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Saiba como fazer a consulta e ver se você tem dinheiro esquecido em bancos

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Todo mudo já ouviu a máxima de que dinheiro não traz felicidade. Ela pode até ter sua verdade, mas sabemos que tê-lo pode fazer a vida ficar bem mais cômoda. E ter uma quantia que a pessoa nem lembrava ou não sabia que existia é melhor ainda. Isso pode parecer bom demais para ser verdade, mas pode sim acontecer.

Através da consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR) aberta pelo Banco Central, as pessoas conseguem ver se têm ou não dinheiro “esquecido”. De acordo com relatório, mais de 3,1 bilhões de reais estão parados esperando ser sacados pelos seus beneficiários, e isso apenas nos bancos.

Todo esse dinheiro é referente a contas correntes ou poupanças que foram encerradas, mas que ainda têm saldos disponíveis nelas. Dentre os maiores valores a serem resgatados, as administradoras de consórcio estão em segundo lugar com mais de 2,1 bilhões de reais. Esse valor é referente a consórcios que já foram encerrados.

O Banco Central informou que os saques irão ser liberados na terça-feira, dia sete, a partir das 10 horas.

Dinheiro esquecido

Legal cloud

Os valores que podem ser sacados somam uma quantia bem grande e estão distribuídos em vários tipos de instituições. Por exemplo, nos bancos existe R$ 3.187.355.784,83 para 28.308.773 beneficiários.

Já nas administradoras de consórcio o valor é de R$ 2.149.913.448,90 tendo 8.901.738 beneficiários para receber. Nas cooperativas, R$ 602.764.641,30 para 2.437.485 beneficiários. E nas instituições de pagamento, o valor disponível é de R$ 96.135.472,69 para 1.733.340 beneficiários.

Além desses, as financeiras também têm um montante de R$ 40.286.992,88 para 3.078.240 beneficiários. As corretoras e distribuidoras têm 11.791 beneficiários com direito a um montante de R$ 9.464.761,52. E outros tipos têm um valor total de R$ 1.920.882,18 para 192 beneficiários.

Como consultar

Sicredi

Claro que sabendo de todo esse montante de dinheiro e pessoas que podem ser beneficiadas a primeira coisa que se deseja é saber como consultar para ver se você tem direito a algum valor.

Conforme ressalta o Banco Central, só existe um único site onde é possível fazer essa consulta. No link também é mostrado como a pessoa faz para solicitar a devolução do dinheiro para pessoas físicas ou jurídicas, até mesmo as falecidas. Nesse último caso, os herdeiros ou representantes legais podem sacar o valor de direito.

O site para fazer essa consulta é valoresareceber.bcb.gov.br.

E para melhorar essa consulta, o Banco Central fez algumas mudanças. Por exemplo, eles incluíram todos os tipos de valores parados nas instituições. Com isso, a possibilidade e o valor a ser recebido foi ampliado.

Eles também compartilham os protocolos de solicitação do SVR via WhatsApp, o que dá um acesso mais fácil às informações do sistema. Além disso, agora existe uma sala de espera virtual que mantém o SVR aberto por tempo indeterminado.

Outra das novas medidas foi o saque disponível para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal no caso de a pessoa que tem uma quantia de dinheiro a ser recebida já tenha falecido.

E também houve uma transparência maior no caso de pessoas que têm conta conjunta. Isso porque se um dos titulares fizer a solicitação através do SVR, quando o outro entra no sistema ele poderá ver as solicitações e quem as fez.

Como gastar

Agência Brasil

Tendo um dinheiro “esquecido” e o recebendo, muitas pessoas podem ficar na dúvida em como gastá-lo. Nesse ponto, a ciência aponta que existem maneiras de gastar o dinheiro para que ele traga felicidade.

O estudo foi feito pelos pesquisadores da Universidade da Pensilvânia e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos e para chegarem ao resultado eles acompanharam mais de sete mil pessoas. O estudo apontou que gastar o dinheiro com experiências, como por exemplo, viagens, entretenimento, atividades ao ar livre e restaurantes pode aumentar a felicidade de uma pessoa mais do que quando ela gasta comprando bens materiais.

Estudos anteriores sobre felicidade tinham apontado que as pessoas dão mais valor para as experiências do que para os bens materiais. O fator principal para entender o motivo é o tempo. Isso porque as lembranças de momentos felizes duram mais, enquanto que a percepção a respeito do valor de coisas materiais tendem a cair com o passar do tempo.

Esse novo estudo foi feito pelos cientistas Amit Kumar, Matthew A. Killingsworth. e Thomas Gilovich, que acompanharam as mais de 7.500 pessoas que participaram e coletaram seus dados com relação à felicidade antes, durante e depois das experiências de compras.

Uma das maneiras que os pesquisadores usaram para rastrear a felicidade dos participantes foi através das mensagens de texto que eles enviaram. Com isso, os que gastaram seu dinheiro com experiências pareciam bem mais felizes do que os que compraram qualquer coisa material. Eles também pareciam estar mais felizes do que aqueles que não compraram nada também.

Fonte: MSN, Época negócios

Imagens: Legal cloud, Sicredi, Agência Brasil

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