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Saúde mental: 20 minutos por dia contra depressão

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Felizmente, estamos vivendo um momento em que falar sobre saúde mental não é mais um tabu, como já foi no passado. As pessoas estão se sentindo mais confortáveis em debater sobre o assunto e procurar ajuda. Até mesmo porque, hoje, as pessoas estão vendo como é importante ter e manter um equilíbrio emocional.

saúde mental está diretamente ligada à maneira como você se sente e sua capacidade de lidar com os altos e baixos da vida. E estar em sintonia com você mesmo proporciona que você encontre o equilíbrio e desfrute de uma sensação de bem-estar, onde você se sente capaz e confiante para enfrentar os seus desafios.

Sua importância é imensa e pode ser, literalmente, algo de vida ou morte. E entre as condições que afetam a saúde mental de uma pessoa está a depressão. Ela se caracteriza por um sentimento prolongado de vazio, tristeza e incapacidade de sentir prazer.

Essa condição atinge aproximadamente 5% dos adultos em todo mundo, e para tratá-la existem algumas formas, como com remédios antidepressivos, psicoterapia e exercícios físicos. Com relação aos exercícios físicos, pesquisadores analisaram pessoas por 10 anos para compreender se eles realmente estavam relacionados com um menor risco de depressão.

O foco dos pesquisadores era na dose mínima necessária para que esse efeito fosse visto. Isso é importante porque ter a certeza que uma quantidade menor do que o recomendado semanalmente, que é 2,5 horas, tem sua eficácia no tratamento e prevenção da depressão, o que pode ser uma estratégia de saúde pública.

Estudo

Tecmundo

Para saber com certeza, os pesquisadores fizeram um estudo com quatro mil pessoas, com uma média de idade de 61 anos, sendo a maior parte, 61%, mulheres. Os participantes, da Irlanda, foram acompanhados por 10 anos.

No período observado, a prevalência da depressão aumentou de 8 para 12% e também a prescrição de remédios indo de 6 para 10%. E nesse mesmo intervalo de tempo, aqueles que faziam exercícios físicos diminuiu de 51 para 40%.

Ao fim do estudo, os pesquisadores viram que as taxas de sintomas depressivos foram 20% menores nas pessoas que tinham uma atividade física alta quando comparadas com aquelas que tinham uma atividade física baixa.

Em outras palavras, a quantidade de exercício é importante no momento da proteção. As pessoas que faziam a recomendação mínima tinham 7% menos risco; as que faziam um pouco mais tinham 16% menos risco; e 23% menos risco foi visto naqueles que faziam muito mais tempo de exercícios do que o mínimo recomendável. O nível de benefícios crescia conforme os exercícios aumentavam.

Conclusões

Tecmundo

O surpreendente nos resultados do estudo foi que, mesmo nas pessoas que fizeram exercícios físicos abaixo do recomendado pela OMS conseguiram ter 16% menos riscos de sintomas depressivos, além de 43% menos chances de ter depressão quando comparados aos que não faziam exercício nenhum.

Isso mostra que os benefícios que os exercícios trazem para a saúde mental são vistos até mesmo quando as pessoas fazem menos do que o recomendado pelas organizações. O que é parecido, observando a saúde cardiovascular e o risco de morte.

Nas recomendações globais sobre atividade física, a doença mental que predomina nas referências é a depressão. Um estudo anterior mostrou que o risco de depressão foi 25% menor nas pessoas que conseguiam fazer 2,5 horas de exercícios por semana e 18% menor em quem fazia metade desse tempo.

No estudo mais atual, fazer 100 minutos por semana, ou 20 minutos por dia em cinco dias da semana, já se mostra provável de ser suficiente para diminuir tanto os sintomas depressivos como a chance da doença. Ou seja, somente 20 minutos diários podem ser suficiente para combater a maior doença de saúde mental.

Saúde mental

LaborMesp

Como dito, a saúde mental tem uma importância gigantesca na vida das pessoas. Justamente por isso que quebrar esse tabu é de extrema importância. Então, quando celebridades falam a respeito disso, traz uma luz para o assunto e uma quebra de estigma sobre doenças mentais.

Exemplo disso é o príncipe William. O herdeiro do trono britânico apareceu em um curta-metragem ao lado de dois trabalhadores de emergência para discutir as dificuldades desse trabalho. O príncipe já trabalhou como socorrista quando serviu como piloto de Busca e Salvamento na Força Aérea Britânica. E depois disso, William também trabalhou como piloto de ambulância aérea.

O príncipe contou como algumas situações o assombram, principalmente as que eram com crianças.

“Então, para mim, foi a relação da minha vida pessoal com a família ou o incidente em que eu estava. Achei isso muito difícil. Houve várias vezes em que tive que me afastar porque estava me envolvendo e sentindo demais. Falar com outra pessoa depois do evento foi muito importante. Mas isso continua, não te deixa na hora, você apenas consegue lidar melhor”, disse ele.

Além dele, Kirsten Dunst contou em uma entrevista ao “The Sunday Times” a respeito da sua batalha contra depressão nos seus vinte e tantos anos. Kirsten falou sobre a necessidade de agradar as pessoas da indústria, que foi o que fez com que ela reprimisse muitas emoções. “Você não sabe que está reprimindo toda essa raiva, não foi uma coisa consciente”, disse ela.

Ela disse que isso a levou a um quadro de depressão profunda. E que ela teve que procurar tratamento em uma clínica de reabilitação. “Tudo o que eu vou dizer é que a medicação é uma grande coisa e pode realmente ajudá-lo a sair de alguma coisa. Eu estava com medo de tomar algo e então eu relutei por muito tempo. Eu recomendaria obter ajuda quando você precisa”, pontuou ela.
E no ano passado, Kendall Jenner fez uma série digital com a Vogue chamada “Open-Minded: Unpacking Anxiety”. Nela, Kendall compartilhou que sofre com ansiedade e hipocondria há anos. Ela lembrou ataques de pânico que a fizeram sentir que seu coração estava falhando e que ela ia morrer.

Fonte: Tecmundo, MSN

Imagens: LaborMesp, Tecmundo

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