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5 criminosos de guerra nazistas que escaparam da justiça

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Muitas das atrocidades cometidas na Alemanha nazista ficaram sem punição. Os sobreviventes do regime do Terceiro Reich, dos campos de concentração estão indignados pois o restante dos criminosos de guerra nazistas livres estão livres e escapando da justiça.

Homens responsáveis ​​por alguns dos atos mais hediondos da história estão morrendo livres e a justiça está cada vez mais limitada nesses casos. Um exemplo recente é o de março de 2015 em que Soren Kam, o quinto criminoso de guerra nazista mais procurado, morreu livre. Conheça alguns dos criminosos que podem morrer livres (ou já morreram) sem que a justiça os alcance.

John Demjanjuk

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Foi deportado para Israel em 1986 e sentenciado a morte em 1988 por cometer crimes de guerra, conforme depoimentos de sobreviventes do Holocausto que lhe acusaram de ser “Ivan, o terrível”, um guarda dos campos de concentração de Treblinka e Sobibor durante os extermínios de 1942–1943 e que agia com violência e assassinava prisioneiros. Sua condenação por crimes contra a Humanidade foi depois revista pela Suprema Corte de Israel em 1993 que aceitou evidências de que John não era “Ivan, o terrível”. Após a anulação da sentença, ele retornou a Cleveland, Ohio.

Demjanjuk foi denunciado novamente em 2001. Em 2005 recebeu nova ordem de deportação mas permaneceu nos Estados Unidos. Em 2 de abril de 2009, foi anunciado que Demjanjuk deveria ser deportado para a Alemanha.

Em 14 de abril de 2009, agentes da imigração levaram Demjanjuk de sua casa em uma cadeira de rodas, mas a ordem foi cancelada. Em 7 de maio de 2009, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou uma apelação de Demjanjuk e em 8 de maio de 2009, ele recebeu nova ordem de deportação à Alemanha. Em 11 de maio Demjanjuk saiu de Cleveland de ambulância e voou para a Alemanha, chegando naquele país na manhã de 12 de maio. Em 13 de julho de 2009, Demjanjuk foi oficialmente acusado de participar da morte de 27.900 prisioneiros de Sobibor, atuando como guarda do campo de extermínio.

Heinrich Boere

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Foi condenado já com 88 anos, após um julgamento tardio em que confessou ter assassinado três membros da resistência contra Hitler na Holanda. Com 61 anos de atraso em relação à primeira condenação em Amsterdã, o idoso ouviu a sentença sobre a cadeira de rodas em que acompanhou o julgamento. Boere foi, durante o nazismo, um dos 15 membros do comando “Feldmeijer” criado para assassinar membros da resistência e foi condenado pelas execuções provadas de três civis, nas cidades holandesas de Breda, Voorschoten e Wassenaar. Ele morreu aos 92 anos no hospital da prisão de Fröndenberg, onde cumpria pena de prisão perpétua há 3 anos.

Oskar Groening

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Ele era um oficial da SS que trabalhava no campo de Auschwitz. Ele é acusado de ser cúmplice em pelo menos 300 mil assassinatos. Hoje com 93 anos, Groening começou a trabalhar em Auschwitz, quando tinha 21 anos e era responsável por supervisionar a bagagem, dinheiro e outros pertences daqueles que eram enviados para o campo. Depois da guerra, ele passou a trabalhar em uma fábrica de vidro. Aposentou-se, sem nunca ter falado de seu trabalho em Auschwitz.

Hans Lipschis

auchwitz Birkenau Entrance

Aos 95 anos, Hans Lipschis foi preso em 2013 por suas conexões com Auschwitz. As denúncias afirmam que ele era um guarda do campo de concentração, enquanto Lipschis sustenta que ele era apenas um cozinheiro. Enquanto ele afirmou que ele não sabia nada do que estava acontecendo no campo, o Simon Wiesenthal Center tenta colocá-lo em sua lista de criminosos de guerra nazistas mais procurados.

Os tribunais decidiram que não havia provas suficientes em torno de sua estadia de quatro anos em Auschwitz para prendê-lo. Lipschis estava morando na Alemanha e depois da guerra ele foi para Chicago, mas foi forçado a sair dos Estados Unidos quando suas conexões nazistas vieram a tona.

Vladimir Katriuk

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De acordo com um artigo acadêmico escrito sobre o massacre da aldeia Khatyn, Vladimir Katriuk foi um participante ativo nas atrocidades. Khatyn, uma aldeia no que é hoje a Bielorrússia, foi punida por sua postura de resistência contra a Alemanha quando, em 1943, as tropas alemãs invadiram a aldeia e massacraram seus habitantes.

Katriuk tem 94 anos e vive na área rural de Quebec rural há anos como um apicultor. Ele originalmente foi para o Canadá sob um pseudônimo em 1951, e em 1999 foi descoberto que ele tinha falsificado seus registros sobre o seu pedido para a cidadania canadense. Apesar de tudo, nenhuma evidência concreta foi encontrada para revogar a cidadania.

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