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Saiba os truques escondidos no seu celular para proteger os apps de bancos

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Hoje em dia é impossível se imaginar sem um celular. Até porque, através dele é possível resolver praticamente tudo da vida. Por isso, quando perdemos o nosso é uma das piores coisas, e ainda pior quando o dispositivo é roubado. De acordo com o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com dados de 2022, foram 2.738 celulares furtados ou roubados por dia no nosso país. Isso faz com que as pessoas se preocupem não somente em perder o aparelho como também com a segurança dos apps de bancos que elas têm.

Com relação ao mundo, uma pesquisa feita pela Appdome, que é uma empresa norte-americana de cibersegurança, mostrou que 82% dos donos de celulares não estão satisfeitos com a segurança dos apps de bancos.

Por isso que é importante que as pessoas saibam alguns truques que podem ser feitos para impedir que os apps de bancos sejam invadidos e consequentemente evitar toda dor de cabeça depois que o celular foi furtado ou roubado. Essas dicas foram pensadas em conjunto com o IDCiber (Instituto de Defesa Cibernética), do Ibsec (Instituto Brasileiro de Segurança Cibernética) e das empresas de cibersegurança Akamai e Appdome.

Protegendo os apps de banco

UOL

1 – Senha de bloqueio de tela

É possível que muitas pessoas já façam isso. A tela de bloqueio é aquela que aparece quando o celular não está sendo usado e é reativada apenas depois que uma senha é colocada.

O recomendável é que a pessoa escolha uma senha numérica ou alfanumérica e não opte pelo “padrão”, que são as senhas de ligar pontos na tela.

2 – Pasta segura

Outra maneira de proteção dos apps no celular é colocá-los dentro de uma pasta com senha extra. As pessoas podem fazer isso criando uma “pasta segura”, que tem essa proteção com senha.

A ferramenta é disponível para iOS, mas não são todos os modelos Android que a têm. No caso da Samsung, que é a marca mais vendida no país, é possível sim criar essa pasta segura.

3 – Esconder o app do banco

Muitas pessoas podem nem saber disso, mas é possível instalar um app de banco e não tê-lo visível na tela inicial ou na tela de aplicativos. Nesse caso, o app é achado apenas com a barra de pesquisa do celular.

4 – Bloquear via IMEI

Assim que a pessoa compra um celular ele vem com seu IMEI, que é como se fosse o CPF do aparelho. E se a pessoa não souber qual é o IMEI do seu dispositivo, basta digitar “#06#” como se fosse fazer uma ligação telefônica. É importante que esse número seja guardado em um local seguro e de fácil acesso.

Através dele, a pessoa pode entrar em contato com a operadora e bloquear o celular que foi furtado ou roubado para que ele não acesse as redes móveis  nem faça ligações. Isso irá dificultar ainda mais o possível roubo das contas bancárias.

“Ligue para a sua operadora e bloqueie sua linha o quanto antes. O mais seguro é usar o IMEI para isso”, disse Julio Concilio, do Ibsec (Instituto Brasileiro de Segurança Cibernética).

5 – Limpar os dados

Mesmo que o celular seja protegido com senhas é possível fazer a vida do criminoso ficar ainda mais difícil simplesmente limpando os dados do dispositivo de maneira remota.

No entanto, isso é recomendado ser feito se a pessoa tiver a certeza de que não irá mais recuperar o celular. Até porque, essa limpeza de dados inclui senhas, fotos, vídeos, arquivos, documentos e todos os apps instalados nele.

Nada é infalível

Seu crédito digital

Na visão de Hélder Falcão, gerente de indústrias para América Latina da Akamai, plataforma de segurança digital, realmente “não existe um método de cibersegurança infalível”. Contudo, é imprescindível que as pessoas tomem medidas para dificultar ou até mesmo fazer com que os criminosos desistam de invadir as contas através dos apps.

“Nenhum sistema é completamente à prova de falhas. Dispositivos e aplicativos podem enfrentar vulnerabilidades ou ataques sofisticados. Ainda assim, a abordagem mais eficaz é a implementação de várias camadas de segurança, educação contínua sobre práticas seguras e a manutenção de boas práticas de cibersegurança, reconhecendo que nenhum método é totalmente imune a riscos”, disse.

Para Julio Concilio, do Ibsec, quando a pessoa for para eventos grandes é recomendável levar outro celular e deixar o que ela realmente usa em casa com todos os aplicativos importantes, fotos e arquivos.

“Não existe método infalível, infelizmente toda a segurança possui falhas, o que ganhamos é tempo configurando de maneira apropriada nossos aparelhos celulares”, ressaltou.

Fonte: UOL

Imagens: UOL, Seu crédito digital

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