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Quantas vezes James Cameron mergulhou até os destroços do Titanic?

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Na noite de 14 de abril de 1912, o navio Titanic colidiu com um iceberg gigante. Por conta dessa colisão, o casco do navio ficou danificado e toda a embarcação afundou ao largo da costa de Newfoundland, no Canadá. O acidente aconteceu na viagem de estreia desse navio chamado de “inafundável”.

A viagem do Titanic partiu de Southampton, no Reino Unido, e tinha como destino Nova York. Depois do seu naufrágio, foi somente em setembro de 1985, 73 anos depois, que o navio foi encontrado. No entanto, seus destroços nunca foram retirados do fundo do mar.

Essa história inspirou James Cameron a fazer uma versão cinematográfica em 1997. O longa mostra uma história ficcional que tem como pano de fundo o naufrágio real.

O navio nunca saiu do imaginário popular. E nessa seu nome voltou a ser notícia porque um submersível que fazia uma expedição aos destroços do Titanic desapareceu no oceano Atlântico. Com isso, as cinco pessoas que estavam a bordo sumiram sem deixar rastros.

Claro que por conta disso a OceanGate, empresa que realiza essas expedições, se pronunciou. “Todo o nosso foco está nos tripulantes do veículo submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela extensa assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto-mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível. Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes”, disse a empresa.

Explorações de Cameron

Gazeta do povo

Claro que esse episódio é desesperador. Mas traz de volta também o fato de que, James Cameron, diretor do longa, fez vários mergulhos para explorar os destroços do Titanic a fim de dar o máximo de realismo para sua obra. E não foram poucas vezes que o diretor foi até o fundo do mar.

Em uma entrevista à CBS, Cameron contou que fez 33 mergulhos até os destroços do Titanic para fazer suas pesquisas a respeito da embarcação. “Me sinto muito ligado à história [do Titanic], depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio. Quanto mais você estuda, mais contagiado pela história do Titanic você fica. Digo sempre como é frágil. Você acha que o entende até se aproximar e ver que tem muito mais complexidade na história”, contou ele.

Nessa mesma entrevista, Cameron falou o que pensava a respeito dos leilões que são feitos com os objetos relacionados ao naufrágio.

“É aí que você entra em uma área cinzenta. Eles precisam financiar essas coleções de alguma forma. Precisam financiar suas viagens ao redor do mundo, colocando-as em exposição. Acho que quando você as vende e elas vão para um local privado e nunca mais são vistas, ultrapassam o limite. Quando você vê esses óculos, pensa: ‘Quem era essa pessoa? O que ela vivenciou? Isso o conecta à história'”, pontuou.

Questão em Titanic

Hypeness

Assim como o naufrágio real do Titanic, a obra de James Cameron também é comentada até os dias de hoje, mesmo tendo sido lançada em 1997. E coisas a respeito da sua trama são comentadas e questionadas.

Dentre elas, uma das coisas que as pessoas mais comentam é que Jack e Rose poderiam ter ficado em cima da porta no final do filme e terem os dois sobrevivido. Caso alguém não se lembre, no final do filme, Jack, interpretado por Leonardo DiCaprio, acaba optando por ficar nas águas do mar congelante enquanto Rose, vivida por Kate Winslet, está boiando em cima de uma porta de madeira.

A teoria de que, na realidade, os dois caberiam na porta já foi explorada em vários lugares das mais variada formas. Contudo, Cameron fez um documentário com o propósito de derrubar de uma vez por todas essa teoria.

O diretor do longa encomendou um estudo científico para finalmente comprovar que nenhum dos dois personagens iria sobreviver se eles tivessem ficado os dois em cima da porta de madeira no mar congelante.

“Fizemos um estudo científico para colocar tudo isso de lado e enfiar uma estaca no coração [da tese] de uma vez por todas”, disse Cameron.

Para isso, o estudo científico chamou um especialista em hipotermia e fez uma análise forense. Além desses especialistas, eles também chamaram duas pessoas com “a mesma massa corporal de Kate e Leo” e reproduziram de forma precisa a porta que foi vista em Titanic.

“Colocamos sensores sobre eles e dentro deles, e os colocamos em água gelada e testamos para ver se eles poderiam ter sobrevivido por meio de uma variedade de métodos e a resposta foi: não havia como os dois terem sobrevivido. Apenas um poderia sobreviver”, pontuou Cameron.

Toda essa experiência feita por eles foi gravada para uma documentário que irá estrear em fevereiro no canal National Geographic. O objetivo principal de Cameron com essa produção é bem claro. “Talvez, depois de 25 anos, eu não tenha que lidar mais com isso”, concluiu ele.

Fonte: Aventuras na história,Terra

Imagens: Gazeta do povo, Hypeness

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