História

Relembre a história da professora que morreu para salvar os alunos em Minas Gerais

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Heley de Abreu Silva foi a heroína que morreu em um incêndio para salvar a vida dos seus alunos em Minas Gerais. O trágico episódio aconteceu em 2017, e marcou o país na época.

O incêndio na creche de Janaúba, em Minas Gerais, ocorreu em 5 de outubro de 2017 e foi uma tragédia que chocou o Brasil e o mundo. O crime resultou na morte de 14 pessoas, incluindo crianças com idades entre quatro e cinco anos, além da professora e do próprio autor do crime, um segurança da creche.

Via R7

De acordo com as investigações, o segurança, identificado como Damião Soares dos Santos, ateou fogo em si mesmo e em várias crianças e funcionários da creche.

Ele também utilizou um líquido inflamável para propagar as chamas. Infelizmente, muitas das vítimas não conseguiram escapar do local, e acabaram falecendo em decorrência do incêndio.

O caso gerou comoção nacional e uma grande mobilização de solidariedade em todo o país. Diversas iniciativas foram criadas para ajudar as famílias das vítimas, como campanhas de arrecadação de doações e de materiais para a creche.

O episódio trouxe à tona a discussão sobre a segurança nas creches e escolas, bem como a importância do tratamento adequado da saúde mental. A tragédia também levou a um debate sobre a necessidade de melhorias no sistema de prevenção e combate a incêndios em locais públicos.

Via Gazeta do Povo

Heley de Abreu Silva

Heley de Abreu Silva foi uma heroína brasileira que ficou conhecida por seu ato de bravura durante esse incêndio na creche de Janaúba.

Ela era uma professora de 43 anos que trabalhava na creche e, ao perceber que um segurança havia iniciado o incêndio, agiu rapidamente para salvar as crianças e os colegas de trabalho.

Além disso, Heley foi uma das primeiras pessoas a notar o incêndio e, sem hesitar, correu para ajudar as crianças a sair da creche.

Ela enfrentou o agressor, tentando impedi-lo de jogar mais combustível nas chamas, e acabou sendo gravemente queimada no processo. Mesmo assim, ela conseguiu ajudar várias crianças a sair da creche e salvou muitas vidas.

Infelizmente, Heley não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital, tornando-se uma verdadeira heroína para o país. No entanto, sua atitude corajosa e altruísta emocionou o Brasil e teve amplo reconhecimento como um ato de amor ao próximo e de proteção às crianças.

Heley de Abreu teve lembrança e homenagens em todo o país como uma pessoa que se dedicava à educação e que deu sua vida para salvar outras. Sua coragem e dedicação inspiraram muitas pessoas a agir em situações de emergência e a buscar sempre ajudar os outros.

Memória póstuma

Via El País

Heley de Abreu Silva foi condecorada postumamente por sua bravura e heroísmo durante o incêndio na creche de Janaúba.

Em 2018, ela foi agraciada com a Medalha da Inconfidência, uma honraria concedida pelo Governo do Estado de Minas Gerais a pessoas que se destacam em serviços prestados à sociedade e à causa pública.

Além disso, em 2019, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que denominou a creche onde ocorreu o incêndio. Ela passou a se chamar Creche Municipal Professora Heley de Abreu Silva.

Foi uma homenagem à sua coragem e dedicação à educação infantil. A lei teve sanção pelo Presidente da República e entrou em vigor em 2020.

A condecoração e a homenagem póstuma a Heley de Abreu Silva foram uma forma de reconhecer e eternizar seu legado como uma verdadeira heroína brasileira, que arriscou sua própria vida para salvar as crianças da creche.

Outras vítimas

Além de Heley de Abreu Silva, outras professoras também morreram no incêndio na creche de Janaúba.

De acordo com as informações divulgadas na época, a professora Jéssica Morgana Silva Santos, de 23 anos, também faleceu em decorrência do incêndio.

Além disso, outras pessoas que trabalhavam na creche e estavam no local naquele dia também foram vítimas do incêndio, incluindo a diretora da creche, que ficou gravemente ferida. No total, 14 pessoas morreram no incêndio, incluindo crianças e adultos.

 

Fonte: Aventuras na História

Imagens: El País, Gazeta do Povo, R7

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