que são de água fria como a sardinha, salmão, cavala e arenque. Ele também é visto em algas, nozes, chia e linhaça.

Comendo esses alimentos com certa frequência, a pessoa consegue garantir o ômega 3. No entanto, nem sempre é possível comer a quantidade necessária, até porque é quase impossível consumir o mesmo tanto de peixe que os inuites. É aí que a suplementação do óleo entra como uma maneira simples e eficaz para garantir que se tenha todos os benefícios que ele pode oferecer.

Longevidade

Unimed

Mesmo que a expectativa de vida tenha aumentado no geral, é um senso comum de que nós temos um “prazo de validade”. E será que os 100 anos seria essa data limite? Essa é uma pergunta que já é feita há tempos e tem sido o foco de pesquisas estatísticas recentes. De acordo com o que elas sugerem, se esse limite para a vida humana realmente existir, a humanidade ainda não o alcançou.

Até porque, com o passar do tempo, as estimativas de vida foram aumentando de forma contínua. Por exemplo, na Idade do Bronze, os hebreus pensavam que a idade máxima que uma pessoa poderia chegar era aos 80 anos. Já mil anos depois, os romanos colocaram a idade máxima que alguém poderia ter como 100 anos.

Agora, no momento em que vivemos, com todos os avanços da medicina e com o cuidado social, a longevidade das pessoas está ultrapassando esse número. Tanto é que o recorde de pessoa mais velha do mundo é de Jeanne Calment, que morreu em 1997 com 122 anos de idade.

Por mais impressionante que seja a idade dessa mulher, o recorde de pessoa mais velha do mundo pode deixar de ser dela em pouco tempo. Isso porque, de acordo com o último estudo, quem será o ser humano mais velho de todos os tempos ainda não nasceu.

Para obter esse resultado, os pesquisadores da University of South Florida e da University of Georgia analisaram dados históricos e também atuais de pessoas com idades entre 50 e 100 anos em 19 países industrializados. Com isso, eles queriam saber se o aumento da expectativa de vida que foi visto no último século estava se estabilizando. Se esse fosse o caso, isso mostraria que os humanos poderiam estar chegando perto da sua longevidade máxima.

Contudo, a análise que eles fizeram mostrou que as pessoas nascidas antes de 1950 podem quebrar os recordes de longevidade nas próximas décadas. Isso, é claro, se tiver uma estabilidade política e econômica que mantenha a saúde delas.

Além disso, de acordo com as tendências atuais, uma pessoa que nasceu nos anos 1930 ou 1940, provavelmente, irá superar o recorde atual de pessoa mais velha. Isso é tão verdade que quem está perto de colocar novos recordes para a longevidade dos humanos são as mulheres japonesas.

Mesmo com os próprios pesquisadores reconhecendo que os humanos podem sim chegar em um teto para o limite da vida, ainda não é claro qual seria esse limite.

Segundo eles, os nascidos entre 1900 e 1950 experimentam um adiamento da morte nunca visto antes, contudo ainda não quebraram recordes. No entanto, conforme essas pessoas atingirem idades mais avançadas durante as próximas décadas, esses recordes de longevidade podem ser aumentados de forma significativa.

Os pesquisadores desse novo estudo também pensam conforme o postulado em estudos anteriores sobre o tema. “Se há um limite máximo para a expectativa de vida humana, ainda não estamos nos aproximando dele”, concluíram.

Fonte: Mega curioso, Mistérios do mundo

Imagens: Rádio Aratiba, Olhar digital, Unimed

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