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Realmente existe muito ”tempo livre”, de acordo com a ciência

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Atualmente, a maioria das pessoas leva uma vida bem corrida e quase não tem um tempo de qualidade para si mesmo. O que faz com que a maior parte delas deseje ter mais tempo livre em sua vida. Até porque, tempo livre nunca é demais não é mesmo?!

Bom, errado! Um novo estudo sugeriu que ter mais de duas horas de tempo livre por dia não é uma garantia de bem estar. O mais importante é como a pessoa aproveita o seu tempo livre.

O estudo foi liderado por Marissa Sharif, pesquisadora de marketing da Universidade da Pensilvânia, e analisou os dados de várias pesquisas e experimentos online para ver qual a relação existente entre os níveis de tempo de lazer o bem estar pessoal.

Tempo livre

Os estudos anteriores mostraram que dar mais valor ao tempo do que ao dinheiro e gastar dinheiro para compra mais tempo livre estão relacionados a uma maior felicidade. Contudo, Sharif e sua equipe se perguntaram se muito tempo livre também faria com que as pessoas se sentissem bem.

“Nossas descobertas sugerem que terminar com dias inteiros livres para preencher a critério de alguém pode deixar alguém igualmente infeliz. Com muito tempo livre, as pessoas podem inferir falta de produtividade e propósito. Sentindo-se menos felizes e menos satisfeitas com suas vidas”, disse Sharif e sua equipe.

Os dados coletados entre 2012 e 2013, de aproximadamente 21.600 americanos adultos, mostraram que o bem estar aumentou com mais tempo de lazer. Mas isso foi até um certo ponto. A tendência foi replicada em um segundo conjunto de dados de quase 14 mil americanos, entre 1992 e 2008.

Estudo

Com isso, os pesquisadores viram que mais de duas horas de tempo livre por dia não é igual a mais felicidade. Pelo contrário. O bem estar diminuiu quando as pessoas dizem ter mais de cinco horas de tempo livre no dia.

“Esses resultados sugerem que ter muito tempo livre mina o senso de produtividade e propósito das pessoas, deixando-as menos satisfeitas em geral”, escreveram os pesquisadores.

Contudo, outros experimentos mostram que esse bem estar depende de como as pessoas gastam o seu tempo livre. Por exemplo, as pessoas que relataram que gastavam seu tempo livre fazendo alguma atividade produtiva ou social tenderam a ter menos essa “negatividade” de ter muito tempo livre.

“Nossa pesquisa destaca que o número de horas diárias que um indivíduo tem  disponível para gastar conforme sua escolha, bem como a forma como ele aloca essas horas, é fundamental para o bem-estar”, relataram os pesquisadores.

Observações

Mesmo apresentando grandes números, alguns dados do estudo estão desatualizados. Até porque foi feito antes do surgimento das mídias sociais. E com relação ao ponto ideal entre duas e cinco horas, “esses valores são inexatos e baseados apenas em um gráfico ocular, que representa um conjunto de dados e agrupa muitos tipos de indivíduos de acordo com a quantidade de tempo que cada um gasta em atividades discricionárias em um determinado dia”, pontuaram os pesquisadores.

Embora não seja totalmente preciso, o estudo pode sim passar uma lição. Que ao invés de passar o tempo de forma ociosa, se conectar com a família, aumenta a frequência cardíaca ou até deixar a mente divagar pode trazer vários benefícios.

Sharif e sua equipe esperam que seu estudo estimule outras pesquisas a serem feitas a respeito desse assunto. Visto que existe uma variedade de outros fatores que influenciam a avaliação geral das pessoas com relação à satisfação da vida.

Fonte: https://www.sciencealert.com/having-more-free-time-boosts-wellbeing-but-only-to-a-point-study-finds

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