Existem mais de 40.000 pessoas por trás das ferramentas que você usa todos os dias, desde a pesquisa até o Google Chrome. O objetivo anunciado pelo Google, de ajudar as pessoas a organizar suas vidas, uma espécie de “Big Brother” do bem, causa preocupação nos defensores da privacidade.
O principal homem por trás do Google é Eric Schmidt. Desde que começou a trabalhar no Google em 2001, Eric Schmidt ajudou a empresa a se transformar de uma startup no Vale do Silício em líder global em tecnologia. Como presidente executivo, ele é responsável pelas questões externas do Google: criação de parcerias e aumento de relações comerciais, envolvimento com o governo e liderança tecnológica, bem como oferecer consultoria ao CEO e às lideranças comerciais sobre assuntos relacionados a negócios e políticas.
De 2001 a 2011, Eric foi CEO do Google, supervisionando a estratégia técnica e comercial da empresa em conjunto com os fundadores Sergey Brin e Larry Page. Sob sua liderança, o Google aumentou significativamente sua infraestrutura e diversificou suas ofertas de produtos, ao mesmo tempo que manteve uma forte cultura de inovação.
“O Google hoje não é somente uma caixinha de busca, mas uma empresa com uma gama muito grande de produtos. Para manter o rumo, um dos caminhos é a inovação”, afirmou o presidente do Google, Eric Schmidt. “Não olhar para o concorrente, nem para o passado, mas olhar para a frente, para o que ainda não foi criado.”
Os defensores da privacidade temem que o acúmulo de dados pessoais na internet represente uma invasão crescente e clandestina das liberdades civis. Como uma técnica de motivação, o Google utiliza uma política muitas vezes chamado Innovation Time Off, onde os engenheiros do Google são encorajados a gastar 20% do seu tempo de trabalho em projetos que lhes interessam. Alguns dos novos serviços do Google, como o Gmail, Google Notícias, Orkut e AdSense originaram-se destes esforços independentes.
Em uma palestra na Universidade de Stanford, Marissa Mayer, vice-presidente de Produtos Pesquisa e Experiência do Usuário do Google, mostrou que metade de todos os lançamentos de novos produtos atuais se originaram a partir do Innovation Time Off. Em março de 2011, empresa de consultoria Universum divulgou dados de que o Google ocupa o primeiro lugar na lista de empregadores ideais por quase 25% dos 10 mil jovens profissionais perguntados pela pesquisa.
Privacidade
Eric Schmidt, chefe-executivo do Google, disse em 2007, em uma entrevista ao Financial Times: “O objetivo é permitir que usuários do Google sejam capazes de fazer perguntas como “O que vou fazer amanhã? e “Em qual trabalho devo me ocupar?”. Schmidt reafirmou isso em 2010, em uma entrevista ao Wall Street Journal: “Eu realmente acho que a maioria das pessoas não querem o Google para responder suas perguntas, elas querem Google para dizer-lhes o que deve fazer em seguida.”
Em dezembro de 2009, o CEO do Google, Eric Schmidt, declarou após declarações sobre as preocupações com a privacidade dos usuários do Google: “Se você tem algo que você não quer que ninguém saiba, talvez você não deveria estar fazendo isso em primeiro lugar. Se você realmente precisa desse tipo de privacidade, a realidade é que os motores de busca – inclusive o Google – não guardam esta informação há algum tempo e é importante, por exemplo, que todos nós estamos sujeitos nos Estados Unidos ao Patriot Act e é possível que todas as informações que podem estar disponíveis às autoridades.” O Privacy International classificou o Google como “hostil à privacidade”, a sua classificação mais baixa em seu relatório, fazendo do Google a única empresa na lista a receber essa classificação.