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Seremos ciborgues algum dia? Inteligência artificial diz que sim

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A velocidade de avanço e crescimento da tecnologia está muito rápida. A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, adaptem-se às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Um dos exemplos mais recentes do poder da IA foi sua previsão do surgimento de ciborgues no futuro.

A IA fez essa previsão quando o artista digital chamado Fabio Comparelli pediu ao algoritmo que retratasse a evolução humana. Ao fim da cadeia evolutiva, ela previu o surgimento dos ciborgues, ou seja, homens-máquina.

Através dos comandos dados por Comparelli, a IA criou um vídeo em que ela apresenta a evolução humana segundo a teoria da evolução das espécies do naturalista Charles Darwin. No vídeo é possível ver desde o macaco até o Homo sapiens. E fazendo projeções para o futuro, a IA imaginou as fases pelas quais a espécie passa por uma metamorfose, que tem como resultado sua fusão com a tecnologia até se tornar um ciborgue.

Evolução para ciborgues

Segundo a evolução projetada pela inteligência artificial, o ser humano passa de seu estágio ciborgue para um estágio de robô e depois disso ele finalmente se transforma em uma máquina no estilo colmeia. Ou seja, transforma-se em uma inteligência que resulta da colaboração conjunta de indivíduos sem consciência própria.

Entretanto, o próprio artista disse que a máquina não fez nenhuma previsão a respeito do futuro. Ele criou esse vídeo usando uma ferramenta que usa aprendizado de máquina para produzir imagens com base em comandos de texto.

Como resultado, a IA sugeriu milhares de imagens que foram geradas por computador se baseando em cada descrição e então ele selecionou 900 para fazerem parte do vídeo final. “Deve-se entender que os resultados da IA são apenas um reflexo dos desejos de seu criador”, disse ele.

Próxima fase evolutiva

Nossa evolução tem se dado ao lado da tecnologia. Há anos cientistas e pesquisadores trabalham no desenvolvimento da ciência para facilitar nossa vida. A intenção sempre foi construir máquinas para tornar os processos do dia a dia menos complicados, e até pouco tempo era apenas isso. Mas a hipótese de transformar um humanos em ciborgues não é só cogitada como é quase uma realidade.

O documentário chamado “I am human” mostra um cenário de revelações impressionantes. Logo na cena inicial é possível ver uma pequena sala escura, onde Bill, um tetraplégico, olha fixamente para um braço simulado na tela do computador. Então dois cabos na forma de tentáculos se projetam de seu crânio e se conectam a um computador próximo. Eles enviam mensagens aos eletrodos implantados no braço e na mão do homem. E se esse experimento for bem sucedido, Bill conseguirá mexer seus membros novamente.

Usando essa tecnologia, Bill conseguirá algum dia mexer outras coisas usando seus sinais cerebrais, exatamente como telecinese. Essa tecnologia não fará Bill se parecer com os ciborgues que nos acostumamos a ver nos filmes de ficção científica. Mas é igualmente atraente e representa um fenômeno do mundo real.

O homem é um dos muitos pioneiros da primeira onda que começa essa revolução biotecnológica. Hoje em dia, mais de 200 mil pessoas no mundo têm tecnologia de chip digital implantada nos seus cérebros.

A maior parte dessas pessoas são pacientes com Parkinson que foram submetidos à cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS). Eles fizeram essa cirurgia esperando melhorar os sintomas da doença.

O DBS é uma das linhas de tratamento que existem há décadas e que abriu portas para novos ensaios em implantes cerebrais para tratar várias outras doenças, como por exemplo, obesidade, dependência, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão.

Tecnologia

Shutterstock

No documentário é mostrado o impacto que essa tecnologia tem nas pessoas, como por exemplo em Anne, uma artista plástica que luta contra o Parkinson. Também é mostrado o caso de Stephen, um aposentado cego que faz uma cirurgia de prótese retiniana. Assim como vários outros pacientes cegos, ele tem “visão biônica”, ou seja, ele só consegue ver o contorno e as bordas dos objetos.

Mas o progresso dessa tecnologia é ilimitado e está avançando de forma rápida. Em alguns anos esses pacientes já podem ter uma definição maior na visão e até mesmo visão infravermelha de mapeamento de calor.

Nos três casos vemos pessoas que não têm algumas funções básicas e arriscam seus cérebros para preservar a sua humanidade. Assim, as decisões que eles tomaram afetam não só a eles, mas a todos nós. Várias perguntas surgem a partir disso, como o que acontece quando alguém atualiza o corpo de outra pessoa? Quais aspectos da humanidade são modificados por conta disso? Quem vai decidir quem entrará e quem será deixado para trás nessa nova fase da evolução humana?

Essas são questões muito importantes a serem debatidas por cientistas, especialistas e investidores. No documentário “I am human” as preocupações sobre “brincar de Deus” são reconhecidas, e o otimismo sobre o futuro homem-máquina é colocado em questão junto com as histórias das pessoas reais que podem ser beneficiadas com essas descobertas científicas.

Fonte: History

Imagens: YouTube,Shutterstock

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