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Russa conta como é viver no Chile, o ponto mais extremo da América do Sul

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A russa Anastasia Polosina, há cerca de 5 anos atrás, se mudou de Moscou, na Rússia, para Santiago, no Chile. Em seu país, Anastasia trabalhava como editora em uma revista. No país da América do Sul, ela mantém um blog sobre viagens e a vida no Chile e escreveu um livro contando suas experiências ao mudar de país chamado What is Chile, sem título em português.

Em entrevista ao portal AdMe.ru, Anastasia conta um pouco como foi sua adaptação no novo continente, sobre os hábitos e as peculiaridades do povo chileno e como é viver no país.

A vida na América do Sul

O Chile é um dos países mais bem economicamente desenvolvidos da América Latina. O país já foi até mesmo chamado de “Suíça da América do Sul”. Isso devido a uma série de circunstâncias, como sua avaliação no Global Peace Index, onde o Chile figura em 24º lugar na classificação de ambiente seguro.

Além de que, o país apresentou o nível mais baixo de corrupção da América Latina e o nível mais alto de desenvolvimento econômico (o PIB do Chile per capita é 2 vezes maior do que da Rússia). No índice de liberdade de expressão, a Liberdade de Imprensa do Chile ocupa o 33º lugar e existem fundos governamentais para apoiar os empreendedores.

Anastasia destaca que no Chile a sociedade é completamente dividida em classes sociais. “Há uma graduação real das classes sociais no país: A, B, C, D, E. Para cada uma há características: setor de residência, nível de educação, tipo de seguro de saúde, tipo de profissão. Ao mesmo tempo, elevadores sociais estão se movendo com dificuldade, e poucos conseguem fazer um avanço na escala de letras”, disse a russa.

Os costumes

Uma das coisas que mais impressionou Anastasia foram os costumes chilenos, uma vez que eles são tão distintos de seus costumes em sua terra natal. A escritora percebeu que os chilenos não costumam jantar, geralmente o substituindo por um lanche no final da tarde, como sanduíches. Mas ela enfatiza que os chilenos adoram um bom churrasco.

Outra coisa que foi notada por Anastasia é que, entre os chilenos, é muito comum ver sobrenomes croatas, alemães, ingleses e franceses. E que, diferente de seu país, no Chile é frio no sul do país e quente no norte. Muito semelhante também ao que acontece no Brasil.

Porém, a russa faz uma ressalva, o mar é gelado o ano todo. Mesmo no verão, a temperatura do oceano é de aproximadamente 15ºC e as ondas são tão fortes que nadar é quase impossível.

Segundo ela, terremotos são muito comuns no país. O Chile está localizado em uma região sismicamente ativa, bem em cima de uma junção de placas tectônicas. O fato é que, por serem tão comuns, muitas vezes os chilenos nem percebem esses terremotos, uma vez que a maioria deles ocorre sem apresentar consequências.

Outros pontos abordados por Anastasia em sua entrevista ao portal AdMe.ru é a distância entre as cidades no país que são muito maiores do que ela estava acostumada e a excelente fabricação de vinhos. O Chile é 0 quarto país do mundo em termos de exportação de vinho. Além de notar que os chilenos ao se casarem não mudam seu sobrenome. A tradição de um dos cônjuges herdar o sobrenome do outro simplesmente não existe.

Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.

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