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Quem foi Charles Manson, o homem mais perigoso do mundo?

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Charles Milles Maddox Manson é considerado por muitos o homem mais perigoso que já existiu. O homicida americano nasceu no dia 12 de novembro de 1934 em Cincinnati, estado de Ohio. Kathleen, sua mãe, tinha apenas 16 anos quando deu à luz. Na época era uma prostituta e alcoólatra. Enquanto isso seu pai era apenas um viajante que nunca quis nada sério com ela. Foi aí que ela se casou com William Manson, mas o casamento não demorou a acabar e Charles foi mandado para uma escola de meninos.

Depois de um tempo, Charles tentou voltar a morar com a mãe, mas foi em vão. Diante das dificuldades, Manson passou a morar nas ruas, onde cometia pequenos crimes para sobreviver. Em 1951, ainda adolescente, ele foi preso por pequenos delitos e na prisão ele ficou por um tempo.

Considerado um “prisioneiro modelo”, o jovem era considerado perigoso. Os psicólogos diziam que ele tinha um “grau marcado de rejeição, instabilidade e trauma psíquico” e “esforçando-se constantemente por status e por garantir algum tipo de amor”. Outras descrições ainda incluíram “imprevisíveis” e “seguro apenas sob supervisão”.

A partir de 1958, Manson foi preso diversas vezes. Ele foi extremamente influenciado pelas drogas, como o LSD, por exemplo. Além disso, também vivia sobre a influência de obras de arte e música da sua época, mais precisamente a música “Helter Skelter”, dos Beatles.

Crença de Charles Manson

Charles teve uma forte crença e interesse na noção de Armageddon do Livro das Revelações. Ele ainda explorou ensinamentos da Cientologia e de igrejas distintas, o que chamava de “cultos”, como a Igreja do Juízo Final.

Ele se mostrava muito obcecado por assuntos religiosos e podia ser comparado aos gurus religiosos que começaram a surgir na década de 1960. No dia 21 de março de 1967, Manson foi novamente libertado da prisão. Então reuniu um grupo de seus leais seguidores para realizar um massacre entre a “elite de Hollywood e de pessoas bonitas”.

Crimes de Charles

No final da década de 1960, Charles realizou um “culto” em sua base, na Califórnia. O grupo de pessoas participantes ganhou o apelido de “Família Manson” e ficaram mundialmente famosos após o assassinato de Sharon Tate, a atriz americana, e quatro outras pessoas em sua casa, no dia 9 de agosto de 1969, e Leno e Rosemary LaBianca no outro dia.

Os assassinatos de Tate-Labianca foram cometidos por Tex Watson e três outros membros da Família. De acordo com os relatos, tudo foi feito a mando de Charles Manson. Os membros que cometeram tal crime foram responsáveis por outros crimes, como assaltos, roubos e tentativa de assassinato de Gerald Ford, na época, o atual presidente dos Estados Unidos.

Crime contra Sharon Tate

No dia 09 de agosto de 1969 aconteceu o crime contra Sharon Tate. Ao lado do seu grupo seguidor, Manson assassinou sete pessoas a fim de começar uma guerra racial. No dia em questão, na mansão de Sharon Tate e seu marido, Roman Polanski, que estava viajando na época, a proprietária foi morta, grávida de oito meses.

Armados com canivete e um revólver calibre 22, quatro jovens mataram Sharon e outras quatro pessoas. Usaram sangue para escrever “porcos” nas paredes, como uma forma de protesto. A dona da mansão onde os crimes aconteceu, a atriz, levou 17 facadas.

Logo em seguida ela apareceu pendurada em uma corda na sala de estar da mansão. O cabeleireiro Jay Sebring também estava entre as vítimas, assim como Abigail Folger, o escritor Wohciech Frykowski e Steven Parent, zelador da propriedade.

Morte de LaBianca

O dia seguinte, 10 de agosto de 1969, também ficou marcado por uma série de assassinatos. O executivo de supermercado Leno LaBianca e Rosemary, sua esposa, foram mortos em casa. Dois seguidores de Manson realizaram o trabalho com facas, tudo a mando do próprio Charles.

De acordo com os relatos, o líder da seita instruiu sobre a maneira correta de fazer isso, escrevendo mensagens com sangue antes de finalmente fugir da cena do crime. Uma coisa curiosa é que Manson ordenou tantos ataques, mas ele em particular não participava de nenhum.

No final daquele mês, a “Família” agiu novamente e matou mais um homem. Dessa vez era Donald “Shorty” Shea, um ajudante do rancho Spahn. Charles e seus companheiros então começaram a fugir das autoridades por meses até que foram presos em outubro de 1969. Foi aí que a história começou a ser desenrolada.

Prisão de Manson

A “Família” teria cometido pelo menos 35 crimes de morte. A maioria deles sequer foi julgada. Alguns por falta de provas, enquanto outros já haviam sido condenados à prisão perpétua depois do assassinato de Tate/LaBianca.

Depois do julgamento que durou quase um ano inteiro, Manson e três aliados foram considerados culpados de assassinato. Então foram condenados à morte. Outros membros foram presos, mas esses não tiveram como punição a morte, mas sim a prisão perpétua.

Morte

Manson ficou sete anos na prisão mesmo após sua sentença. Então foi declarado elegível para liberdade condicional, mas logo foi negado porque as autoridades concluíram que ele ainda era perigoso. Na prisão, ele esculpiu uma suástica nazista na testa e obrigou seus seguidores a fazerem o mesmo.

Por muito tempo Manson e seus aliados compareciam às audiências de liberdade condicional, mas nunca conseguiram realmente sair da prisão. As mulheres sugeriam que haviam sido reabilitadas, no entanto, o próprio Manson parou de comparecer às audiências. Segundo ele, a prisão havia se tornado sua própria casa.

Manson seguiu preso e finalmente morreu no dia 19 de novembro de 2017. Ele estava com 83 anos e, segundo o Departamento de Prisões da Califórnia, o criminoso morreu por causas naturais no Kern County Hospital.

Fonte: Canal Ciências Criminais

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